Assim que meu amor estreia, faz quatro gols em quatro jogos, pelo campeonato paulista. É mágico estar de volta em casa.
Além disso, Gabriel tem de volta a camisa mágica que já o havia acompanhado: a camisa 10 do Pelé.
O segundo gol pelo Santos ocorre no dia 14 de fevereiro, uma data pouco comemorada no Brasil, mas que ano passado comemoramos na Europa.
Os casais não tem hábito de sair nesse dia, mas ele comemora o gol fazendo coração para mim e, mesmo sendo tarde, vamos jantar num lugar legal quando o jogo termina.
- É muito bom cortar o macarrão sem julgarem – ele ri
- E é incrível ter um noivo que me leva para jantar no Valentine's Day – sorrio
- Foi só uma desculpa pra te trazer pra comer e te ver felizinha – ele sorri
- Eu tô muito feliz
- E ficaria muito braba se estivesse com fome... você é emocional com comida – ele ri novamente
- Ainda bem que meu mozão sabe e não me deixa ficar com fome – rio
- Tenho amor pela minha vida – ele gargalha
Depois desses quatro jogos, ele não marca em um.
Enquanto vemos o programa esportivo da noite, um jornalista da Fox anuncia que vai falar do Gabigol
- Desliga isso aí, bebê – falo
- Hm... vão falar bem. Eu joguei bem
É muita ingenuidade acreditar nisso. Claro que seria para detonar o meu amor...
Falam de tudo, que jogou mal, que precisa se esforçar e usam um termo que eu detesto "fracassado na Europa".
Fico com raiva e querendo meter o processo em todo mundo, mas a expressão do Gabriel muda meu sentimento: ele estava arrasado.
- Vem cá – deito no sofá e estico o braço para ele
- Eu tô triste
- Eu também estaria – faço carinho nele – mas vai passar. Você sabe que não é fracassado. Nós dois sabemos que você não teve oportunidade
- E se eu não vingar aqui?
- Você vai, eu tenho certeza
- E se não me convocarem?
- Eles que perdem – beijo a testa dele
- Obrigado
- Eu te amo – sorrio
- Eu também te amo, minha vida – ele sorri
Antes de dormirmos, jogamos videogame. Após umas cinco partidas, me jogo no sofá, com o olho quase fechando
- Vou dormir aqui. Boa noite.
- Vai dormir toda torta? Não – ele me pega no colo – vamos pro quarto
Durmo nos braços dele.
As disciplinas que eu fiz na Europa e a experiência com o Gabi me colocaram bem à frente do curso aqui de Santos. Enquanto meus colegas ainda estavam evoluindo, eu já me sentia segura para defender e abrir processos.
Justamente isso que fiz: cada vez que algum jornalista chamava o Gabriel de fracassado na Europa, eu notificava e pedia direito de resposta. Lá ia o jornal com a nota escrita por mim e falando que foi por falta de oportunidades, além de mandar os jornalistas estudarem mais sobre o assunto.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Cheerleader - Gabriel Barbosa (Gabigol)
FanfictionPara quando você quiser motivação, talvez ela seja a única solução. As outras podem até ser atraentes, mas a verdade é que você vai se sentir vazio quando ela for embora. Uma frase famosa afirma que: quem sempre esteve ao teu lado quando não tinhas...