Capítulo 1: A Sentença

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Tradução autorizada de Mugglefied, de DragonGrin. Nada me pertence.

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O chefe da Suprema Corte dos Bruxos bateu o martelo e pediu ordem à assembléia, olhando para o réu com uma carranca. O homem já havia sido declarado culpado na semana passada. Tudo o que restou foi proferir e executar sua sentença. Ele limpou a garganta.

- Por crimes cometidos contra o mundo bruxo e trouxa enquanto menor de idade, por meio deste, condeno-o a um ano sem mágica. Você entregará sua varinha imediatamente após esta audiência. Antes de sair, os membros deste tribunal obrigarão você a suprimir sua mágica e tornando-a inacessível durante a sua sentença. Esteja ciente de que, legalmente, você já tem idade e pode ser condenado a décadas em Azkaban por crimes que cometeu após a maioridade. Este tribunal decidiu ser indulgente, na crença de que é mais importante aprender a cooperar e apreciar as diferenças nos outros. No entanto, eu aviso que, se você optar por violar a lei ou os limites de sua liberdade condicional, encontrará-se diante de Azkaban, afinal. Não haverá segunda chance.

Draco aguentou firme, os joelhos travados para ajudá-lo a permanecer de pé. Ele recusou-se a se apoiar em qualquer coisa que pudesse estar próxima o suficiente para isso. Não mostre fraqueza. Ele olhou em volta para a multidão. Os membros da Suprema Corte eram quase todos velhos e enrugados. O setor de espectadores continha mais grifinórios do que ele gostaria. Potter e Granger estavam lá, sem o Weasley. O pai e a mãe de Draco não estavam presentes. Eles já haviam sido sentenciados pelo tribunal naquela manhã. Azkaban para ele, um ano de exílio para ela.

Ele gostaria de dizer que o restante dos procedimentos passou em um borrão, que ele realmente não conseguia se lembrar deles. Estaria mentindo. Ele tinha certeza de que sempre se lembraria de como se sentiu quando um velho covarde com um martelo olhou para ele e ordenou que entregasse sua varinha, quão nu ele se sentiu, quão vulnerável. Todos os outros na sala tinham sua varinha e lá estava ele sem a dele. Mal passara um dia sem a varinha desde os onze anos. Se alguém da platéia decidisse lançar uma maldição contra ele agora, sua única defesa seria se esquivar e, francamente, ele duvidava que seus reflexos estivessem à altura hoje. Salazar sabia que a maioria deles tinha amplos motivos para desprezá-lo.

Por mais difícil que fosse entregar sua varinha a esse estranho, nem o preparou para o que teria que suportar depois. Ele ficou parado enquanto um círculo de doze bruxos e bruxas envolvia a essência de sua magia em feitiços sufocantes, até que ele não podia senti-la, não conseguia encontrá-la. Era um sentimento tão estranho. Vazio. Errado. Se sentiu ferido. Ele mal pode se dar ao trabalho de perceber que o homem estava falando novamente.

- Você será escoltado até a Mansão Malfoy, onde poderá recolher todas as posses que achar necessário levar contigo. Um apartamento mobiliado foi garantido para você residir. Dadas as circunstâncias dessa situação, o apartamento foi devidamente protegido contra intrusos. Não foi e não estará conectado à rede de flu. Depois que você sair de lá hoje, a Mansão Malfoy permanecerá fechada até Narcissa Malfoy voltar de seu exílio. É a esperança deste tribunal que, sem nenhum dos seus pais te influenciando ativamente, você poderá seguir em frente e aprender o máximo possível com essa experiência. Você tem alguma dúvida?

Draco ficou parado, entorpecido.

- Você tem mais alguma declaração a fazer em seu próprio nome? Algo que você gostaria de dizer sobre a garota que você amaldiçoou, o garoto que você envenenou, as centenas de estudantes cujas vidas você colocou em risco ao fornecer os meios para os Comensais da Morte entrarem em Hogwarts?

Seus joelhos finalmente dobraram e ele caiu no chão, desmaiado.

O mago chefe parecia um pouco desconfortável e se dirigiu ao conselho rapidamente.

Trouxificado | Mugglefied [ Dramione ]Onde histórias criam vida. Descubra agora