o n z e

730 67 89
                                    

Charlotte Paige

Tudo estava uma maravilha. Henry, eu, Jasper e Piper estávamos nos divertindo. A comida estava maravilhosa, uma música agradável preenchia nossos ouvidos, o atendimento era incrível, o lugar tinha um cheiro bom de flor, nós pegamos uma mesa do lado de fora o que só deixou o jantar mais especial ainda.

Tudo estava indo perfeitamente bem, estávamos apenas esperando Jasper terminar a sua sobremesa quando eu a vi. Aquela menina que estava no carro com Henry e suas amigas estavam se sentando numa mesa próxima a nossa. Todas estavam rindo como se estivessem em um circo; qual é, quero saber a piada também.

Como elas estavam próximas, infelizmente era possível escutar a conversa delas; parece que só eu percebi a presença daquelas garotas, pois Jasper, Piper e Henry continuaram conversando sobre sei lá o quê.
Eu estava ocupada demais as observando para prestar atenção no que meus amigos diziam. Pode ser paranóia minha mas eu tenho certeza que escutei o nome de Henry saindo da boca de uma ruiva.

Como queria comprovar se escutei certo, pedi licença aos meus amigos inventando a desculpa que iria ao banheiro; me levantei e fui até o banheiro, porém parei no exato segundo quando aquela morena disse:

— Que saudade do beijo de Henry. — Fala rindo maliciosa. Meus olhos arregalaram-se e meu sangue ferveu. Quem ela pensa que é pra falar isso?

— Mas fala logo, vocês fizeram muito mais doque beijar, não é? — Agora uma ruiva pergunta.

— Óbvio que sim. — Respondo rindo. Que risada mais idiota... — No começo ele disse que não queria nada comigo porque estava apaixonado por outra, mas ai falei que ela não precisava saber de nada, então ele aceitou com um sorriso malicioso no rosto e ai aconteceu.

Charlotte respira...

— Você é sortuda mesmo em Bi. — A loira azeda diz.

— É mesmo, aquele garoto era um gato. — A ruiva fala novamente. Alguém da um soco nessa boca cheia de batom vermelho barato?

— E isso que ele disse que ama outra. — Ri debochada. — Ela não deve ser muito importante não em. — As amiguinhas idiotas dela riem junta a ela.

Isso foi a gota d'água.

Com toda a raiva que um ser humano pode ter, me aproximo da mesa aonde as bruacas estão sentadas. Assim que elas me veem, param de rir e pegam o cardápio.

— Ah, boa noite. — Espera, que? — Eu vou querer um strogonoff com um suco de caju, por favor.

Ela acha que eu sou uma garçonete?

— Acho que você entendeu errado, eu não trabalho aqui. — Fala com a cara fechada.

— Ah, perdão. — Fala constrangida; engraçado que na hora de falar do namorado das outras ela não ficou com um pingo de vergonha né?!

— Olha eu vou ser direta. Eu não gostei nem um pouco doque você disse, então com toda a paciência do mundo eu queria que você retirasse o que falou.

— Mas o que eu disse exatamente flor?

— Vamos ver. — Falo irônica. — Disse que meu namorado, vulgo Henry Hart, — Pronuncio seu nome alto para ela escutar em alto e bom som. — não me ama. Sabe qual é a verdade flor? A verdade é que diferente de você, eu não saio abrindo as pernas para qualquer um. Eu tenho caráter e amor próprio, coisas que você não tem. Você é uma vadia qualquer. — Digo com um sorriso sínico nos lábios.

30 dias para ser felizOnde histórias criam vida. Descubra agora