1. O Acordo de Chiclete

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Disclaimer: Todos os personagens pertencem a JK Rowling, com exceção de Elizabeth Trinket. Esta fanfic é uma tradução autorizada de "El trato de Remus ¡Tonks no lo olvidara facilmente!" postada em 2014 no Potterfics por Tony Trinket. O link da fanfic original está na sinopse.

O Acordo de Chiclete

"Aceitou o acordo, Remus. Está condenado"

O lobisomem brincava com a metamorfomaga, que nesse momento tinha os seus cabelos despenteados e de uma cor especial de rosa chiclete. O homem ria diante das palhaçadas causadas pela menina de seis anos. E esta, feliz de escutar a gloriosa risada de Lupin, continuava correndo, pulando, escalando e mudando as suas feições.

— Nymphadora, vai se machucar, desça daí — dizia Remus, sem poder evitar que um sorriso escapasse ao ver como a pequena Tonks inflava as bochechas e o seu rosto tornava-se vermelho como um tomate. Com a ajuda de seu pequeno dom, é claro.

— Hum... Eu vou pensar... — a menina fez uma expressão pensativa, ainda com o rosto vermelho, motivo pelo qual Remus tinha que pressionar os lábios para não rir — Não! — respondeu teimosamente.

— Vamos, Nymphadora, desça — Remus já começava a ficar um pouco impaciente, mas só um pouco.

— Não me chame de Nymphadora! — ela exclamou, demonstrando o seu temperamento vindo de sabe-se qual lado.

A garota não desceu, permaneceu ali, sentada em cima do galho de uma árvore. O galho estava uns dez centímetros acima da altura de Remus.

Se querem saber como a menina chegou ali, perguntem ao seu prudente tio: Sirius Black. No começo, Remus não concordava com a ideia de levá-la até ali, mas nem Black nem Tonks escutaram, ou melhor, nem Black nem Tonks obedeceram.

Já fazia uns cinco minutos que Sirius tinha entrado na casa com a desculpa de ir buscar algo para beber, mas ainda não tinha retornado, deixando assim a incontrolável Nymphadora Tonks aos cuidados do chocólatra Remus Lupin.

— Está bem. E como quer que eu te chame? — perguntou com uma certa curiosidade.

A garota de cabelo rosa pensou por um momento até que finalmente um sorriso se expandiu por seu rosto e respondeu:

— Dora, me chame de Dora.

Inconscientemente, Lupin sorriu. Era um lindo apelido. Um lindo apelido que ele sentia que só ele tinha o direito de usar.

— É um lindo apelido, Dora — a menina respondeu com uma risada que apenas uma menina de seis anos poderia dar: infantil e cheio de vida. Com mais alegria do que se poderia imaginar.

Alguém se aproximou deles a longos passos sem fazer barulho.

— O que estavam conversando, crianças? — perguntou Sirius, aparecendo atrás de Lupin.

Remus sorriu ao escutar a sua classificação.

— Não pode me chamar de criança, temos a mesma idade — disse divertido.

— E eu sim sou uma criança? — perguntou rapidamente Dora. Franzia levemente o cenho, como se fosse uma pergunta realmente importante, uma pergunta existencial.

— Mas é claro que sim, Chiclete. O que esperava ser? Um caramelo? — uma segunda pessoa apareceu. Uma mulher de cabelos castanhos e olhos cinzentos, que mostrava um grande sorriso em seu rosto — Olá, Remus — disse cordialmente, dando-lhe um abraço.

— Olá, Lissie — ele a cumprimentou da mesma maneira, sorrindo.

— O que estava fazendo, Arco Íris? — Sirius se aproximou de trás dela, aproveitando que ela estava distraída e, enrolando os seus braços ao redor dela, deixou um beijo em seu cabelo. A garota sorriu.

A promessa de RemusOnde histórias criam vida. Descubra agora