Capitulo 46

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Maiara entrou no berçário sem estar acompanhada de nenhum médico daquela vez , as  enfermeiras do turno da noite já estavam cientes de que ela viria visitar e por isso, não teve problema nenhum normalmente  visitas só eram permitidas até às cinco da tarde, mas Maiara  tinha sido autorizada por Milena e ninguém poderia impedi-la de passar um pequeno tempo por ali ,  chegou a parte que ficava atrás das cortinas brancas conforme vou me aproximando um choro alto e desesperado fica cada vez mais alto ela se aproxima e vê  uma enfermeira com ela nos braços seu rostinho está todo vermelho de tanto chorar

- o que over porque ela está chorando assim? . Mais fala emocianada

- ela não quer se alimentar  desde ontem fizemos de tudo mas nada adiantou

- posso pegar ela... mai pergunta visivelmente emocionada

- claro .. a enfermeira entrega ela para mim a pego ainda meio sem jeito me sento na poltrona ao lado da incubadora ela me olha com seus olhinhos cor mel ela parece me reconhecer mesmo que tenhamos  tido pouco contato, ela começa a passar o rostinho em meu seio  a enfermeira que estava com a menina no colo se aproxima

- Senhorita posso testar algo com você ?você gostaria amamentar sua bebê?

- Não, eu... Não posso... Maiara estava confusa e a bebê parecia mais irritada esfregava cada vez mais o rostinho no peito de Maiara 

- Claro que pode. Eu vou te mostrar. –tá vendo essa sonda nós vamos colocá-la em seu seio o leite aqui é materno já que temos um banco de leite

- ela vai mamar no meu seio ... Maiara fala assustada

- Vamos entender se não quiser tentar ..

- Não é isso ! Claro que eu quero.. Maiara  fala e da um sorriso acolhedor

- enfermeira Célia você pode segurar essa princesinha para mim só um pouquinho

- claro  .. ela se aproxima e pega a bebê com todo cuidado em seguida ela começou a colocar a sonda no meu seio e a explicar tudo

- isso chama-se lactação adotiva e tem um lado super positivo com o tempo seu organismo pode começar a produzir leite por conta da sução 

- sério? Maira sorri

- sim você pode tomar um medicamento que vai ajudar a produzir leite

A bebê pega no seio de Maiara com muita força que resmunga  um pouco de dor

e enquanto a bebê mamava ela  passava a ponta dos dedo indicador  suavemente por seu rostinho , naquele momento tudo fez sentido e valeu a pena aquele pequeno ser em seus braços precisava dela e ela não podia virar suas costas da forma como gostar...

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e enquanto a bebê mamava ela  passava a ponta dos dedo indicador  suavemente por seu rostinho , naquele momento tudo fez sentido e valeu a pena aquele pequeno ser em seus braços precisava dela e ela não podia virar suas costas da forma como gostariam que fizesse notou pela primeira vez que a menina tinha em seu braçinho uma pulseirinha cor-de-rosa que não estava presa ao seu pequeno pulso antes girou  o material para ver do que se tratava, eram apenas algumas informações, como peso, tamanho e anotações como procedimentos realizados e tipo sanguíneo. Mais embaixo, em letras maiores, estava escrito um único codinome: MCH Pereira aquele  pequeno detalhe tão significativo, fez com que Maiara sentisse os olhos se encherem de lágrimas mais uma vez naquele dia, sendo que dessa vez, não eram de tristeza a ligação que havia feito antes de chegar ao hospital já havia surtido efeito.

O bebê parecia mesmo saber que aquele era o alimento que a mantinha viva, porque mamava  com a voracidade e a urgência de quem não era alimentada desde cedo observar aquela cena fez com que o coração de Maiara se derretesse um pouquinho mais.

- Ei pequena. – Ela começou a falar com a criança em um tom baixo. – Eu queria que você soubesse que eu tomei uma decisão hoje..  a menina parecia não se importar com aquilo, ela continuava a mamar em seu seio ...  Vamos passar o resto das nossas vidas juntas...Mai continuou ainda assim. – Isso significa que eu vou ter que parar de chama-la de pequena e  eu já pensei em um nome.

Como se finalmente, tivesse consciência da pessoa que a segurava o pequeno ser abriu os olhos preguiçosamente e arrancou um suspiro maravilhado de quem a encarava. Os olhos cor de mel   encararam diretamente os  castanho de Maiara

-  Eloah! ...disse baixo – Minha Eloah meu milagrinho

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