Boa leitura
☆☆☆☆☆
Tocar Bakugou daquela forma era algo que Todoroki vinha ansiando em segredo nos últimos meses.
Quando exatamente aquele lobisomen se tornou tão atraente e sedutor diante de seus olhos não era relevante, isso era algo que nem o próprio Todoroki seria capaz de responder a si mesmo.
O vampiro era enfim capaz de expor mais do corpo do loiro, ao passo que este lhe fazia o mesmo, cada um à seu próprio ritmo. Aproveitar cada momento junto a ele, em cada toque e carícia mútua, e receber um olhar que carregava tanto carinho quanto desejo, poder apreciar em sua totalidade a primeira vez — de muitas, esperava — que provaria do amor que aquele lobisomen tanto lhe devotava. Todoroki não estava em situação diferente, tanto que havia se tornado incapaz de medir o quanto amava seu lobo.
Pele à pele, finalmente sem roupas que o atrapalhassem, era daquela forma que agora o vampiro aproveitava o momento com seu amado lobisomen. Não se prendia ao dito cio que o loiro estava, nem à idéia de que estava fazendo exatamente o que seus seguidores tanto lhe aconselhavam, apenas queria sentir mais de Katsuki, e receber todo aquele carinho de volta. Shouto seria incapaz de descrever a satisfação que percorria seu corpo a cada beijo distribuído pelo corpo do ômega, ou a cada súplica que escutava do outro para que seguisse logo com o que "deveria ser feito". O estado de excitação em que se encontravam não permitiria que adiassem mais aquele momento.
A visão de ter Katsuki de quatro diante de si lhe era excitante, e escutar as súplicas para que o fizesse seu somente melhoravam a intensidade do momento. Foi gracioso o modo como, pelo excesso de expectativa, o lobisomen ficava abanando a cauda rapidamente no instante em que Shouto iria o adentrar, porém aquilo o estava fazendo sentir cócegas, então precisou pedir que o loiro se acalmasse para que fossem capazes de prosseguir. A ação seguinte, então, foi Katsuki envolver a calda entorno da cintura de Shouto para o deixar mais próximo de si quanto fosse possível.
Quando se sentiu conectado ao vampiro, Bakugou primeiro ergueu as orelhas de lobo em sinal de surpresa e felicidade, porém logo as abaixou, ao passo que suspirava mais profundamente com o início do ato. Finalmente Todoroki fazia o que por algum tempo ambos esperaram e agora isso não mais mudaria. Para sua felicidade e satisfação, o lobisomen pediu que fosse mordido por seu instinto de receber uma marca, e mesmo que aquilo não pudesse ser feito, não despensaria o morder.
Todoroki o mordeu, e pela primeira vez provou um pouco do sangue de seu loiro. Era incrível, o melhor que já havia experimentado, e por conta do ato que faziam agora, estava com um toque único em seu sabor, resultante dos hormônios que percorriam o corpo de Bakugou naquele instante. Isso somente deixou Todoroki ainda mais excitado, e o fez tornar aquele momento cada vez mais intenso, porém mesmo adorando provar seu sangue, queria mais uma vez beijar seu amado lobo.
Virando-o de frente para si, pôde mais uma vez ser abraçado e o beijar, e foi durante aquelas carícias que, totalmente perdido na intensidade do que faziam, ambos chegariam ao máximo de sua satisfação, cada um em seu próprio momento e ritmo. Mesmo que aquilo houvesse acabado, não se separaram, aproveitaram mais alguns instantes juntos, abraçados, trocando beijos carinhosos, e o vampiro sem abandonar o interior do loiro.
Algum tempo depois, quando enfim se afastaram minimamente para não mais estarem conectados, Bakugou mostrou estar se sentindo melhor, e mais importante, ambos se sentiam mais próximos um do outro. A partir dali, passaram mais tempo como casal, e todas as vezes que aqueles sintomas recorrentes do tal cio começavam, Todoroki ajudava o lobisomen a se sentir bem novamente, e a cada uma dessas vezes, mais próximos se sentiam um do outro.
Os dias passaram, e logo a época de reprodução do loiro se encerrava, então os dias voltavam a ser quase como antes, com a diferença de que agora não seriam mais mestre e escravo, e sim duas pessoas que se amavam mutuamente. O que os seguidores de Todoroki lhe diziam a respeito não importava, o que importava era o fato de estarem ligados, e mesmo em meio às atitudes rebeldes de Bakugou, Todoroki sabia que seguia sendo amado por ele.
Em algum momento, passado os dias, Todoroki descobriu através de um de seus amigos que haviam realizado um ataque contra a tribo dos lobisomens com o objetivo de libertar os ômegas, com sucesso. Os detalhes não fariam diferença, porém seu amigo demônio havia organizado o ataque por ter se apaixonado por um lobisomen de lá, e mesmo que já estivesse com ele em sua "posse", levou alguns aliados que o ajudassem em tudo.
Mais alguns meses se passaram, e Bakugou se sentia mal algumas vezes, porém de modo diferente. O tal cio não havia retornado, porém o ômega tinha episódios de enjoos, fraqueza e tontura. Todoroki não precisou de mais do que isso para deduzir o que acontecia com seu amado lobisomen, sabia que Bakugou estava grávido.
☆☆☆☆☆
Até a próxima
VOCÊ ESTÁ LENDO
Master and Slave
FanfictionUm mestre vampiro e seu escravo lobisomen. A verdade sombria por trás da preparação de ômegas. A história de como Todoroki criou Bakugou. Ship: TodoBaku Omegaverse