PVO Andrés

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Acordei atrasado hoje, não tive tempo nem de tomar café, e muito menos conversar com Maria Beatriz, minha filha de 14 anos, é eu fui pai com 16 anos, mas sempre tive o apoio da minha família e consegui criar continuar os estudos, principalmente depois de minha namorada me largar com uma criança de um ano no colo com a desculpa que essa não era a vida que ela tinha sonhado.

Minha filha é tudo pra mim, nunca deixei nada faltar a ela, a não ser uma mãe, Maria Beatriz nunca se acertou com mulher alguma que eu apresentei a ela então depois de um tempo desisti, e ela virou a mulher da minha vida, meu tempo é dedicado inteiramente a ela, mais nós não estamos nos dando tão bem assim ultimamente, ela esta apaixonada pelo melhor amigo, e eu já falei que ela não vai namorar antes dos 16 anos, fato que gera discussões como essa que estamos tendo agora por telefone enquanto me dirijo ao elevador.

Mª Beatriz: Mais pai, todas as meninas vão ao parque nessa tarde, me deixa ir—Beatriz tem tudo o que precisa mais não tudo o que quer. Corri até o elevador que estava se fechando.

-- Não Maria Beatriz! Já falei que não, e não vou voltar a trás— respondi estressado já, ela vinha a dias me atazanando com esse assunto.

Mª Beatriz: Poxa pai, todas as meninas da sala vão e ....

—Não me interessa você não é como as outras meninas, você é minha filha e eu já disse que não e o assunto esta encerrado—desliguei a ligação e guardei o aparelho no bouço, soltei um suspiro—Adolescentes nos levam a loucura.

 Olhei pra frente e vi a mulher mais linda que já tinha visto na minha frente, me apresentei e ela tinha uma voz doce, e aquela pintinha no queixo, os lábios que vontade me deu de senti-los naquele momento. Mais fui salvo pelo gongo na hora que o elevador chegou ao meu andar, eu tinha uma politica de não me envolver nem com clientes e nem com funcionarias, fiquei feliz quando ela disse ao meu pai que era solteira, não sei por que mais foi bom ouvir aquilo, durante a reunião a analisei bem e ela extremamente profissional, então decidi que não poderia me envolver com ela, senão ela iria ficar pegajosa e teria que demiti-la e isso não iria ser nada bom.

Depois de apresentar ela a equipe e indicar a sua mesa e oque ela deveria fazer, segui para a minha sala, analisei uns papeis, entrei em contato com alguns clientes, depois almocei no restaurante da esquina onde estava almoçando Allegra e ninguém menos do que minha irmã de acompanhante, meu amigo Francisco olhou e sorriu para a minha irmã, ele acha que eu não sei que eles estão saindo, estou esperando ele vir me contar, mais que ele esteja ciente que se quebrar a minha bonequinha ele é um homem morto. Após o almoço segui para uma reunião que teria e que ocuparia a minha tarde toda.

Eu estava no inicio da reunião quando recebi a ligação do motorista da Mª Beatriz, dizendo que ela tinha fugido dele e sumido do colégio. Se eu não conhecesse o potencial do motorista de quem eu confiei à segurança da minha pestinha, eu com certeza teria colocado ele na rua, mais a minha pestinha quando que também é fogo. Pedi licença e sai da sala um minuto, liguei para ela, mais o celular só dava fora de área, sem saída tive que ligar para Nina, ela falou que estava ocupada mais daria um jeito logo, que era para eu ficar tranquilo e voltar para a reunião.

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