Como brincar com fogo - pjm + jjk

Como aprender a viver

Deem amor ela é meu xodozinho.

Peço que comentem e deem favorito, agradeceria demais, e ajudaria muito a dar animo de escrever.

Boa leitura!

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— Jungkook-ah vamos — me entregou a bolsa, caminhando na minha frente.

Apenas joguei a mochila nos ombros e o segui tímido, era noite e meu corpo estava todo suado, a blusa de frio não colaborava, sentia um porco com minhas roupas grudando no meu corpo.

— Hyung aonde vamos? — o ruivo apenas me esperou para que pudéssemos caminhas lado a lado, me encarando descaradamente.

— Você não quer saber o que eu faço? — ele perguntou se referindo a sua habilidade, sorrindo de ladinho, e seu sorriso aumentou mais ainda quando meus olhos se arregalaram surpresos.

— Você vai me mostrar? — ele nada respondeu apenas entrelaçou nossos dedos e começou a correr pela rua.

Corríamos feito loucos sorridentes, não sabia para aonde íamos, apenas deixava o mais velho me guiar, passávamos no meio das ruas sem carros, nas calçadas sem pedestres rindo do vento.

Minhas pernas doíam, mas eu já não me importava, sentir o vendo batendo no meu rosto aliviando vagamente o calor que sentia, ouvir a risada do hyung era revigorante, e consequentemente eu ria mesmo não sabendo da graça.

Me perguntava como pude viver sem ouvir aquele som, como consegui sorrir sem sentir aquelas mãos quentes segurando a minha com força, como pude considerar coisas banais lindas sem antes ver aqueles fios alaranjados balançarem ao vento.

A iluminação laranja dos postes parecia combinar completamente com o corpo do ruivo, a luz refletia na camada de suor na pele do mesmo, descartava os músculos contraídos, iluminando os desenhos negros que cobriam sua pele clara.

Os passos foram cessando e eu pude reparar onde estávamos, em uma espécie de parque aonde possuía diversos brinquedos infantis, mas não parecia ser usado, muito menos novo.

O lugar tinha várias casas, estas sendo simples, provavelmente um bairro de classe baixa, via algumas pessoas nas janelas, apenas curiosas, olhando a movimentação na rua.

Me passou pela cabeça que aquele seria um dos bairros onde ficavam os cambiantes, inconscientemente apertei forte a mão do ruivo.

— Posso tirar fotos? — perguntei tímido recebendo um assento de confirmação.

Soltei sua mãe tirando com certa pressa a câmera da mochila fotografando os brinquedos abandonados iluminados apenas com um poste e a luz da lua.

Aquela atmosfera melancólica de abandono me fascinava, se eu registrasse tudo aquilo, fizesse como uma exposição, de como aquelas pessoas viviam, talvez a sociedade se solidarizasse e apoiasse a causa.

— Quando vai me mostrar o que faz? — murmurei com os olhos fixos nas diversas fotos que registrei, analisava cada uma, tenho certeza que aquilo daria certo.

— Quer mesmo ver? — ele me perguntou calmo, apenas assenti eufórico vendo seu sorriso crescer — Então aqui não é o lugar ideal, temos que nos afastar mais.

— Mais? — choraminguei apreciando os olhinhos do hyung formarem dois risquinhos.

— Sim, seu preguiçoso — riu pendurando a câmera no meu pescoço, entrelaçando nossos dedos novamente, e voltando a me puxar de novo, dessa vez para uma área não tão movimentada, senti meus pés pisarem em grama, estávamos subindo uma espécie de morro. Na verdade, Jimin estava subindo já que ele praticamente me arrastava.