A poesia sempre fez parte do que sou e do que me tornei. Ela foi cura, alívio e afago. Foi força para impulsionar e rede para apanhar, foi o que me manteve de pé enquanto meu interior desmoronava e retornava ao pó antes do previsto. Rabiscos do Pass...
Estou aqui no chão do meu quarto, largado com todos esses sentimentos confusos, repleto de fragmentos seus, de vestígios da noite passada nos meus móveis e de frases soltas da nossa última discussão. Estou reorganizando a rota, revendo as possibilidades, pegando atalhos que levem a um caminho menos doloroso. Estou tentando fugir de você e mesmo assim te encontro em cada cômodo meu. Estou planejando táticas para lidar com sua intensidade repentina. E tentando adentrar em um percurso mais sólido do que a curva do teu ombro, tentando em vão, não me afogar no teu abraço, nem me perder entre os teus dedos.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
E ainda sim, fracasso e me entrego. Me entrego a ti, aos teus desejos e anseios. E peço ao universo com toda a clareza que não seja mais um erro. Que apenas por uma vez, uma única e mera vez, seja real.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.