Quando completei meus doze anos, já me tinham dado muitas responsabilidades, pois com o início da adolescência de uma princesa, praticamente é como se já à preparassem para casar e governar.
O que na verdade era um saco real, por que eu ainda não entendia o porquê dessa pressa tão precoce, eu sempre estive empolgada para governar, mas naquela faze eu comecei a descobrir que não era só sentar na cadeira e dizer sim e não.
— Maya, o reino todo já está acordado, levanta! — Ana me chacoalhou.
— Você é chata. — falei me escondendo debaixo dos cobertores sonolenta.
— E você fede pela manhã, mas eu ainda venho te acordar de bom grado. — Ana puxou minha coberta e foi em direção à janela, ela a abriu e clareou todo o quarto.
— Olhe, Alfred já está alimentando as Galinhas do galinheiro. — Disse sorrindo e olhando boba para a janela — Um charme.
Sentei na cama coçando meus olhos e sorri pra ela.
Já fazia três anos desde o dia em que Ana e Michael chegaram aqui no castelo castelo, ana estava com dez anos e estava aprendendo a ser uma criada, era ótimo tê-la tão perto o dia todo, pois já que as outras princesas só vinham nos feriados, antes eu não tinha muito com quem falar, depois que ela chegou viramos melhores amigas.
— Hoje mais cedo a senhora celeste me ensinou a fazer biscoitos com limão — Ana disse empolgada, enquanto prendia as cortinas da janela.
Celeste era uma criada também, ela já deveria ter uns 69 anos, era quase um patrimônio do castelo, antes de Ana chegar ela que vinha me acordar todos os dias, nunca foi o forte de celeste ter... Uma animação parecida com a de Ana, podemos dizer que ela era uma pedra dura rodeada com alguns espinhos venenosos. Ela estava agora mais junto das cozinheiras, já que Ana estava no lugar dela praticando.
— Ela deve ter tido tanta paciência com você. — Falei irônica enquanto me expreguissava e ia até a penteadeira.
— Claro que teve. — Ana disse balançando os ombros.
Cruzei meus braços e olhei em seus olhos por dois segundos.
— Ela me fez repetir a receita três vezes. — Ana soltou fingindo chorar.
Comecei a rir, Celeste era muito séria e levava seu trabalho também muito a sério, a coitada lenta da Ana sofria com seus treinamentos de criada.
— E no fim ficaram bons? — À perguntei enquanto ela vinha pentear meu cabelo.
— Ela disse " de qualquer forma, não irá matar o rei " — Disse ela dando ombros.
— Então devem ter ficado comestíveis. — Falei dando palminhas.
— Ah sim! Antes que eu viesse ela até levou lá fora pra mostrar pras outras criadas! — Ana disse se sentindo orgulhosa dos seus biscoitos.
— Lá fora? Hoje não é sábado? As outras criadas fora vocês duas estão de folga, o único que lá fora é o Alfred alimentando as.... — me virei e olhei Ana.
Ana parou um segundo e arregalou seus olhos.
— Senhora Celeeeeeste. — Ana largou o pente agarrado no meu cabelo e saiu correndo.
Eu ri muito nesse dia, ficou marcado pra sempre.
Andei até a outra janela, que não mostrava o Alfred, suas galinhas e os biscoitos da Ana sendo devorados pelas galinhas no chão. Avistei o campo de treinamento enorme, onde os guardas marchavam e treinavam, meus olhos correram todo o pátio, e como sempre meus olhos encontraram o de Michael, que sentava perto dos guardas esperando seu professor chegar para começar seu treinamento, enquanto vigiava minha janela, por que sabia que alguma hora eu iria aparecer, como eu também sabia que ele estaria sentado no mesmo lugar, esperando por mim.
Bem, eu já gostava de Michael.

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The guard Michael
Fiksyen PeminatA narrativa de como eu, Maya Collins me entreguei completamente á Michael Rocherd. Capa: @srta_arcoiris