Yours

I' - t's you

Conheci muitas pessoas, mas ninguém é como você

Então, por favor, não quebre meu coração

Não me faça despedaçar

Eu sei como isso começa, confie em mim, eu já me machuquei antes

Não me quebre de novo, sou delicado

•

P.O.V  Gizelly Bicalho

-Rafa?- Chamei pela segunda vez, até que ela me deu ouvidos.

- 9:05- Falou sem olhar em meus olhos.

O passeio estava agendado para começar às 10:30 então teríamos tempo para nos arrumar com calma.

- Ótimo, a gente ainda tem um tempinho- Disse colocando meus braços em seus ombros e a mais nova sorriu fraco.

-Vou me arrumar- Falou me dando um selinho extremamente rápido e se desvencilhou dos meus braços saindo da cozinha.

Okay, tudo tinha ficado muito estranho muito rápido. Não estava entendendo sua mudança de humor repentina e esperava ser coisa da minha cabeça.

Segui para o quarto onde havia deixado minhas coisas, coloquei um biquíni por baixo da roupa e arrumei uma pequena mochila com uma garrafa d'água, protetor solar e meus óculos escuros.

Depois de pronta, peguei meu celular para dar uma olhada no Twitter e óbvio falar com meus furacões, mas não demorou muito, até que Marcela entrou no quarto.

-A gente querendo sair e você nesse celular? Levanta mulher.-  Falou com as mãos na cintura.

Quanto tempo eu tinha ficado mexendo no Twitter eu não sei, mas já eram quase 10 horas, o que me assustou.

-Estava perdida no mundo da internet, aliás olha esse vídeo -  Disse me   aproximando e mostrando para ela  um vídeo Gicela, que eu acabara de achar.

Eu pessoalmente, levava na brincadeira toda e qualquer insinuação de casal feita pelos fãs, eu achava fofo os vídeos, as fotos e principalmente as montagens que me rendiam boas risadas.
Óbvio que algumas vezes era necessário colocar limites, pois caso contrário alguns iriam longe demais.

Enquanto víamos o vídeo em meio a risadas, outra pessoa adentra o quarto.

-Eu te mandei buscar ela e você ficou aqui? Não é possível.- Falou a mineira agarrando nossos pulsos e nos puxando para fora do quarto, como se fossemos crianças.

Novamente nos dividimos nos carros e fomos seguindo Ivy para a entrada do parque, onde estacionaríamos e iríamos andando todo o resto do caminho.

-Porque eu não posso dirigir?- Perguntei indignada.

-Por que a gente é muito nova pra morrer- Falou Bia abrindo a porta do motorista mas eu a impedi.

-Você está duvidando da minha capacidade, Boca Rosa?- Falei cruzando os braços e enquanto discutíamos, Manu e Rafa se entreolhavam revirando os olhos.

-Manu e Rafa, vocês estão dispostas a correr esse risco de vida?- Bianca falou voltando sua atenção para as duas, que permaneceram caladas.

-Que tal a Titchela dirigir na volta?- Manu falou tentando apaziguar a situação e eu voltei meu olhar para Bia, que tinha um sorriso vitorioso em seu rosto. Bufei concordando.