Capitulo Dois

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- Então!? Cadê as bebidas dessa casa? - Katherine fala andando até nós.

- Pensei que vocês fossem mais receptivos com os convidados. - Kai diz, cruzando os braços.

- Vocês não são convidados, idiota - o encaro e cruzo meus braços também.

Em menos de um segundo, meu pai avança até Katherine e a escora na parede, levantando a mesma pelo pescoço.

- Por que vocês estão aqui e o que a faz pensar que não vou arrancar sua cabeça nesse momento? - meu pai encara Katherine com um olhar de poucos amigos.

- S-se v-você m-me pôr no c-chão...
Ele à solta, mas fica em sua frente

- Olha Klaus, viemos com informações bem interessantes para vocês, e, em troca delas, só pedimos uma coisa.

- Ta bem, e o que seria?

- Nossa liberdade, ora!

- Nem em outra vida! - Bonnie levanta -se do sofá.

- Qual é BonBon, ainda guarda mágoa de mim? Faz tanto tempo... Bom saber que marquei você - Kai sorri ironicamente.

- Você matou nossa mãe, nossa convenção, sua família e, fala sério, queria nos matar quando ainda éramos crianças! - vociferou Josie.

- Façamos o seguinte: - comecei a falar - A "dupla maravilha" - digo entre aspas - fala o que sabe e caso seja útil, podemos negociar a liberdade deles, caso não, bom, andei praticando umas práticas de tortura bem interessantes.

- Você se torna cada vez mais atraente... - Kai encara-me, fazendo-me revirar os olhos.

- Não, Kara! Ele é um sociopata e ela é uma vadia manipuladora que faria de tudo para vingar -se de nós! - Elena aponta para ambos.

A ignoro.

- Concordo com a Kara, - minha mãe olha pra mim e continua sua fala, ignorando Elena também - somos a maioria, eles não vão tentar nada.

- Estão esperando um microfone ou vão falar logo? - ponho as mãos na cintura e arqueio uma sobrancelha.

- Tá bom, esquentadinha. Suponho que tenham algumas perguntas, certo? - indaga a vadia.

- Sim. - Damon a responde, com o fogo da raiva em seus olhos.

- Então as façam.

- Isso tá fácil demais. - tia Beks questiona -se em voz alta.

- Como você saiu do mundo prisão? - Lizzie aponta para Kai.

- É uma história longa e bastante entediante - massageia suas têmporas - mas, pra resumir, todo feitiço tem uma brecha.

- O que vocês querem, de verdade? - pergunta Enzo. Tinha me esquecido que ele estava aqui.

- Só nossa liberdade. Passei décadas o suficiente no mundo prisão pra aprender minha lição, e, pelo que Katherine me contou, ela está fugindo do Klaus a mais de 500 anos, e ele nem está caçando ela.

- Quando vocês se conheceram? - tio Elijah questiona.

- Faz um tempo, não muito, mas um tempo. Encontrei o Kai quando saiu do mundo prisão, bebemos, transamos e viajamos muito, mas sempre com um certo receio, ele de voltar pro mundo prisão, eu de ser morta. Então, em uma de nossas viagens, ouvimos boatos de que todas as bruxas ao redor do mundo estavam tramando algo grande contra você e sua família, principalmente com sua sobrinha. - Todos direcionam seus olhares para mim.

- Por que? - agora foi a minha vez de perguntar.

- As bruxas sempre quiseram o fim dos vampiros - Kai começa a explicar, com os braços para trás - e, nada melhor que matar quem deu início a espécie, já que acabaria com a linhagem inteira. Mas o interesse deles pela Kara já é por outro motivo. Kara é única. Ela nasceu com sangue de vampiro no organismo, e é a última descendente da bruxa original, tornando-se mais poderosa que qualquer bruxa existente.

- Eu sei quem sou, Kai. Não precisa narrar minha biografia. - reviro os olhos e ponho a mão na testa.

- Calma loirinha. Existe uma profecia que diz que Kara trará destruição para as bruxas. Ela é portadora de um poder enorme e a última da linhagem dos crescentes. Acho que isso já explica muita coisa.

Elena olha para Caroline, e arqueia uma sobrancelha.

- Se você não entendeu Elena, eu posso desenhar pra você. - Kai olha para Elena e acabo dando uma risadinha.

- Vai se fuder, Kai.

- Ô coisa sem sal, cala a boca. - Katherine fala - Então, demos o que vocês pediram.

- Agradecemos. - respondo.

- Como ficamos?

- Mortos. - Damon corre até Kai, mas o paro com magia antes que encoste no mesmo.

- Enlouqueceu Kara? - Bonnie olha irritada pra mim.

- Eu falei que iríamos negociar a liberdade deles. Eles cumpriram a parte deles, faremos a nossa.

- VOCÊ NEGOCIOU, EU NÃO CONCORDEI COM PORRA NENHUMA! - Damon fala irritado ainda paralisado - NÃO VOU MATAR ESSE IMBECIL - Kai acena para o Damon e dá um sorriso, enquanto

O solto e ele vai até Elena, que segura em sua mão.

- Então, como vai ser?

- Não confio em nenhum dos dois, principalmente na Katerina - começa meu pai - mas, a informação foi útil. Não irei matá-los, mas vocês não vão embora daqui.

- Acho que não entendi, pai.

- Simples: querem viver, que vivam, mas na nossa cidade, sobre minhas regras.

- COMO É? - Katerina para de beber - Te trago informações sobre uma enorme conspiração contra a sua família, te peço liberdade, e você me concede outro tipo de prisão?

- Você fez uma coisa boa dentre mil ruins, e só veio nos avisar porque, caso EU morra, você morre comigo, amor. Katerina Petrova faz o melhor para Katerina Petrova, isso nunca vai mudar.

Katherine queria matar todos ali, apenas com o olhar. Percebi isso antes de direcionar minha visão à um certo sociopata que, acabara de se sentar no sofá, que eu nem percebi que estava vazio. Enquanto seus olhos examinavam minha casa, os meus o analisavam. Apesar de não o conhecer pessoalmente, sabia sobre tudo que ele já tinha aprontado com as pessoas que me rodeiam. Mesmo tão "podre" por dentro, era extremamente atraente por fora. Possuía um corpo que eu tinha certeza que havia sido esculpido por algum artista. Um sorriso que causava um arrepio de medo em algumas pessoas, mas em mim causava um efeito diferente.

- Esses são os termos - nem havia percebido que tio Elijah ficara à frente da "negociação"- se sente algum zelo por sua vida, aceite-os. É mais do que vocês merecem.

- Tudo bem, Elijah. Eu aceito, não temos muita escolha. E você, Kai?

- Tô com você, Kat. - e se levanta.

- Qualquer coisa, não me procure. - Katherine da as costas e sai andando.

Antes de ir embora, Kai vem até mim e sussurra em meu ouvido.

- Vou sonhar com você, olhos azuis.

- Aproveita que é só nos seus sonhos que você vai me ver, gatinho. - sussurro de volta e o mesmo se afasta, sorri e vai atrás de Katherine.

- Devemos aproveitar que eles saíram para matá-los. - Elena fala.

- Deixa de ser medrosa, sua idiota. Já tá grande o suficiente para saber se defender sozinha.

- Kara! - tia Beks me repreende.

- É a verdade tia Rebeca! NINGUÉM aguenta uma pessoa que banca a vítima a todo momento. Se não se importam, vou subir para meu quarto.

- Vamos com você, Kara. - Lizzie olha pata a irmã, que concorda.

Após chegarmos ao meu quarto, as meninas me contaram que Katherine e Kai só podiam ficar em Nova Orleans enquanto seguiam nossas regras, e no primeiro vacilo, morrem. Trouxemos uma garrafa de Whisky para o meu quarto, e bebemos, enquanto os demais estavam lá embaixo. depois de algum tempo, adormecemos.

NOTAS DA AUTORA:

Desculpem pelo capítulo grande, kkkkk.
mas, e aí: continuo?

Always and Forever- The First Love.Onde histórias criam vida. Descubra agora