Eu um dia, Luísa Constantine possuía um relacionamento que ela julgava ser feliz ao lado do único garoto que havia sido capaz de realmente prender sua atenção por mais do que apenas duas semanas e entender de fato sua natureza caótica e peculiar, n...
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...Você se sente danificada assim como eu? Seu rosto, ele faz meu corpo doer Isso não me deixará em paz E isso parece um afogamento Dificuldade para dormir Sonhos inquietos... Gavin James - Always
Capítulo 2
Medo. Teve uma época em minha vida em que essa palavra soava quase como uma piada.
Eu era a imagem perfeita da imprudência e a personificação exata da irresponsabilidade. Eu olhava para o perigo e gargalhava dele como uma maluca desajuizada. Algumas pessoas precisavam beber, outras usar algumas coisinhas a mais para se entregarem totalmente ao perigo. Eu não. Eu só precisava existir.
Eu enfrentava qualquer desafio que pudesse me colocar como uma covarde, caso eu hesitasse. Eu me divertia e clamava pelo frio em minha barriga antes de cometer um grande ato inconsequente. Era uma sensação agradável para não dizer extremamente inebriante.
E como uma pessoa que supostamente sempre enfrentava meus demônios, os últimos três anos haviam sido mais difíceis do eu podia imaginar.
Eu havia perdido grande parte da minha coragem. Eu havia desenvolvido medos que ninguém, nem nada, era capaz de irradica-los.
E eu odiava aquela situação . Eu abominava profundamente a pessoa que havia me levado até ali.
Suspeitei fundo e desencostei minha cabeça do vidro gelado do carro quando o motorista do Uber parou próximo ao meu apartamento. Era hora de entrar em casa, trocar de roupa, tentar dormir, não conseguir e acabar tendo a pior crise de ansiedade da minha vida.
Não! Eu não estava exagerando. Se eu já entrava em pânico só de pensar na ideia dele saber da minha volta, imagina agora que eu havia quase sido reconhecida por ele?
Paguei o Uber e sai do carro. O motorista havia estacionamento rapidamente do outro lado da rua pouco movimentada, e quando eu percebi isso, me apressei ao atravessar a rua.
Cada segundo longe da segurança do meu apartamento era uma vantagem para Liam preparar sua armadilha. Eu não tinha visto ninguém me seguindo - e acredite quando eu digo que eu estava tão alerta e paranóica que a todo o momento eu checava isso - Não havia cruzado nem por um segundo o olhar com o dele no bar para ter certeza de que ele de fato havia me reconhecido, mesmo assim eu queria chegar o mais rápido possível em casa e apagar de uma vez por todas o número de Naomi do meu celular.