Capitulo 6

1.1K 65 7
                                    

Maiara
Acordei não me sentindo muito bem , estava com uma febrinha chata e um cansaço estanho um desanimo e eu nunca fui assim talvez fosse alguma gripe querendo chegar mas não dei muita importância Paulinha comprou um anti gripal para mim achei que com ele fosse melhorar mas não houve nenhuma melhora chegamos no local do show e eu fui ficar no meu cantinho minha cabeça começou a doer mas ainda não era uma dor insuportável  a febre que não baixava de jeito nenhum minha irmã percebeu que algo não estava bem e foi até onde eu estava ela constatou que eu estava quente perguntou se eu conseguiria fazer o atendimento é o show confirmei com a cabeça que sim, coloquei meu melhor sorriso e fui atender os fãs quem me conhecia de verdade sabia que eu não estava bem às vezes saia de perto de onde ocorria o entendimento e ia beber uma água  e respirar um pouco até que chegou a  hora de subir no palco, algo realmente não estava eu não conseguia chegar nas notas e a dor de cabeça começou a aumentar Maraisa viu que algo não estava bem e começou a levar a musica sozinha jogou o refrão para o povo e se aproximou de mim perguntou se tava tudo bem eu disse que sim que era só a dor de cabeça que voltou mas que dá para continuar o show mas a dor aumenta ficando insuportável  eu levo a mão a cabeça e deixo o microfone cair não chão eu sinto meu corpo fraquejar e sinto um líquido quente escorrer pelo meu nariz olho para minha roupa e vejo sangue minha boate escurece e a última coisa que escuto é Marisa gritando ela vai cair eu apago e não vejo mais nada

Eu acordo e não reconheço onde estou estou em um quarto  brando escuto barulhos de máquinas apitando  vou abrindo os olhos devagar vejo acessos na minha mão por onde entra o soro e  vejo uma bolsa de sangue que também estou recebendo tento respirar e sinto dificuldade parece até que estava embaixo da água  e subi buscando ar , sinto mãos delicadas colocar algo em meu nariz e a respiração começa a ficar mais fácil

- calma respira devagar ... e enfermeira fala de um jeito delicado

- eu preciso ver minha irmã eu preciso ir embora ... faço menção de levantar mas meu corpo todo doi

- eí calma você não pode levantar... você tem que descansar

- o que eu tenho por que estou tomando sangue  porque essas máquinas todas ligadas a mim...mai fala com dificuldade

- o doutor ja vem te ver fique tranquila você vai ficar bem ... a enfermeira fala com um voz tranquila  tendo me transmitir otimismo  embora o otimismo dela não tenha surtido efeito comigo estou com medo assustada e sozinha e sem saber o que tenho estava  ainda perdida  em meus pensamentos quando  a porta do quarto se abre e por ela  passa um homem de estatura média cabelos castanhos escuros olhos castanhos  estava de mascara mas dava para ver que tinha barba , quando seus olhos encontram o meu  ficamos alguns segundos em silêncio nos encarnado e foi como  se todo o medo que estava  sentindo tivesse ido embora e uma paz me invadiu

- boa noite senhorita Maiara..como está se sentindo

- cansada ... falo com a voz meio fraca

- bom eu estive olhando seu prontuário é preciso te dizer que os resultados dos seus exames não foram nada bons  por isso doutor Jorge pediu para me chamar... que tolice a minha nem me apresentei

- meu nome é Fernando Zorzanello sou oncologista e com foco em lma

- pera primeiro o que é lma? ..... é um câncer ? Fala já com desespero na voz

- vamos por parte lma nada mais é do que leucemia mieloide aguda sim é um tipo de câncer mas com grandes chances de cura

-  você quer dizer que eu tenho isso aí que você falou ? Fala chorando

- ainda precisamos fazer um último exame para ter certeza  mas tudo indica que sim

-  eu vou morrer não  é ? Falo  desesperada em   meio a lágrimas

- você não vai morrer nos vamos lutar e eu não gosto de perder ... mas antes de começar o tratamento precisamos  fazer um último exame para poder confirmar o seu diagnóstico e faremos isso amanhã pela manhã agora você precisa descansar

- promete que não vai me deixar morrer .. ela fala esticando a mão para Fernando 

Ele sorri e seu Sorriso me dá traz paz e o toque da mão dele na minha parece que nossos corpos se conhecem e nesse momento sinto como se ele fosse o único a capaz de me curar

Você nunca sabe como se comportar quando você espera uma coisa e a vida te dá outra. Eu esperava uma simples resfriado   que eu pudesse tomar um remédio forte, mas, que isso melhoraria em duas semanas, não uma leucemia  onde a única solução seria fazer quimioterapia ou tomar aqueles milhões de remédios fortes que te faz  tão mal ao ponto de você não conseguir sair da cama, e ainda assim não ter certeza de que você iria ter a cura em mãos.

Pronta para amar Onde histórias criam vida. Descubra agora