Kagome
Eu não acredito que perdi a aposta. Droga era óbvio que ele iria transar com ela para conseguir o que queria, como fui burra em aceitar aquela aposta. Eu não tinha chance alguma desde o início.
Suspirei ao chegar na loja de conveniência, como seria a partir de amanhã? Eu teria de fazer o que Sesshoumaru quisesse e eu não queria perder meu emprego, eu precisava desse dinheiro para me livrar dos agiotas e continuar pagando a faculdade e o aluguel. Droga.
- obrigada, volte sempre. – disse após atender mais um cliente. Hoje a noite estava tranquila e logo após o trabalho voltei para casa.
Depois de um banho, peguei um livro e comecei a estudar, provavelmente adormeci enquanto lia já que o despertador já está tocando. Me espreguicei e fui me arrumar. Hoje eu teria de começar a pagar minha aposta. Ao passar pelos portões da faculdade já vi Sesshoumaru me aguardando e novamente o embrulho em suas mãos. Suspirei.
- Bom dia, Darling. – disse o vendo sorrir abertamente.
- Bom dia. – disse me estendendo o embrulho que peguei sem questionar. – ao que vejo já está pronta para fazer o que eu quiser. – disse e eu assenti sem olha-lo. – ótimo, depois das aulas vamos pegar suas coisas e você vai ficar no meu apartamento, poderá me atender melhor se morar comigo. – travei e o encarei.
- morar com você? Isso não fazia parte da aposta e outra não posso sair da minha casa assim sem mais nem menos, eu pago aluguel. – disse o olhando.
- você pode e vai morar comigo. A aposta dizia, o perdedor fará tudo o que o vencedor quiser, não vai dar para trás agora vai? – perguntou. Suspirei.
- me passa o endereço que eu vou para lá depois de pegar minhas coisas. – disse e ele balançou a cabeça, passamos a caminhar para dentro do prédio.
- eu vou com você. Não adianta recusar. – disse segurando minha mão. Muitas garotas me olhavam com o se fossem me matar e ouvi comentários de “Eu já sabia que aí tinha coisa" “óbvio que o Taisho pegaria a Higurashi também.” “Será que estão namorando?”
- está bem. – respondi, mas os comentários continuavam e eu me sentia um pouco estranha com tudo.
Depois das aulas seguimos para minha casa e ao entrar pude ver a surpresa de Sesshoumaru já que as paredes do apartamento estavam em ruínas e não havia muita coisa ali. A única coisa que era minha eram minhas roupas, matérias, maquiagem, roupa de cama, cobertas e água já que eu dificilmente tinha refeições em casa. Foi fácil arrumar tudo logo.
- só tem isso? – perguntou surpreso.
- desculpa Sesshoumaru se eu não sou filhinha de papai como você. – respondi mal humorada.
- não quis dizer isso, só estou surpreso por você sobreviver com tão pouco. – respondeu, ele me ajudou a carregar tudo para seu carro e logo estávamos em frente a um prédio grande e luxuoso, me sentia mal por ter de morar ali com ele mas não tinha escolha.
Subimos através do elevador levando tudo com a gente e assim que entramos no apartamento dele fiquei em choque. Era enorme, tudo muito bem decorado e espaçoso, tinha de tudo diferente do buraco em que eu vivia.
- gostou? – ele perguntou sorrindo.
- é enorme. Aonde vai ser meu quarto? Por favor, não diga que será o mesmo que o seu. – pedi antes dele falar o que pensava.
- okay, e por aqui. – ele me conduziu até um quarto enorme. – a porta em frente é o meu quarto, ali fica o banheiro e ali o closet, pode arrumar suas coisas. – disse após apontar os locais e se virou para sair.
- espera. – chamei e ele me olhou. – eu preciso ir trabalhar. – disse o olhando.
- peça demissão. Você agora vai trabalhar para mim. – disse sorrindo de forma maliciosa.
- Sesshoumaru. – ele me olhou erguendo uma sobrancelha e eu suspirei. – Darling eu preciso de dinheiro, não posso ficar brincando de casinha com você. – disse seria.
- você não vai brincar. Vou pagar você para manter o apartamento limpo, roupas limpas e refeições, vai receber bem. Lembra fazer tudo o que o vencedor quiser. – disse sorrindo antes de sair.
- droga no que eu me meti? – perguntei caindo na cama de casal do quarto e me sentindo relaxar aos poucos. – é melhor ligar logo pro meu chefe. – disse a mim mesma pegando o celular e discando para meu chefe.Sesshoumaru
Seria bom de mais ter Kagome ali, ela teria de fazer todas as funções domésticas por enquanto já que não quero ela trabalhando até tarde naquela loja que fica longe daqui. Vou paga-la já que aparentemente era através desses trabalhos que ela paga a mensalidade da faculdade.
Entrei no meu quarto e tomei um bom banho para relaxar, logo depois sai para ver se Kagome já havia saído do quarto, a porta do quarto dela estava aberto e podia ver boa parte de seus pertences arrumar os, pelo menos os matérias e maquiagens que tinha.
A porta do closet tava aberta e dava para ver algumas peças só tiradas e estendidas, ela realmente parecia não ter muita coisa. Ouvi o barulho da poeta sendo aberta e a vi sair do banheiro usando um calção curto e uma moletom grande. Seus cabelos ainda estavam unidos.
- posso ajudar Darling? – perguntou corada, seu cheiro estava tão bom.
- você pode fazer nossa janta? – perguntei tentando ignorar aquele cheiro bom.
- claro, só preciso prender meus cabelos. – respondeu, assenti e sai do quarto dela, pouco depois ela apareceu com os cabelos presos em um coque frouxo. – pode me mostrar aonde está tudo? As panelas e aonde guarda a comida? – perguntou.
- claro. – disse me levantando e mostrando tudo para ela. – precisaremos fazer compras amanhã. Eu não morava aqui antes, apenas vinha de vez em quando. – disse a vendo ficar surpresa.
- por que não morava aqui? Aonde estava morando? – perguntou curiosa indo até a geladeira.
- eu morava com meus pais, era estranho ficar sozinho em um apartamento como esse é aqui eu não tinha refeições prontas como lá. – respondi, ela assentiu.
- você está acostumado a ter tudo pronto. Provavelmente morar sozinho era um desafio, creio que estou aqui para ajudá-lo nessa etapa. – disse sem me olhar.
- exatamente. Além de que você precisa pagar a aposta. – respondi, ela suspirou e se concentrou em fazer nossa refeição, permanecia apena a observar.Notas da autora
Obrigada aos votos e comentáriosKiseu😘😘😍😍
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My Darling
Fanfiction- tá bom, tá bom. Quero fazer uma aposta. - disse firme, vi ela sorrir. Era a única coisa que a fazia dar sorrisos sinceros. Além do mais ela nunca apostava dinheiro, sempre pegadinhas e brincadeiras. Ela não parecia se importar com o fato de eu ser...