Na Escola

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Wesley se levantou apenas na manhã seguinte, sendo acordado gentilmente por Debora, que entrou em seu quarto.

O rapaz, se banhou, vestiu, tomou um café da manhã reforçado, e foi levado a escola por Debora.

Enquanto a mulher ia dirigindo, o rapaz disse:

- Acho que só vou para a escola hoje... Não vai dar certo.

- Você se preocupa demais... Se você aceitasse contar a verdade na escola, isso poderia te evitar muitos problemas. – Respondeu a mulher.

- Ah, sim... E aí, as garotas podem me provocar, e os caras me zoar. – Disse o rapaz.

- Alias, você guardou seu pinto na borracha? – Questionou Debora.

- Sim guardei... Se eu gozar não vou me melar todo. – Explicou o rapaz.

Debora parou o carro na frente da escola, Wesley desembarcou, e caminhou rumo ao portão de entrada.

A escola era bela, realmente um prédio para estudantes com uma condição financeira melhor. Os jardins eram bem cuidados, a pintura era nova, os funcionários eram bem vestidos.

Wesley se dirigiu a secretaria, lá descobriu onde era sua nova sala, seguiu caminhando até ela.

Ele ficou esperando na parede oposta a porta da sala, para ver todos os outros alunos entrarem, e escolher uma mesa não ocupada, para assim não arrumar confusão.

Conforme as aulas iam passando, o rapaz se apresentava aos professores.

No intervalo, ele estava lendo um livro, quando, uma garota se sentou na lateral de sua mesa.

Ele não teve como não reparar, foi rápido, mas o afetou. Ela tinha uma bela bunda, que ficou maior por estar pressionada pela mesa. Ela tinha longos cabelos pretos, e pelo que ele tinha pego, ela se chamava Carla.

O rapaz sentiu os primeiros espasmos musculares em seu pênis. Rapidamente ele tirou do bolso, algumas vitaminas, as tomando rapidamente.

No entanto, não houve solução, o corpo do rapaz começou a tremer, e ele deu de cara na mesa.

A garota olhou para traz vendo o rapaz, de cara na mesa tremendo. Ela se levantou, se debruçou sobre Wesley, perguntando:

- Ei! Você tá bem???

Não ouve resposta. A garota saiu correndo para chamar uma servente.

Uma senhora de seus 40 anos se chegou correndo, e ao ver o rapaz, suando frio e tremendo, chamou através do rádio a secretaria, perguntando se Wesley tinha alguma doença e o que devia ser feito.

A resposta demorou, mas veio, com a sugestão de dar uma bebida bem doce.

No intervalo, de a servente ir buscar a bebida, a tremedeira e os espasmos, diminuíram e o rapaz ficou quieto.

As poucas pessoas que estavam na sala, formaram um círculo em volta da mesa do rapaz, mas se mantendo afastados.

A senhora, sentou o rapaz, na cadeira e o fez engolir a bebida, um suco extremamente doce.

Com o passar dos minutos, Wesley foi acordando, mas ainda estava fraco. A servente quis o levar para a enfermaria, porem como faltavam apenas duas aulas, ele não quis ir.

Bebeu mais um pouco de suco, e tomou mais vitaminas, conseguindo se manter acordado, mas com serias dificuldades até o fim do período.

Quando o horário da saída chegou, ele foi se arrastando lentamente até a saída.

No meio do caminho Wesley escutou:

- Falou Wesley seu trocho!

O rapaz apenas levantou a mão direita mostrando o dedo do meio.

Na frente da escola Debora já o esperava.

No carro, o rapaz disse:

- Aconteceu... Desmaiei.

- Alguém descobriu seu segredo? – Questionou Debora.

- Não, ninguém. Mas tem uma pessoa que parece ter entendido que eu desmaiei por causa de uma bunda.


Hormônios Alegres - A Doença de WesleyWesleyOnde histórias criam vida. Descubra agora