Kagome
8 anos se passou desde que Sesshoumaru é eu fizemos aquela apostas, estamos casados e trabalhando duro todos os dias. Um hospital e imprevisível e quando você acha que está tudo calmo algo muda e muitos pacientes surgem de uma vez, correria, dedicação, frustração. São muitos sentimentos que descrevem está carreira a qual decidimos seguir.
Nos últimos dois dias eu tenho me sentindo um pouco enjoada e indisposta e por isso decidi fazer um exame de sangue e um teste de farmácia, sim eu suspeito que possa estar grávida já que no último mês Sesshoumaru é eu nos relacionamos sem proteção. Queríamos nos curtir e não tínhamos muito tempo e eu acabei por esquecer de tomar o medicamento para evitar gravidez.
Já com o resultado em mãos eu não sabia o que fazer, estava feliz. Sim eu estava grávida e isso era incrível mais por outro lado, eu teria de adiar alguns planos que tinha referente ao trabalho e me preocupava o fato de que o pai de Sesshoumaru o queria enviar para outro país pro tempo indeterminado para alavancar o sobrenome dos Taisho e para promover o hospital que ele havia mandado construir para nos trabalharmos.
- Kagome, está pensativa. – disse Sesshoumaru entrando na sala, dobrei o papel em minhas mãos e o olhei. – algum problema? – perguntou preocupado e eu neguei com a cabeça.
- seu pai ainda pretendo manda-lo para longe? Pensei que após o casamento ele o deixaria em paz. – disse sem olha-lo. O ouvi suspirar.
- meu pai e ganancioso e quer sim me enviar para longe. Acho que casar não é o suficiente para ele me deixar em paz. – disse se sentando a meu lado.
- é o que seria suficiente para ele lhe deixar em paz? Para continuar aqui comigo? – perguntei o olhando, ele desvia o olhar abaixando a cabeça e pegando em minhas mãos.
- eu não sei. Talvez neto? Se ele tiver netos pode me deixar totalmente livre e insistir que apenas InuYasha deva promover o sobrenome da família. – disse em um suspiro, solto uma de minhas mãos das dele e pego o papel dando a ele.
- então isso o fará mudar de ideia. – disse dando um pequeno sorriso. Ele pegou o papel abrindo e lendo o conteúdo dando um pequeno sorriso.
- quando? – perguntou me olhando.
- eu já suspeitava e fiz o exame essa semana. O resultado peguei hoje, na verdade o abri pouco antes de você entrar na sala. – disse sorrindo.
- um filho, vamos ter uma filho. – disse feliz se levantando e me abraçando. – muito obrigado por me fazer tão feliz. – disse me dando muitos beijo, ouvi a emergência me convocando e o afastei de mim.
- conte a seu pai, diga que eu e seu filho precisaremos de você. – disse antes de sair correndo para a emergência.
Assim que cheguei havia diversas pessoas feridas dentre elas a maioria era sem teto, atei meus cabelos em um coque frouxo e passei álcool em minhas mãos antes de ir atender os pacientes. Alguns não eram graves até que cheguei a um paciente em questão que me surpreendeu profundamente.
- Souta. – disse o vendo gemer de dor e me olhar. Balancei a cabeça e passei a atendê-lo, o levei para a sala de operações e horas depois já estava em um quarto coletivo com a esposa ao lado. As roupas que ela usava já não era mais de grife, eram simples tanto quanto as que eu costumava a usar.
Dias se passaram até Souta estar acordado e conseguir falar normalmente, nesse meio tempo Sesshoumaru contou a família dele que eu estava grávida e após uma comemoração o pai de Sesshoumaru desistiu de o mandar para longe e prometeu que a partir de agora não iria mesmo interferir em nossas vidas.
Estava tudo indo perfeitamente, eu não contei a Sesshoumaru sobre Souta ainda e sabia que ele poderia ficar chateado mais eu queria falar com meu irmão primeiro antes de qualquer coisa. Segui até seu quarto para verificar sua condição o vendo acordado com a esposa ao lado.
- como se sente? – perguntei o vendo me olhar.
- com um pouco de dor. Mas estou melhor. – disse sério.
- bom, deixe-me verificar o local da cirurgia. – pedi e em seguida verifiquei fazendo um novo curativo. – está se recuperando bem, em breve ter a alta. – disse terminando de fazer anotações em sua ficha e pronta para sair.
- Kagome, podemos conversar? – pediu e eu o encarei suspirando.
- vou deixá-los conversa. – disse sua esposa nos deixando.
- diga. – disse o olhando.
- me perdoa. Eu sei que cometi muitos erros, a abandonei quando mais precisava mesmo fazendo tudo por mim. Agora vejo que dinheiro não é tudo e que eu deveria ter feito como minha esposa disse e te levado comigo. Por favor me perdoa. – pediu começando a chorar.
- você me magoou muito, fiz tudo o que estava a meu alcance por você, queria lhe dar uma vida boa mais era difícil, e quando você obteve tudo simplesmente me deixou, cortou todo o tipo de laço e comunicação. Não fiquei triste por que se casou e foi morar com sua esposa, fiquei triste por que você não entrou em contato comigo, cortou todo o tipo de comunicação e laço, como se nunca tivéssemos sido irmão. – disse expondo minha mágoa para com ele.
- eu não deveria ter me afastado, devia ter lhe ligado constantemente para saber se estava bem, se precisava de alguma coisa. Fui muito egoísta. – disse chorando eu não podia cair nessa, mesmo achando que fosse verdade eu não iria me apegar a meu irmão.
- está bem Souta, eu lhe perdoo, agora preciso ir. – disse me afastando dele.
- espera. – pediu e eu o olhei. – eu perdi tudo, minha esposa e eu moramos de aluguel em um apartamento minúsculo e caindo os pedaços, você agora e rica carrega o sobrenome dos Taisho e uma grande médica, por favor me ajude, apenas com um lugar melhor para morar. – pediu eu acabei não conseguindo conter meu sorriso debochado.
- desculpe Souta. Mais eu não tenho o dinheiro que imagina, eu não mexo com os bens de meu marido, o que obtenho e através do meu trabalho e dedicação. Eu vivi por muitos anos em um apartamento caindo os pedaços, nem se quer uma cama descente eu tinha, trabalhava e estudava o tempo todo para chegar aqui. Você escolheu o caminho mais fácil e agora está aí, espero que dessa vez você escolha o caminha correto e se torne um homem descente. – disse lhe dando as costas.
- Kagome. Por favor. Me ajude. – pediu mais eu apenas ergui meu caminho, ainda tinha muito o que fazer.
A vida da voltas, ontem você me deu uma rasteira, hoje a vida e que lhe dá uma rasteira por mim. Se não desejas passar pelo pior não faça outros passarem, você só colherá aquilo que plantar.
Voltei a minha rotina e pedi para outro médico cuidar de Souta, passei todas as orientações necessárias e finalmente criei coragem de contar a Sesshoumaru sobre meu irmão. Me sentia mais leve ao contar a ele e depois disso resolvi continuar sem ter contato com Souta.
Sesshoumaru
3 anos depois
Fiquei surpreso com o fato do irmão de Kagome ter perdido tudo quando ela me contou mais depois de ela já ter resolvido esse assunto não a questionei, nos focamos em nos mesmos e em nossa família, a mimei muito durante a gravidez e quando ela deu luz fomos presenteados com um casal de gêmeos, uma menina muito parecida comigo mais com os olhos da mãe e um menino muito parecido com Kagome mais com meus olhos.
Estávamos muito felizes, Aiko e Hyung eram saudáveis e estavam crescendo bem, não fechou um ano que nossos pequenos nasceram e Kagome descobriu estar grávida novamente, talvez pela correria não havíamos nos cuidado ou tenha sido resultado de uma festa em que bebemos de mais.
Hoje nos temos três filhos, Aiko, hyung e Hanna, nossos bens mais preciosos, mesmo com todas as dificuldades que passamos estou feliz por ter me declarado e por Kagome ter me aceitado.
Nossa vida ainda não acabou, ainda temos muito o que viver e muito a ensinar a nossos filhos. Mais o mais importante é que estamos juntos e sempre mostraremos a nossos filhos a fazerem o bem e prezarem a família.Fim
Notas da autora
Agora sim e o fim, espero que tenham gostado e se puderem deixem seu voto e comentário nos caps anteriores isso me deixaria muito feliz
Até uma próxima história
Kiseu😘😘😍😍
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My Darling
Fanfiction- tá bom, tá bom. Quero fazer uma aposta. - disse firme, vi ela sorrir. Era a única coisa que a fazia dar sorrisos sinceros. Além do mais ela nunca apostava dinheiro, sempre pegadinhas e brincadeiras. Ela não parecia se importar com o fato de eu ser...