Capitulo 44

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Fazer o transplante não significa estar curada tive que tomar muitos medicamentos, quimioterapia oral , muitos enjoos, vômitos febres , foram dias ruins mas tiveram dias bons também contei com o apoio da minha família e dos meus fãs para que tudo ficasse mais fácil  , muitas visitas ao  médico muitos exames de sangue para controlar minhas taxas minha medula nova se desenvolveu muito bem  estava encerrando mais uma  consulta elas  de início eram todos os dias depois passaram para uma vez por semana ai foram para  consultas quinzenais e agora são uma  vez por mês , acabei de sair de um consulta dessa vez tinha ido sozinha Fernando estava de plantão ele tinha voltado a trabalhar eu proativamente obriguei ele a retomar a vida dele , bom durante a consulta peguei os  resultados dos exames que tinha feito e as receitas dos remédios que tomaria agora estava esperando Paulinha que ficou de me buscar mas ela estava atrasada esperou  por mais vinte minutos, mas sua paciência para ficar aguardando na sala de espera do hospital acabou-se

- Já chega! – Ela resmungou consigo mesma e levantou-se da poltrona onde o aguardava, colocando a bolsa de volta do ombro e indo até os elevadores.

Apertou o botão e esperou até que um deles chegasse ao andar correto.

O elevador estava vazio e Maiara agradeceu por isso ela Pressionou o térreo e sentiu a pressão de quando a máquina começou a funcionar estava distraída tentando achar seu telefone dentro da bolsa , mas voltou sua atenção ao visor digital quando o elevador parou mais rápido do que ela imaginou que pararia o número que piscava era o quatro. Ainda não era o andar certo, e faltavam muitos as portas se abriram e uma jovem entrou por elas, tirando o direito de Maiara  ficar sozinha por mais alguns minutos em sua viagem ao térreo.

- Caramba é a Maiara da dupla Maira e Maraisa!... a  voz era aguda e infantil ela tinha no máximo uns  dezoito anos, mas não se atreveu a olhá-la.... Imaginei que esse dia não poderia ficar mais louco.

Uma risada ainda mais infantil escapou pelos lábios da menina, mas ela foi acompanhada de um gemido de dor, que fez com que Maiara erguesse os olhos e me direção da menina, ela  era apenas uma adolescente, tinha longos cabelos castanhos, lisos, mas com cachos nas pontas, e olhos cor de jabuticaba tinha  dezessete talvez dezoito anos e   exibia uma barriga de grávida que era tão redonda e tão grande, que só podia estar nas últimas semanas se já não fosse o dia de nascer.

A jovem pareceu ler seus pensamentos quando falou outra vez.- Sim, eu estou dando a luz.. Riu de novo, a mesma risada infantil.

- Parabéns. Espero que o bebê seja saudável...Disse aquilo sinceramente, .

- Obrigada...Ela esticou uma das mãos. – Meu nome é Sara .

- Prazer, Maiara ....Apertou a mão da menina, mas ainda tinha muito mais interesse no celular do que na conversa esperava por notícias de Paulinha .

Sara soltou um gemido agudo Maiara a olhou por alguns segundos, mas desviou o olhar ao visor, que indicava que estavam no segundo andar.

- Você também vai ter um bebê?.. A garota perguntou.

- Não. Eu acabei de me curar de um câncer estou saindo de uma revisão médica .. antes que a jovem pudesse responder o elevador chegou ao seu destino

Maiara tentou sair deu um passo a frente e mãos agarraram seu braço firmemente ela  foi tomada por uma série de sentimentos de uma vez só, e o primeiro deles foi um medo gigantesco por  impulso, quase revidou Iria acertar seu adversário com uma cotovelada nas costelas, ou onde quer que ela conseguisse alcançar, mas conseguiu parar o próprio braço bem a tempo de livrar aquela pobre adolescente de um possível nocaute, e de livrar-se de um provável processo que se arrastaria pelo resto de sua vida, a  força com que foi puxada de volta para dentro do elevador era surpreendente para alguém tão nova e de estrutura corporal tão pequena quanto à figura que a encarava.

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