Nosso primeiro beijo

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Depois que recebi a sua mensagem me falando para eu me preparar, pulo para fora da cama e sigo para o meu closet e escolho algo para vestir e ficar decente, já que acho que calças de moletom não são apropriadas para a praia.

Começo a me aprontar e ficar apresentável só para você e alguns minutos depois, recebo a sua ligação me dizendo para sair de casa que você já estava na minha rua.Assim que vejo o o seu jeep -que eu tanto adoro- vindo em minha direção, não pude evitar sorrir e o meu coração agitou-se animado por finalmente ver-lhe depois de apenas alguns dias separados.

Como o cavalheiro que sempre foi, você estacionou e saiu de seu carro só para abrir a porta para mim. Não havia necessidade de fazê-lo, mas você não se importava. Ainda queria me fazer sentir bem e o fez, ainda tinha a manha.

No caminho, eu pude escolher as músicas e mostrei-lhe algumas das minhas músicas favoritas dos artistas os quais mais amo, a medida que você dirigia para a praia enquanto segurava a minha mão e gentilmente apertava as costas dela e a beijando suavemente às vezes.Chegamos logo à praia, a brisa de verão quente e grossa bagunçou o meu cabelo e eu me tapeei mentalmente por não ter trazido uma liga de cabelo, então apenas o prendi atrás das minhas orelhas e aproveitei o ar salgado.

Sentamos na toalha que você trouxesse e olhamos para o oceano e o sol, gentil e calorosamente, beija a nossa pele deixando novas linhas de bronzeado.

A medida que as horas passaram e o sol se pôs, a brisa que costumava ser quente, começou a ficar fria. Você tirou um moletom da sua mochila e -meu favorito, devo mencionar- ''pensei que você poderia sentir frio'' você deu de ombros ao mesmo tempo em que entregava-o para mim e eu agradeci-lhe silenciosamente. Jogo a peça por cima dos meus ombros e está um pouco grande demais, mas é o que a faz perfeita, ainda mais o fato de que tinha o seu cheiro. ''Você deveria ficar com ele. Acho fica melhor em você do que em mim, na verdade'' você riu fraco.

''Sério?'' eu perguntei tentando não soar tão animada o quanto eu estava, mas mais relaxada.

''Sério'' você falou com um sorriso tão fofo que me fez sorrir também. O vento soprou levemente com mais força e eu me abracei e corro os braços por mim mesma para me esquentar um pouco mais. ''Vem cá'' você deu uma risadinha enquanto abria os bracos para me deixar descansar a cabeça em seu peito. Me aconchego e inalo o seu aroma doce que agora mistura-se com o cheiro do oceano e da areia.

Ficamos em silêncio por um momento ouvindo apenas as ondas do oceano quebrando uma na outra na costa, as gaivotas rangindo, o vento soprando, mas no meu caso escutando às batidas do seu coração.

Alguns minutos depois, estou já quase adormecendo e sua voz me chamando me traz de volta à realidade.

''Sim?'' olho para cima para encontrar os seus olhos coir de mel deslumbrantes. Seus lábios formam um pequeno sorriso como se você estivesse prestes a falar.

''Já percebesse como aproveitas das pequenas coisas?'' franzi as sobrancelhas ao escutar sua pergunta súbita.

''Não'' respondo timidamente.

''Já notasse os seus olhos, como eles brilham quando você está animada ou feliz?''

''Não'' falo novamente do mesmo jeito.

''Já notasse como as suas bochechas coram a qualquer momento em que eu te elogio?'' balanço a cabeça de leve.

''E já notasse os seus lábios? O quão suculentos, rosados e suaves eles são?'' Você começa a passar o seu polegar pelo meu lábio inferior. ''Bom, eu já...''

Antes que eu possa dizer algo de volta, você começa a inclinar-se e o meu batimento cardíaco acelera. Seu olhar está fixado em meus lábios e o meu oscila entre os seus olhos e lábios carnudos.

Quando você conecta seu sábios nos meus, posso sentir como estou derretendo, uma de suas mãos viajam todo o caminho até o meu pescoço e a outra cuidadosamente segurava o meu rosto. Levo minhas duas mãos envolta dos seus ombros e mergulho os meus dedos em seus cachinhos macios. Nossos lábios começam a moverem-se tão ternamente, como se você tivesse com medo de me machucar ou até de me tocar. Quando sinto a sua língua no meu lábio inferior, me afasto para cortar o beijo.

Nos mantemos em silêncio, ainda perto um do outro, tão próximos que posso sentir sua respiração quente e sou quase capaz de ainda sentir o gosto dos seus lábios. Mordo o meu lábio inferior e levo os meus olhos devagar até os seus e graças a Deus que estávamos sentados, porque sinto minhas pernas fracas quando conectamos os nossos olhos.

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