3. As fases de um lobo

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Disclaimer: Todos os personagens pertencem a JK Rowling, com exceção de Elizabeth Trinket. Esta fanfic é uma tradução autorizada de "El trato de Remus ¡Tonks no lo olvidara facilmente!" postada em 2014 no Potterfics por Tony Trinket. O link da fanfic original está na sinopse.

As fases de um lobo

"Todo mundo conhece as fases da lua... Mas quais são as fases de Remus?"

Bom, ele definitivamente não esperava por isso. Na verdade, tinha acreditado que aquele assunto tinha caído no esquecimento, enterrado após quinze anos. Nunca pensaria que Dora lembraria!

— O quê? Ma-mas... Você... Eu... — também nunca pensaria que voltaria a sentir-se tão estúpido quanto daquela vez quinze anos antes, na qual Dora o ridicularizou.

Dora imediatamente deixou escapar uma risada. Não foi uma gargalhada escandalosa, nem nada parecido. Foi uma simples risada, que conseguiu confundi-lo ao ponto máximo. Por que estava rindo? Como se lesse mentes, Tonks falou.

— Calma, Remus — não, o castanho não encontrava motivos para ficar calmo — Não estou dizendo para que me beije nem nada do tipo.

E então o de olhos cor de mel conseguiu respirar normalmente.

— Minha nossa, Dora! Você me assustou — ele levou a mão ao peito, sentindo como o seu coração acalmava as suas batidas.

— Deveria ter visto a sua cara — brincou a mulher. O castanho a olhou com o cenho franzido, mas com um olhar divertido.

— Não foi divertido! — exclamou o lobisomem, sabendo que tinha uma pitada de mentira em suas palavras.

— Sim, foi sim — disse a rosada voltando a rir. Logo em seguida, começou a levantar-se da poltrona que estava ao lado da de Remus.

— Hã... Algum problema? — perguntou Lupin, ao notar o seu movimento. Dora sorriu.

— Sim... Hã... Tenho que visitar os meus pais — respondeu — A gente se fala, Remus — despediu-se.

Parecia uma sinfonia de "hã".

— Oh! Hã... Claro — o castanho esperava não ter soado tão decepcionado quanto estava — Nós... Nós nos vemos.

Ela sorriu para ele e então atravessou a porta. Remus a seguiu com o olhar até que desaparecesse da vista, e então voltou para a sua leitura, sorrindo. Um minuto depois, Dora voltou. Remus a lançou um olhar interrogativo.

— É que... Ha... Quase esqueci — Remus levantou uma sobrancelha, uma mania que pegou de Lissie dos tempos de escola — Eu te escutei reclamar por causa de chocolate... Então... Você pode pegar o meu quando quiser.

— Oh, obrigado, Dora, mas...

— Não, não, não. Sem "mas", Lupin — ela ordenou com o dedo em riste — Vai comê-lo, queira ou não.

O homem tentou franzir o cenho, mas não conseguiu. Acabou soltando uma sonora gargalhada. Essa garota sempre o faria rir?

— Tá bem, tá bem — o castanho decidiu aceitar, sabendo do quão teimosa podia ser Dora.

— Então, agora sim, tchau definitivo — brincou a metamorfomaga. Remus sorriu, acenando com a mão — Oh, Remus — quando estava a ponto de sair, virou apenas a cabeça, olhando com o canto do olho para ele — Sobre o trato... — Remus paralisou. O quê...? — Ainda me deve.

E, sem dizer mais nada, saiu. Remus simplesmente ficou estático. Nem mesmo o som de Dora esbarrando em uma mesa de canto interrompeu o lento raciocínio de sua mente, que tentava processar o que tinha acabado de acontecer.

A promessa de RemusOnde histórias criam vida. Descubra agora