Capitulo 33

949 74 22
                                    



"Amor!

Uma palavra tão doce!

Amor: é sempre um mistério...

Que nos alegra...

Que nos enfeitiça...

E nos leva por caminhos de realizações!

Amor!

Também é sofrimento...

De todas as alegrias vividas!

Mas também é o conforto trazido...

Das lagrimas na noite escura da dor!

Amor!

Sempre nos chega sem avisar...

Vem como um milagre...

E surge como algo que não sabemos definir!

Amor!

Descobrir que estamos amando não é fácil...

Mas perder o amor que amamos é muito...

Complicado!...

Sofremos, Choramos e Esperamos...

Há o Amor!

Sempre um mistério...

Ele é feito de felicidade...

De Coragem...

Do Sorriso...

De humildade!...

E muitas vezes só o conhecemos...

Através da dor ou da perda...

O que é uma grande pena ..

Novamente ela estava ali sozinha

Com o caderno entre as pernas

Era entediante estar ali Continuava escrevendo, nem ao menos piscava dessa vez quis escrever algo diferente, talvez algo menos dramático, mais

Romântico as palavras saiam por vontade própria, nem as pensava direito e já as escrevia quando  por fim terminou, recostou a cabeça no travesseiro e começou a sussurrar cada palavra do que havia escrito fechou  os olhos e quando voltou a abri-los uma enfermeira  estava ali, parada a sua frente aguardando para acompanhá-la até a sala onde faria exames

-  Como se sente hoje senhorita?...ela fala a fitando

Maiara fechou o caderno, deixou-o de lado e logo voltou a olhar pra

enfermeira

- Cada dia pior... Maiara fala com o olhar triste – Olhe pra mim ... a enfermeira fitou a fixamente

- Emagreci horrores! Estou branca, pálida, cada dia mais fraca meus cabelos já nem os tenho mais... Lágrimas escorreram de seus olhos - Não sei como seguir aqui, não sei...

- Você é forte..... a enfermeira fala carinhosa

Maiara  virou-se para o espelho, tocando-o, Por um instante pode ver como era sua vida antes disso tudo acontecer Virou-se pra enfermeira, encarando-a

-  Cansei de ouvir todos me dizendo que sou forte...Secou uma lágrima que escorria por seu rosto - Não sou...Deixou outras lágrimas  caírem -Não sou forte..Abaixou a cabeça dando as costas a enfermeira - Isso me mata, cada dia um pouco de mim desaparece .. Voltou a olhar-se no espelho ...Até quando? ..Tocou-se -  Até quando agüentarei?

- Você fala de um jeito...a enfermeira fala um pouco apreensiva

- Estranho?... mai pergunta fitando a  enfermeira... a enfermeira assentiu

Pronta para amar Onde histórias criam vida. Descubra agora