Capítulo 7: "Países aliados"

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Nota do autor: penúltimo capítulo dessa fic curtinha que tanto amo ♡ espero que você que chegou até aqui tenha gostado ♡♡

Boa leitura


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Durante os primeiros meses de vida de Katsumi, Katsuki fazia questão de sempre estar por perto e ser praticamente o único a cuidar da filha. Não permitia que os serviçais tomassem tal responsabilidade, às vezes o loiro até parecia rosnar como um animal selvagem quando alguém além de Shouto se aproximava da pequena, mesmo que fosse um costume da realeza nem a mãe ou o pai da criança educarem diretamente os filhos.

Com o tempo, todos compreenderam que Katsuki possuía um senso de superproteção único, então ninguém o impediria de cuidar de todas as necessidades da princesa. Até mesmo Shouto, quando carregava a filha, sentia o olhar atento da rainha sobre si, como se observasse cada ação se certificando de que Katsumi estaria em segurança.

Agora já com 6 meses, a pequena princesa parecia ter adquirido um gosto particular por morder a mão do rei, e esse era um dos muitos momentos em que a loirinha fazia isso. Shouto, carregando Katsumi, já estava com os dedos da mão todos babados pela arte que sua filha fazia, e o engraçado era que ela nunca fazia o mesmo com Katsuki. Seus sorrisos e pedidos mudos por colo sim eram sempre direcionados unicamente à sua "mamãe".

Nesse ponto Katsuki já sentia mais segurança em sair e deixar a filha com Shouto, mas isso raramente acontecia, já que sempre que ia visitar o canteiro de flores levava a garotinha consigo. O próprio Shouto, sempre que possível, acompanhava a família até o precioso canteiro que já era parte importante do reino sob constante vigilância e proteção. Os dragões de Katsuki que viviam às redondezas também foram aceitos, sendo agora tratados, estranhamente, como qualquer outro animal selvagem que circulava por ali.

Infelizmente, o momento pacífico e de felicidade em família seria interrompido. Um dos líderes da guarda real entraria com pressa no quarto da pequena princesa à procura do rei, alertando sobre um possível ataque inimigo que logo se iniciaria.

Prontamente, Shouto entregou Katsumi para Katsuki e avisou a ambos que precisava agir.

O loiro queria ir junto e lutar ao lado do marido, mas ninguém ali permitiria que o fizesse. Obviamente um detalhe assim não o pararia, no entanto, não sabia com quem poderia deixar a filha.

Shouto agora dirigia-se à frente do castelo enquanto era atualizado pelo guarda sobre tudo o que ocorreu até então. Ao que parece, um monstro — ou algo como um demônio — estava se aproximando de forma agressiva, destruindo tudo que encontrava pelo caminho, e movia-se rumo aos muros de entrada do reino. Por sorte, uma festividade com os países aliados estava programada para aquele mesmo dia, então se fosse necessário, a ajuda chegaria em breve.

Passado mais ou menos uma hora, já além das fronteiras de seu reino o rei Shouto, juntamente com os aliados recém chegados, avistaram a gigante criatura destrutiva, iniciando de imediato o combate tão logo o demônio ameaçou atacar a todos ali.

Notando a diferença numérica, o monstro — aparentemente dotado de consciência própria — abriu a grande boca e dali saíam outros inimigos menores, porém ainda maiores que os combatentes que o enfrentavam.

À espreita, pronto para se juntar ao marido na batalha, Katsuki deixava a filha em um canto que julgou seguro, protegida por alguns de seus dragões e decidido a levar outros consigo. Sentia que não deveria se afastar da pequena, e o coração apertava somente com a idéia de deixá-la ali, porém precisava acabar com aquele ser que ameaçava a paz de sua família.

O rei e o guerreiroOnde histórias criam vida. Descubra agora