capítulo 2

40 3 2
                                    

Mike Brosnan

Acordo com o a luz do sol clareado meu quarto. Me sinto péssimo, é como se um caminhão tivesse me atropelado enquanto dormia, meus músculos doem minha cabeça lateja, tenho flashes da noite passada.

Lembro-me que bebi muito, das garotas e da música, lembro do homem... Ele trabalhava para mim, mas o que aconteceu ontem?

Tento me lembrar mas só consigo ver o corpo da menina sangrando nós meus braços. Olho para minhas roupas e eu ainda estou sujo com o sangue dela. MERDA! MERDA! MERDA!

Procuro meu telefone e ligo para o Muzy. Chama, chama e ele não atende, ligo de novo e depois de vários toques ele finalmente atende.

_ alô, Mike?

_ Muzy o que aconteceu ontem? Onde você estava?

_ei cara, relaxa, o que tá pegando? Eu não te vi ir embora da festa ontem.

_ eu vi uma coisa ontem, acontece uma coisa muito ruim. Você precisa vir pra cá agora!

_ tá legal, você tá me assustando... Vou dispensar as garotas, chego aí em 10 minutos, tá legal?

Desligo e vou para o chuveiro, preciso me livrar dessas roupas e tomar banho.

Quando saio do chuveiro Muzy já chegou e está sentado vendo TV

_ o que queria conversar? _ pergunta ainda olhando para a televisão.

_ uma garotinha morreu no beco ontem?

_ é, tá todo mundo comentando, por isso já mandei o papo de que não foi um dos meus. Ou foi um dos seus?

_ não, mas eu sei quem fez isso. Eu estava lá.

Muzy larga o controle da televisão de forma brusca e me encara com os lábios serrados.

_ que merda está dizendo? Você fez aquilo, Mike?

_ NÃO. _ respondo na defensiva. _ eu estava na boate e vi o Rato, mas não consigo me lembrar de nada direito, não consigo ter certeza, são apenas flashes.

_ quem? _ pergunta se levantando do sofá

_ Rato. Ele trabalhava pra mim. Eu lembro de ouvir o tiro, vi ele, e depois a menina.

_ droga cara, e agora? Alguém te viu lá?

Penso um pouco, não sei se eu realmente vi ela ou deveria dizer a Muzi sem ter certeza, afinal, eu tava bêbado.

_ Aisha me viu. Mas não tenho certeza, eu acho que vi ela e sai correndo, ou iam pensar que eu tinha matado a menina.

Ele me olha com sua expressão de ódio, com as sobrancelhas franzidas e os lábios comprimidos. Eu sei o que está passando pela sua cabeça.

_ não vamos fazer isso. Não vamos mata-la _ digo antes que ele possa dar a ideia

_ cara ela vai te entregar, se é que já não fez isso! Você já tem crimes de mais nas costas, não pode ser acusado demais isso.

_ você não está entendendo, e se ela já contou? Vamos matar ela e aí a polícia vai ter certeza de que fui eu!

Ele põem as mãos na cabeça enquanto anda em círculos pela sala.

_ cara, eu tô contigo, a gente vai dar um jeito de provar que não foi você, mas primeiro vamos achar o Rato e acabar com ele ou fazer ele confessar.

_ é difícil de ele confessar, mas vou acabar com ele.

_ Mano, como você foi parar na boate ontem? A gente tava na festa curtindo e aí você sumiu.

Não Deixe De Gritar Meu NomeOnde histórias criam vida. Descubra agora