Capítulo 1

294 12 2
                                    

Ai eu não acredito nisso maldita hora que eu resolvi vir atrás do meu noivo, quer dizer ex noivo para o Estados Unidos eu toda preocupada achando que o babaca estava com o problemas e vim atrás dele para dar-lhe conforto, mas o único problema que ele estava era de não alcançar a camisinha ao lado da cama enquanto morria de tesão pela loira que estava de perna abertas pronta para receber o presente importado de natal.

Que ódio.

Ainda não consigo me conformar que estou no Aeroporto de Pitt-Greenville na Carolina do Norte eu no dia 24 de dezembro onde deveria estar com a minha familia e meu noivo.

Argh!

Ele me paga, isso não vai ficar assim, como ele teve coragem de me trair e ainda por cima fingir que alguém da família dele estava doente. Babaca!

Meu noivo Ricardo possuía um apartamento em Connecticut pois sua família era praticamente toda daqui então ele gostava de possuir esse apê e a pouco tempo ele me dera a chave para eu vir quando quiser.

Nós namorávamos a nove anos, anos suficiente para duas pessoas poder casar, mas não com um noivo como Ricardo, ele vivia falando que eu deveria me estabilizar na vida proficionalmente primeiro e eu claro achava isso um máximo achava que meu noivo estava proucupado com a minha carreira, mero engano ele estava aproveitando cada minuto a sua vida de "solteiro" e não queria se prender a alguém, palavras dele. O filho de uma mãe teve coragem de me falar tudo isso quando eu o encontrei com a loira. Pois é também tive vontade de arremeçar uma pá na cabeça dele, porém mantive minha classe e virei as costas e fui em sentido ao elevador o safado ainda veio a trás de mim, pedindo para que parece de fazer charme. Ele deve se drogar de vez em quando só pode e a droga está terminando de destruir os neoroneos dele.

Cheguei a calçada coberta pela neve e olhei para todos os lados, as ruas estavam enfeitadas para o natal as casas coloridos com as luzinhas brilhante dava alegria aos lares que comemorava o nascimento de Jesus.

Fiquei um tempo esperando para ver se passava um taxi e eu esticava minha mão e como nos filmes ele paravam e eu só dizia Aeroporto de Pitt-Greenville e ele ia de pressa ao som de uma música deprimente e eu encostasse na janela e chorava pelo meu relacionamento destruído, mas isso não aconteceu e eu fiquei esperando com todas as minha roupas de frio que eu tinha no guarda roupa porque estava frio pra caralho.

O porteiro do prédio se sensibilizou pela minha deprimente espera pelo taxi e ligou para um, fiquei imensamente grata ao porteiro e o agradeci desejando feliz natal com o meu inglês perfeito.

O taxi não demorou a chegar o que eu agradeci internamente. O apartamento não fica muito longe do aeroporto e em 20 minutos chegamos, pago o taxista simpático e desso do taxi. Entro no aeroporto e vou comprar minha passagem a atendente me explica que o próximo vôo será daqui a duas horas, como é primeira classe ela me conduz a uma sala confortável, sento- me e aguardo.

Uma hora e meia depois ouço uma voz me dizendo que os vôo serão cancelados por causa de uma forte tempestade.

Droga! Droga! Droga! Mil vez droga.

Eu só posso ter contado piadas sem graça para cruz na época de final de ano. Isso não esta acontecendo, não mesmo. Eu não posso passar o natal em um aeroporto nos Estados Unidos.

A minha vontade e chorar e fazer pirraça igual uma adolescente quando os pais não a deixam ir a festa onde estará todos os amigos dela e o garoto que ela ta afim.

Ah esqueci de me apresentar estava tão envolvida nos meu problemas que eu esqueci a parta mais importante, sou Lorena Melo, tenho 27 anos e sou formada em jornalismo, venho de uma família rica, que é dona dos maiores escritórios de contabilidade do Brasil, mas eu preferi não exercer essa profissão.

Depois de um tempo vou em direção a uma mulher que está sentada atrás de um computador fingindo trabalhar e chamo-a impaciente.

- Como posso ajudá- lá senhora. - ela diz com uma falsa educação.

- Eu preciso que esse vôo saia ainda hoje, eu preciso chegar ao Brasil e essa droga de tempestade não pode me impedir. - digo com meu inglês perfeito.

A mulher olha- me como seu eu fosse maluca, o que nessa altura do campeonato provavelmente sou.

- Senhora não há nada que possamos fazer até a tempestade passar, sinto muito. - Ela diz tentando demonstrar toda sua falsa educação.

- Sente coisa nenhuma não vem fingir que está se importando que eu sei muito bem que não, ninguém se importa com alguma coisa quando se estar trabalhando na noite de natal. - digo tentando manter a calma, mas é quase impossível.

- Senhora calma, peço que sente e aguarde. - nunca mande- me ficar calma.

- Eu estou calma não queira me ver nervosa então não manda eu ficar calma. - viro- me para ir em direção as cadeiras aconchegantes.

Sento na cadeira e olha ao meu redor ha uma lanchonete e uma lojinha com um monte de Mulamba provavelmente para turistas a sala tem bastante pessoas, algumas estão tão impacientes como eu e outras estão calmas, algumas dormem e outras mexem no computador.

Dou um longo suspiro e jogo minha cabeça pra trás.

Onde eu fui me meter. - Penso.

Escuto o toque do meu celular e pego para ver quem está me ligando, se for Ricardo Eu juro que invento uma praga e rogo-o, vejo que não é o inseto e sim minha mãe.

- Alô.- digo com a minha voz derrotada.

- Oi querida, aconteceu alguma coisa? - ela pergunta com sua voz preocupada. - Ah mamãe aconteceu tudo, e ainda por cima meu vôo para o Brasil vai atrasar e provavelmente não passarei o natal com vocês. - digo quase chorando, eu disse quase.

- Ah querida não chore ficará tudo bem, eu ligarei pra Você na virada tente arrumar algo que possa ajuda-la a passar o natal.

- Ah claro mãe, irei a lojinha e comprarei um bolinho artificial e um pudim no potinho e vou colocar ao lado da minha cadeira perto do velhinho que está tentando obter sucesso com o resgate da sua meleca. - olho paro o lado e observo o velinho analisando o dedo para ver se encontra a sua meleca. - e claro comprarei um presépio e colocarei ao meu lado.

Ouço minha rir, pelo menos alguém está se divertindo com esse desastre. Suspiro quando percebo que ela se recuperou da crise de risos.

- Não se preocupe querida no final tudo dá certo.

-  Se formos seguir pelo o filme que a senhora tanta gosta Vai que da certo, eu ainda saio daqui com um noivo. - dou outro suspiro, que a em algumas horas se tornou meu hábito. -  Tudo bem mamãe, vá terminar sua ceia. - digo jogando minha cabeça pra trás e fechando meus olhos.

- Um beijo querida, eu te amo. - ela diz com sua voz verdadeiramente gentil.

- Também te amo mamãe. - desligo o telefone quase chorando, eu disse quase.

Ah ideia da minha ceia era verdade comprei um monte de coisas inclusive o presépio. Como um pedaço do meu bolo artificial e não é tão ruim, comprei um musse de limão com o biscoito um pouco duro, mas nada que me impeça de comer.

- Posso me sentar? - vejo um par de sapatênis preto e contínuo o caminho observo o seu corpo, o que não tem muito pra ver já que ele estar coberto por grosso casaco propício para o inverno dos Estados Unidos, e vou em direção ao seu rosto e perdi o fôlego. O cara é Lindo.

Desastre PerfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora