O Maluco do Século XXI

Revolução é o caminho dos mais fortes

Revolução é o caminho dos mais fortes

                    Neste planeta onde nós habitamos, as vezes somos governados por líderes sem princípios de liderança, que normalmente acabam por direcionar as pessoas a destinos miseráveis. Com a certeza que todos nós, já tivemos fantasias ou desejos de ter alguém que venha salvar as pessoas das garras de maus feitores ou de situações em que há perigo. A espécie humana há longos séculos que ânsia pela aparição de guerreiros ou heróis para libertar os indivíduos da política de certos governantes. Esse desejo irreversível se manifesta principalmente através dos filmes e desenhos animados com protagonismo de super-heróis.

                  A História catalogou vários heróis deferentes dos filmes de Hollywood, que nos habituamos a ver nos diferentes tipos de telas ou ecrãs. Estes heróis ou revolucionários pisaram à superfície deste planeta, apesar que alguns renegam os seus feitos no globo terrestre. Jesus Cristo, Maomé, Martin Luther King, Abraham Lincoln, Sansão, Fidel Castro, Jorge Washington, Amílcar Cabral, Samora Machel, Nelson Mandela, Negro Zumbi, Agostinho Neto, Jonas Savimbi, Che Guevara, etc. Todos eles têm algo em comum, eles tendem sempre sacrificar-se pelas outras pessoas. Eles são capazes de defender os fracos, e a maioria deles são capazes de morrer por uma causa justa.

                          Muitos indivíduos criticam a revolução, sem saber por que a revolução acontece? A revolução é uma sequência de acontecimentos que surge com a necessidade de mudar qualquer sistema social que não agrada determinados indivíduos. A revolução sempre existiu e sempre existirá. A revolução é uma inevitabilidade humana, porque o homem está susceptível a revoltar-se sobre qualquer situação que não vai de acordo com a lógica e a justiça. Independentemente do  ponto de vista das que tendem revoltar-se.

                         “Todos nós, possuímos um espírito heroico revolucionário albergado em nossas capacidades mentais, que foi adormecido pelo efeito do sonífero fabricado pelas nossas fobias e covardias.” Alguns revolucionários podem ser heróis, e outros não. E alguns heróis podem ser revolucionário e outros não. Mas também pode existir heróis revolucionários. Se está frase, confundiu-lhe os neurônios, eu posso esclarecer. Há heróis que não se revoltam com a realidade impregnada por uma determinada sujeição. Porém, há revolucionário que não salvam e nem libertam os sicranos de uma situação, e simplesmente revoltam-se indignamente. Os bombeiros são heróis e salvam vidas, mas não são revolucionários. Ativistas sociais podem ser revolucionários, mas nem todos salvam vidas.

                     Portanto, qual é a causa que faz você privar-se da verdade e esquecer que as pessoas devem ser tratadas com justiça. Os heróis e revolucionários eu, você e nós, por quê não juntemos forças por uma causa justa, para liberar os indivíduos de uma sujeição social. Medo? Covardia? Explica-te ou vais deixar uma incógnita diante desta situação.

                    Quando os heróis revolucionários se manifestam, os sicranos tendem ter medo e opor-se as suas ideologias. Os heróis revolucionários na maior parte das vezes, são conotados como tresloucados, prova disso são os Rappers lusófonos: Gabriel Pensador, Valete, Azagaia, MCK, Brigadeiro 10 pacotes, Luate Beirão, Prodígio, Kid MC, etc. Todos eles são pessoas capazes de mostrar a luz, para quem esta no fundo do poço.

                    O grande problema dos sicranos em renegarem, ou não acreditarem nos heróis revolucionários, são as vendas perpétuas sobre os seus olhos, vendados pelos governantes salafrários e pela ignorância individual. As leis nem sempre são justa, e a prova disto são as palavras de  Yoâne Sánchez, uma ativista cubana do tempo em que Fidel Castro ainda governava. No seu livro "Viver nos tempos de Fidel Castro" ela escreveu um texto da seguinte maneira: "Apesar de tudo, a tinta da vida e com o papel da realidade, você aprenderá que as leis são variáveis e elásticas quando convém aquém o escreve...”

                            Yoâne Sánchez tem muita razão em escrever está frase, porque na realidade as leis às vezes podem ser feita para proteger algumas entidades ou para prejudicar outras, ou até serem substituídas por conveniência de outros. Antes de criticar a luta de um herói revolucionário, primeiro ouve e análise as suas ideologias e depois renegue participar de sua luta se não for justa. A revolução acontece em todos os aspetos da vida humana, não acontece simplesmente na política, também acontece na ciência e outras áreas. Um dos grandes exemplos, foi o físico Galileu com a sua hipótese: quando afirma que à terra girava em torno do Sol.

                           Normalmente as pessoas vejam a revolução apenas como o ato de rebelar-se ou usar a violência. Mas nem sempre foi deste jeito. A revolução a partir das ideias de Galileu foram pacíficas, mas quase custou a sua vida. A revolução só chega ao estágio de violência física, quando as pessoas querem continuar ocultadas da verdade, e tendem adaptar-se demasiado a realidades que elas não merecem, que foram impostas pelos políticos e por elas esquecerem que todos os seres humanos são dignos de direito absoluto.
                  

Os grandes erros dos revolucionários       

                     Já dei muitos elogios aos revolucionários, agora é vez de critica-los pelos erros que eles têm cometidos quando tendem mudar uma situação que abrange a coletividade. Há um provérbio conhecido que tem várias versões em todo mundo, este provérbio diz: "Nunca deixes ninguém ficar muito tempo num cargo. Mesmo que esta pessoa esteja fazendo os trabalhos de forma correta”.

                            A ação desta frase manifesta-se na sociedade de várias formas. Portanto, depois de um revolucionário ter sucesso na sua luta, nem sempre devemos deixar eles governarem por muito tempo. Se isto acontecer, poderá acontecer o mesmo que aconteceu em África, Cuba, Coreia do Norte; Como também em outros países.

                            Normalmente quando deixamos esses indivíduos governarem durante muito tempo, o poder deixa-os descontrolados, pelo facto deles após libertarem os indivíduos de uma sujeição social. Eles se sentem como legítimos de poderes absolutos. Por está razão, Nelson Mandela recusou candidatar-se novamente para a presidência da África do Sul. Mandela sabia perfeitamente que o poder pode descontrolar qualquer ser humano a qualquer momento, e ele não estava isento disto.

                                Os mesmos heróis revolucionários, eles tendem agir como legítimos de poder absoluto, quando se sentem como deuses diante do povo, por terem realizados feitos aplaudidos pelo povo durante algum tempo. Em África, são muitos países que foram vítimas dos heróis revolucionários, temos como exemplos: Angola (José Eduardo dos Santos), Zimbabwe(Robert Mugabe), Líbia (Muammar Khadafi) e muitos outros países africanos. Na América do Sul: Venezuela (Nicolas Maduro), Cuba (Fidel Castro). Na Ásia: Coreia do Norte (o pai de Kim Jung Un.), isto acontece em várias partes do mundo, não só em países supracitados.

                        Não podemos deixar isto acontecer novamente. Porque isto foi uma lição de moral para Humanidade, para termos atenção ou cuidado com a liderança prologada dos revolucionários, ou qualquer outra pessoa.

                      O outro grande erro dos revolucionários. É quando as suas ideologias não são aceite pela população. Quando isto acontece, porventura eles tendem ir para a violência ou procurar soluções ao inimigo de seu inimigo. Estes atos nem sempre geram bons resultados para os inocentes. Vários impérios na antiguidade tomaram estas decisões e acabaram em ruínas.

                      O grande Nacionalista Jonas Savimbi, apesar das suas ideias para libertar Angola das garras do MPLA, serem ideias legítimas com perfeitas iniciativas. O seu erro foi pedir auxílios aos sul-africanos na época do sistema político do Apartheid. Desta forma, Jonas Savimbi foi encarado pela população como vilão da história, mesmo sendo herói diante dos seus oponentes.