A Sessão

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Notas iniciais:

Ei, meninas, aqui estou eu com o último capítulo!!! Amei escrever essa Short, escrevi com muito carinho. E me diverti bastante, foi uma experiência boa e nova escrever sobre eles, amei!!!

Aproveitem e boa leitura!!!

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P.O.V Do Jimin

Estar vendado era uma sensação estranha e um tanto aterrorizante, eu não sabia o que podia acontecer e nem tinha como prever. Apenas podia ouvir o som de sua respiração lenta e controlada, conseguia ouvir seus movimentos também. Escutei um estalo, algo metálico se abrindo, só podia ser a tal maleta contendo os objetos de tortura... O jogo havia começado.

Silêncio... Por quê diabos ele estava tão calado? Meu nervosimo aumentou e minha pulsação disparou, eu me sentia como um animalzinho acuado e encurralado, prestes a ser abatido. O moreno gato e misterioso era o caçador e eu, a pobre presa que seria devorada... 

Mas o quê? Que raios de pensamentos eu estava tendo?

Quando você se sente em perigo e intimidado, um monte de merda se passa por sua cabeça. Na real, o medo é o seu pior inimigo.

Sobressaltei quando ouvi um barulho alto soar, a madeira estalando. Como uma batida forte na palma da mão... O que era aquilo? Uma palmatória?

- O que é... AAAAAAAAAIIIIII! - Gritei quando fui atingido de cheio na bunda, a dor e o ardor se alastrando por minha nádega direita.

- Não te dei permisão para falar, mas já que quer tanto falar, você vai contar cada palmada, entendeu? E se gritar, aumentarei o seu castigo, servo! - Aquilo não era maldade?

Antes que eu pudesse raciocinar, o estalo e a dor me atingiu de novo, a mesma nádega foi acertada e caramba... Aquilo doía muito. Gritei e fui golpeado de novo, de novo e de novo.

- UM! - Urrei e estremeci.

Por quê eu tinha que ser tão frouxo e sensível? 

- DOIS! - Eu parecia uma garotinha gritando, o filho da mãe estava me batendo pra valer.

- TRÊS! - Maldito, maldito, maldito.

Comecei a suar, meu cabelo estava grudando na testa.

- QUATRO! - Ardeu como o inferno.

Taehyung já estava na minha lista negra. A culpa era toda dele.

- CINCO! - Minhas nádegas estavam latejando.

Eu esperneva e me debatia, tentando em vão me soltar das amarras.

- SEIS! - Desejei desmaiar, já começava a ver estrelas.

Aquele filho da mãe gostoso não tinha piedade? Pobre de mim.

- SETE! - Ele ia acabar arrancando meu couro.

Se eu pudesse me soltar, ele ia ver só...

- OITO! - Que dor desgraçada.

Se aquilo não era espancamento, era o quê? Eu parecia uma criancinha birrenta apanhando na bunda...

- NOVE! - Uhhh, latejou até o meu... Deixa quieto.

Suor escorria por minha pele... Eu já estava arfando.

- DEZ! - Berrei. - AI, PORRA! - O latejamento se espalhou e tudo parou, eu gemia e ofegava, amarrado e sem poder ver nada, eu ouvia o som da sua respiração, sabia que ele estava perto de mim, perto até demais.

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