3 Capítulo

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Esse é o lindo e charmoso Nathan King....

Deina
Despertei com o sol em meu rosto. As cortinas do quarto estavam abertas. Olhei em volta e
Nathan não estava mais ali. Pulei da cama para ver se ele estava tomando café. O relógio da
cabeceira da cama mostrava 8h30 da manhã. Vesti o roupão e saí do quarto.

- Nathan?

- Chamei por ele, mas não ouvi uma resposta. Amarrei o laço do roupão e entrei no
quarto ao lado. Ele não estava lá. Andei até a sala de estar, e ele também não estava.

- Nathan?

-Chamei novamente e nada. A sala de jantar estava vazia, mas o café da manhã estava completamente
servido sobre a mesa. - Nathan... - Tentei novamente. E então a ficha caiu: ele havia ido embora e
me deixado sozinha aqui.
Sentei-me à mesa para comer algo. Servi-me com suco de laranja e torradas com geleia de
morango. Comi e mexi no jornal que estava em cima da mesa, não lendo nada na verdade. Terminei
de comer, entrei no banheiro, tomei um banho, enxuguei-me e fui para o quarto. Olhei para a cama e
relembrei as cenas dele, sLeeiro, seu beijo, sua pele na minha. Ele havia sido o primeiro homem
da minha vida, mas não seria o último. Peguei minhas roupas, joguei sobre a cama e comecei a me
vestir. Ao terminar, olhei para o criado mudo e notei o dinheiro que ele havia deixado. Ali estava
meu pagamento. Levantei e peguei o dinheiro, e embaixo dele havia um pequeno envelope. Abri, e
dentro continha um cheque com US$ 20 mil dólares, além de um pequeno bilhete, dizendo que eu
poderia sacar ou depositar o valor a qualquer momento, e agradecendo por ser meu primeiro amante.

- Uau! - Falei comigo mesma.
Infelizmente agora eu precisava voltar para minha realidade. Peguei minha bolsa e guardei o
envelope, o cheque e o dinheiro. Uma nova olhada para a cama, os lençóis desarrumados. Seu cheiro
estava por toda parte. Saí dali antes que me arrependesse de ter passado a noite com ele.
Desci para a recepção. Entreguei o cartão chave do quarto para a recepcionista, e ela me entregou
um cartão. Não li, apenas guardei em minha bolsa e saí. Peguei o primeiro táxi que estava parado na
frente do hotel. Dei-lhe meu endereço e esperei.
O trajeto para casa foi até tranquilo, apesar do trânsito matinal de Nova Iorque, pois a Quinta
Avenida estava sempre cheia. Nova Iorque era a cidade onde tudo se podia conseguir. Em um mês e
meio eu faria 18 anos e seria livre. Ou pelo menos em parte livre.
Finalmente o táxi parou em frente ao prédio onde moro. Paguei e desci.
Cumprimentei o porteiro com um sorriso. Ele abriu a porta para mim e eu entrei. Peguei o
elevador e em menos de 2 minutos eu estava abrindo a porta de casa.

- Bom dia.

- Cumprimentei minha mãe.

- Bom dia. Por que não respondeu minhas ligações ontem à noite? Fiquei preocupada. Quanto
pediu para passar a noite com ele?

- US$ 1.500, mãe.

- Bom. Pelo menos pediu um bom preço. Dê-me o dinheiro aqui, vou guardá-lo.
Abri a bolsa e entreguei o dinheiro. Ela pegou e eu fui para meu quarto. Tranquei a porta e me
sentei na cama. Caí para trás e fiquei ali, olhando para o teto.Que mãe eu tenho, hein?
Despertei de meus pensamentos ao ouvir uma batida na porta.

- Aline, você tem um cliente às 14h no Hotel Plaza. Esteja pronta, mocinha. Ele paga muito
bem.
Ela estava mesmo falando sério? Pulei da cama e abri a porta.

- Não vou a lugar nenhum hoje. Você sabe que tenho que ir comprar meu material escolar hoje,
pois as aulas começam na semana que vem.

- Não perguntei se você vai. Eu disse que você vai.

- Eu não vou.
Ela segurou em meu braço, me jogou sobre a cama e começou a me xingar, apontando o dedo na
minha cara.

- Escute aqui mocinha, eu ainda sou sua mãe, e enquanto viver embaixo do meu teto e for
sustentada por mim, você me respeitará e fará o que eu mando. Ouviu bem? Não perguntei se você
vai. Você vai e pronto!

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