Amor Por Acaso

Cap. 2 - Faculdade de música.

{Dia Seguinte - Segunda - Feira}

Me levantei as 5:40. Fui tomar um banho e me arrumar. Em seguida, liguei para Gleen e ele disse que iria me encontrar na faculdade junto com Lorrie.

Me apressei para sair de casa com a bolsa nas costas e fui pegar o ônibus e fui em direção a faculdade.

Após chegar no local, andei um pouco até me encontrar com Gleen e Lorrie e assim cumprimentei ambos com um sorriso.

- Quem é o meu casal favorito?? - Perguntei colocando um braço no ombro de cada um deles.

- Casal minha bunda! - Eles falaram juntos e todos rimos. Eu sempre fazia aquela brincadeira com eles e eles sempre diziam a mesma coisa. Eu gostava de dizer que eles namoravam, pois sempre estavam juntos. Um na casa do outro, sempre saindo para comer juntos ou no cinema.

- Vamos para aula. Vai, vai. Não podemos nos atrasar! - Falei batendo no ombro dos dois e comecei a arrastar os dois em direção a sala.

/Final das Aulas/

Ouvíamos a porta dos fundos da sala abrir. Olhei para trás e vi o mesmo babaca que mora na frente da minha casa entrar.

como eu nunca reparei nele?

Assim que ele se sentou de fininho. Todos foram se levantando e pegando suas coisas.

- Ei! Tiago? Para onde todos estão indo?

- Para casa, bocó! - Ele respondeu rindo e veio me cumprimentar. - Nem consegui falar contigo hoje, Mel. Desculpa.

- Ixi. Você normalmente já não fala. O que você quer, hum?

- Só preciso de um conselho, poxa. - Ri baixinho e comecei a sair da sala ao lado de Tiago. Enquanto ele começava a falar.

...

- Vamos sair, vai, vai, vai. - Falei olhando para Gleen e Lorrie. Enquanto íamos em direção meu apartamento.

- Já estamos saindo. Estamos indo para sua casa. - Gleen falou rindo.

- Quero sair para comer! - Fiz biquinho. Enquanto eles dois riam.

- Eu faço alguma coisa para você comer em casa. Vamos ficar a tarde toda assistindo filme, o que acha? - Perguntou Lorrie me abraçando de lado. E eu apenas concordei com a cabeça, mesmo que ainda um pouco chateada.

Assim que chegamos no prédio. Demos de cara com meu vizinho.

- Ou. - ele falou quando me viu passar reto por ele. Continuei a andar. - Para aí.

- O que você quer? - Perguntei me virando para ele, depois de revirar os olhos.

- Você teria um remédio, assim na sua casa, para o seu querido vizinho que está morrendo de dor de cabeça?

- Tenho, querido vizinho. Mas, não para você. Tchau. - Respondi secamente e voltamos a andar até meu apartamento. Abri a porta e fui deixando eles dois entrarem.

- Mel... Foi muito rude com ele. Você deveria... dar o remédio, ele deve estar precisando mesmo, ele veio pedir para ti... - Falou Gleen entrando na casa e fechando a porta depois de Lorrie entrar.

- Você é meu amigo. Ou amigo dele? - Perguntei me virando para ele.

- Amigo dele... Mentira, amigo teu. Por isso estou aqui no seu apartamento falando contigo e não com ele. - Ele respondeu rindo baixo. Não me aguentei e acabei rindo também, após ter batido em sua cabeça.

- argh! Se quiser pode pegar remédio no armário. Mas, você vai levar para ele. - Ele arqueou a sobrancelha. - Que?

- Por que evita tanto ele? O que ele te fez de mal?

- Quer saber? - Ele somente respondeu um "uhum". Enquanto Lorrie ficava quieta sentada na cadeira mexendo em seu celular e vez ou outra olhava para a gente. - Logo no primeiro dia que eu cheguei aqui, esse imbecil derrubou a cerveja que eu tinha acabado de comprar! No dia seguinte, no caso ontem... Ele deu um festão no meio da madrugada, me fazendo ficar acordada até tarde. 

- ah... Más primeiras impressões. Já tentou uma segunda...?

- Não. E nem pretendo, vai logo levar o remédio antes que eu mude de idéia. - Ele pegou o remédio e saiu do apartamento. Enquanto isso me virei para Lorrie e me aproximei dela falando manhosa.- Lorrie!! Tô com fome!

- Hum. Tu vai ter que escolher, batata recheada ou lasanha?

- Palhaçada. Tu sabe que eu amo os dois. - Disse fazendo bico e me sentando do seu lado.

- faço os dois isso se você e Gleen, me ajudar.

- Iremos ajudar!

Esperamos Gleen por alguns minutos e eu já estava desmaiando de fome. Então, decidimos ir na casa do vizinho. Batemos na porta e o mesmo atendeu.

- Cadê o Gleen? - Perguntei olhando para ele com pouca paciência.

- Euu!! - Gleen gritou dentro do apartamento.

- Vem aqui espertinho. - Ouvi um barulho de TV ligada e segundos depois Gleen estava na minha frente. - Você estava fazendo o que?

- Nada... - Dei um tapa em sua testa e olhei para ele.

- Vem logo. A Lorrie só vai fazer o almoço se a gente ajudar. Eu tô morrendo de fome. - disse resmungando e ele riu. Ouvi uma segunda risada. - Tá rindo de que, babaca?

- Da Florzinha marrenta, sendo mimada e chata. Ele não tem que ajudar. - Disse Thomas.

- Ah ele tem. Se ele quer comer, vai ter que ajudar. - Respondia.

- E se ele não quiser?

- Gleen? - perguntei desviando meu olhar e olhando para Gleen.

- Parem de brigar! Eu ia comer na casa dela mesmo, Thomas. Gosto de ajudar elas. - ele bateu no ombro do suposto novo amigo e seguiu com a gente para dentro do meu apartamento. - Você é complicada... - Ele disse para mim. Passando por mim e entrando em meu apartamento.