E cada vez que eu olho nos teus olhos
Te espelho com desejo, eu te beijo e me vejo decretando o fim
Tão simples como o fogo, eu tão novo não sabia, só queria
E de novo, era um novo início pra mim
- Poesia Acústica #2: Sobre Nós / Delacruz
Obs: Não a...
Quanto sangue vamos derramar até finalmente alcançar a paz? "
-7 Minutoz
GF
Vida de bandido não é fácil, ter uma mãe doente também não facilita nada, foda, as coisas pareciam querer sair do meu controle, isso não me deixa confortável. E ainda tem emocionado fingindo que trabalha e outros se arriscando ser X9, pedindo morte óbvio e várias emocionada querendo ser fiel, por acaso meu morro virou putaria? Parece mané.
O radinho apitou mais uma vez e tentava ao máximo ignorar, só que eu tinha que sair daqui, altos B.O's só que a minha mãe ainda vomitava muito, eu queria ao máximo estar por perto, não importava o quanto eu tentasse, não estava conseguindo salvar ela, o quarto que mais parecia um hospital, com médico especialista que a cada dia aparecia para dar uma olhada nela, ele quem arrumou todo o quarto, até mandaria ela para um hospital com condições melhores, mais quem disse que ela me escuta, então foi o único jeito trazer para cá um hospital adaptado.
Quando ela deitou me deu um sorriso de leve, eu sabia que ela sentia dor, mais nunca vai reclamar, aquilo me matava um pouco mais, fazia apenas um ano que descobrimos o câncer, só que ele se espalhou tão rápido que não deu tempo de frear, ela lutava, via que se esforçava no dia a dia, era sempre muito difícil.
O radinho apitou mais uma vez, eu me levantei devagar para que eu pudesse ouvir lá fora, não queria que ela acordasse, era sempre assim a tripa para fora e logo após a fraqueza que dava sono, mais os remédios que ajudavam diminuir a dor.
- O que vocês querem? - Assim que sai do quarto.
- Patrão, a menina nova lá da casa amarela Ellie, tá colando aí. - Me lembrei da menina que chegou, as coroas do orfanato que eu ajudava, me avisaram que ela ia colar aqui, aquela morena com os peitos grandes naturais, a bunda grande com coxas grossas, mulherão da porra num frasco tão pequeno, acredito que ela fique na minha cintura.
- Vou ficar aqui e mostrar tudo para ela, se eu cola aí na boca e tiver tudo uma zona, vocês vão conhecer o cano do meu fuzil bem no meio da fuça de vocês, quero agilidade nessa porra. - Avisei, porque se eu realmente subir e ver esse povo mole, mato mesmo, depois que a minha mãe ficou doente, eles acharam que eu aliviaria, até parece, claro que minha prioridade é ela, mais minha favela não fica largada as traças.
Não se passaram nem dez minutos ela chegou, um vestido que deixava aquelas pernas a mostra, o calor dos infernos que estava, cabelo preso me mostrando aquele pescoço e deixando o decote mais aparente, apesar de ser comportado, os meninos da contenção faltavam engolir ela viva.
- A bonita vai ficar aí? ou vai entrar logo? Não vou te pagar pra servi de lanche pra rapaziada e vocês perderam o que aí? deixa a mina entra e olhos bem abertos pra não acabar na vala com a boca cheia de formiga, se liga - Se ela pensa que vai ficar dando pra esses idiotas, tá bem enganada, quero ser o primeiro nessa porra.
- Você tá me confundido com as suas putas. - Fui ligeiro perto dela, apertei a bochecha dela e olhei bem no fundo dos olhos dela - Cuidado, a ameaça é pra eles, só que serve pra você também bonitinha. - Peguei minha arma do cós do short, enfiei na testa dela e dei um sorriso. Ela treme igual uma vara verde. - Cadê a marra da bonitinha agora?
- Me larga - Ela pediu com a voz tremula, mais o olhar não baixava, marrenta.
- Se liga, tu fica experta. - Falei olhando de baixo pra cima, uma bela vista, não nego.
- Você vai me mostrar ou vai ficar me tonteando? - Segura essa marra, eu quebro no meio em dois tempos.
- Tú não tem noção de perigo mina, se liga nesse caralho. - Porra abusada, diaba essa mina.
Deixei-a entrar, enquanto ela passou eu olhei pra bunda dela, se foder assim lá no meu quarto, isso na cama deve ser até pecado, porra, fiquei excitado só de pensar, diaba, gostosa. Vamos acabar logo com isso que aquilo ali ia ser complicado.
A casa com três andares realmente encantava, sub solo para os meus brinquedinhos, a sala enorme, a cozinha estilo americana, a porta de vidro que dá para a piscina, o andar de cima com quatro quartos, inclusive o da minha mãe, toda decoração quem fez foi minha rainha, tudo me lembrava ela, por isso quando as enfermeiras dormiam aqui, eu dormia na boca dois que era mais próxima.
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