II CAPÍTULO

8 1 0
                                    

Não sei como pude pensar que, provavelmente ele podia ser irmão de Thomas.

Estava. Na. Cara. Que. Ele. Era. Irmão. De. Thomas.

Se alguém me pedisse para resumir aquele Sr. Olhos azuis, eu resumiria com apenas duas palavras: deus grego.

Sabe quando você para em frente da vitrine e você começa a namorar aquele maravilhoso all star?! Porém não pode, pois você não tem grana pra desembolsar o sapato? Então, era a mesma coisa agora, porém o all star era o deus grego e a falta de grana, era especificamente o Vinicius.

Eu não podia cobiçar ele daquela maneira, eu tinha namorado!

Thomas, que podia facilmente ser confundindo com um tomate pronto para ser picado, se levantou com um salto e deu a volta se posicionando ao lado do irmão, que sem eu perceber já havia fechado a porta e estava com uma pequena pilha de papeis em mãos e que já estava atrás da mesa a minha frente — Max, deixe que lhe apresento está bela moça que estava a sua espera, Lorreyne Bittencourt.

Então Thomas e Max, voltaram sua atenção para mim como se esperassem que eu falasse algo.

Pera, sim. Eles estavam esperando.

— Um grande prazer. Vim para a entrevista. — Me levantei de imediato e estendi minha mão em sua direção enquanto com a outra segurava minha bolsa para que não caísse, que pelo incrível que pareça, estava aberta.

— Me desculpe por tê-la feito esperar. Aconteceu alguns imprevistos, que precisaram de minha presença. — Concluiu vindo em minha direção e me dando um firme aperto de mão, mas que logo foi desfeito, pois parecia que vinha grandes fontes de energia de seu toque que me deixou com formigamento. — Mas enfim, sente-se, Thomas. — Thomas, percebi no momento em que olhei em sua direção, olhava para o irmão com um brilho nos olhos como se quisesse lhe dizer algo, mas preferiu ficar em silencio enquanto se acomodava ao meu lado.

— Quer uma água? — perguntara Thomas para mim. Apenas assenti. Ele se levantara no mesmo do instante e fora para o bebedouro.

—Trouxe o currículo? — dava para se ouvir o pequeno burburinho que a água fazia ao cair no copo, além do assovio de Thomas no canto da sala.

— Sim. E também tomei a liberdade de entregar um para sua secretária. — como minha bolsa ainda estava aberta, precisei apenas enfiar minha mão para dentro dela e puxar o papel que eu já deixara posicionado. Porem acabou que houve um incidente, — isso sempre acontecia, não podia acontecer em algum momento não muito importante, sempre era nos momentos que eu mais tentava não causar estrago.

Mas o problema não era só eu, o problema era aqueles olhos azuis que me olhavam atentamente, como se só com o poder deles, toda a minha sanidade vazasse de mim. No momento em que eu fora entregar meu currículo, acabou que esbarrei sem querer num copo cheio de café, e que só para ferrar mais ainda, estava do lado das papeladas que ele havia entrado dentro da sala.

Thomas, que já estava voltando com meu copo de água na mão, no exato momento em que ele vira o que havia acontecido com as papeladas, soltou um palavrão não muito agradável e correra de volta para o bebedouro que ao lado havia um balde.

— AI MEU DEUS — falei um pouco alto demais do que de costume. Max, já não estava mais sentado, estava em pé para que o café que havia estragando quase toda a sua papelada, não respingasse em sua calça social creme. — Deixe que lhe ajudo. — Antes que eu tivesse a chance de me levantar, Max proferiu com certa fúria que eu já havia feito o suficiente com suas papeladas e que era para que não me levantasse e que deixasse as coisas como estavam.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: May 19, 2020 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

L'OCCASION-Tudo pode mudarOnde histórias criam vida. Descubra agora