Kylo Ren

Capítulo 24

Após ter chorado a morte de minha mãe relembro o dia em que matei meu pai as frases que disse a ele ecoavam em minha mente

"- Eu estou sofrendo muito e quero que essa dor pare."

A forma com que meu pai me olhava afetuoso o jeito que seu rosto se contorceu em dor a forma com que tocou meu rosto a dúvida explícita em seu olhar a dor em meu coração o medo que sentia de Snok encaro o horizonte e grito

- Maldito, por sua causa perdi as pessoas que amo

- Maldito

Volto a chorar olho em volta e me lembro de Chewy a forma com que ele me olhava a pergunta que ele tinha em mente

'' - Porque você não volta pra casa?"

Lembro me de seu colo acolhedor lembro do que eu tinha e começo a pensar se valeu a pena ter o poder e me afastar de todos os que realmente me amaram até Rey eu perdi olho firme o horizonte olho o mar que parece se agitar conforme minhas emoções me distraio olhando pra água concentro- me em minha respiração sinto uma presença olho em volta e não vejo nada a minha volta não a ninguém aqui além de mim e o mar paro de pensar por um instante o mar parece não fazer mais barulho meu estomago gira fico tentando entender o porque então sinto uma aproximação

- Que saudade filho

Sinto um aperto no peito me viro para o que sei que é só uma memória

- Seu filho se foi

A figura se aproxima mais

- Não, o Kylo Ren sim, meu filho está vivo

Eu o olho firme vendo que é bem mais real do que eu pensava deixo as emoções fluirem enquanto digo

- Você é só uma memória

Ele sorri então responde

- A sua memoria

Ele dá mais um passo a frente sinto meu queixo tremer e ele continua

- Vem pra casa

Ainda com o queixo tremendo abaixo os olhos

- Não posso ela se foi

Ele sorri de lado e acena com a cabeça

- Sua mãe se foi mais a luta dela o que ela representava ainda não

- Ben

Me deixo levar as lagrimas começam a fluir

- Eu sei o que devo fazer só não sei se tenho força

Choro ao ver que repeti a mesma frase do dia em que o matei ele vem mais pra perto de mim levanto meu sabre em como naquele dia olho para o mesmo e em seguida para meu pai ele coloca a mão em meu rosto e com o polegar seca a lágrima que caiu ele me olha afetuoso e sorri de canto sem mostrar os dentes

- Tem sim

Sinto seu toque as lágrimas fluem eu olho atento em seus olho

- Pai

Digo entre meu choro silencioso e como se lesse meu pensamento ele diz

- Eu sei

O olho por mais um instante e sem pensar duas vezes dou as costas pra ele atirando meu sabre fora com toda a minha força o vejo cair no meio do mar quando me viro meu pai não está mais ali olho em volta na esperança de que ele estivesse mais longe mais não está respiro fundo passo a mão pelo meu rosto e cabelo mordo o lábio e sorrio

- Eu vou para casa

Sorrio ainda mais torno a olhar em volta mais como irei sair daqui começo a andar pelo local deve ter naves por aqui o angar deve estar coberto por água contínuo a andar de repente sinto algo ascender em mim e me guiar sigo minha intuição refazendo o caminho de volta para o local que vi Rey adentro o local vasculho cada canto sigo minha intuição até um lugar escondido do lugar onde acho algumas naves adentro uma delas e funciono o motor que por sorte ainda funciona e o tanque ainda há combustível o suficiente para ir ao menos até minha base reabastecer já que é o lugar mais perto uso a força para abrir um buraco na parede o suficiente para minha passagem saindo em seguida atingindo a velocidade da luz dentro de alguns minutos desativo os propursores e avisto minha base respiro fundo faço comunicação com a central da mesma