Capítulo 2

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Antes de começar, vamos contemplar um pouco do meu amor Kim Namjoon?

Antes de começar, vamos contemplar um pouco do meu amor Kim Namjoon?

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— Cara, o que faz aqui? —  Indaguei. Tenho quase certeza que meu timbre soou rouco. Minha nossa.

Namjoon fechou o sorriso por alguns segundos, mas logo voltou a mostrar aquelas malditas covinhas.

— Boa tarde para você também. —  Adentrou em meu apartamento sem permissão, tinha me esquecido das manias educadas de meu amigo. 

— Tarde? — O fitei, ainda no mesmo lugar, segurando a maçaneta da porta.

— Que cheiro é esse? — Torceu o nariz fazendo uma careta. — Por que está tudo escuro? Cara, quando foi a última vez que a abriu a janela desse lugar? Era o mínimo, para entrar algum vento e tirar esse cheiro de mofo horrível! — Levou as costas da mão até o nariz.

Não respondi aquelas perguntas, nem eu sabia qual foi a última vez que saí daquele quarto.

— E dá para vestir alguma coisa? — Me lançou um olhar irritado. — Já estou satisfeito em ver o meu próprio pau, não preciso ver outros, obrigado.

Olhei para baixo e só aí percebi que estava nu. Não consegui conter um sorrisinho envergonhado, mas não tanto. Na época de faculdade, eu e Kim Namjoon éramos colegas de quarto, já perdi as contas de quantas vezes nos vimos pelados. Tudo dentro do seu limite, claro, sempre curti o contrário do que continha no meio das minhas pernas, sem ofensa. Não sei dizer o mesmo do meu amigo, ele sempre foi reservado sobre sua vida pessoal, e também nunca me interessei nisso. O respeito dele por mim já bastava.

Após vestir uma calça jeans, sem cueca mesmo, voltei para a sala. Estava sem paciência para escolher uma roupa descente, e sem contar que eu precisava de um banho, ainda sentia meu pau pegajoso.

Estranho, eu gozei enquanto dormia? Isso é possível? Eu me lembro de me masturbar, porém não me recordo em terminar o serviço, será que dormi durante o ato? Impossível, quem dormiria durante uma punheta? 

— Ainda não respondeu a minha pergunta. — Murmurei, após tomar um gole farto de água.

O moreno estava sentado no pequeno sofá felpudo que ganhei de minha mãe. Meu apartamento era pequeno, a sala e cozinha eram no mesmo cômodo, então não tive vontade em encher o local de móveis, mal dava para me locomover, só aceitei o maldito sofá porque ela passou semanas me irritando com isso.

— Cara, você sumiu. — Disse ele, com um olhar preocupado.

Franzi o cenho.

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