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Há aquelas pessoas que rodopiam seu modo de ver a vida. Algumas teorias do amor ensinam que precisamos nos encontrar enquanto pessoas e esse encontro, longe de fácil, é muitas vezes possível graças às diversas pessoas que passam por nosso caminho. Este é um conto de uma dessas pessoas.Morava em São Paulo, entrei em um grupo de what's app que um dos objetivos era a socialização de pessoas que se rotulavam "sozinhas". Uma noite de quarta, o grupo tem um jogo; PV Liberado, por onde, você deveria perguntar algo no privado da pessoa e esta responder no grupo. Eis que no meu privado vem a pergunta de uma mulher que chamarei de Fernanda.
- Ponto Fraco no sexo?
Respondo no grupo o que sempre considerei meu ponto fraco: dificuldade em encaixar devido ao meu tamanho.
- Pronto fraco, onde? Hahaha, ela responde no privado.
A conversa com ela vai rendendo e vamos trocando mais mensagens. Havia algo diferente em trocar mensagem com Fernanda, ela sabia manter uma conversa tanto intelectual como sexual e isso me deixava ainda mais instigado.
- O que você se sente confiante em fazer no sexo? Eu pergunto.
- Tudo que envolva a boca. Ela responde no grupo, devolvendo no pv: E vc?
- Tudo que envolva a língua.
- Haha, vale isso?
- A pergunta foi idêntica, por que a resposta não poderia ser?
Aos poucos a conversa foi deixando o jogo e passamos a falar apenas a sós, no particular. Conversamos sobre o quão estávamos excitados na troca de mensagens, e que iríamos dormir assim, com desejo e longe.
A manhã seguinte começa com mensagens de bom dia e abreviação do nome, logo eu a chamava de Fê... Passamos a quinta trocando mensagens honestas pelo what's, ela contando sobre seu serviço, na hora do almoço mandava mensagem da comida japonesa que comia e ia me confidenciando que ficou encantada com minha sinceridade, dizia que minha maturidade não condizia a minha idade. De tanto que conversamos por what's app resolvemos nos ligar: 1 hora de vídeo chamada, falando sobre a vida, sobre tudo e nada... Fernanda era linda, de pele branca, sobrancelhas desenhadas sobre dois olhos negros e penetrantes, nariz arredondado, duas pequenas maçãs no rosto, sorriso bonito de boca carnuda e grande, cabelos à altura dos ombros, negros e ondulados. Tenho uma incrível recordação pelo jeito carinhoso dela, da voz rouca, das sabedorias em cada frase.
Exatamente 4 dias após nosso primeiro contato, marcamos de nos encontrar em uma estação de metrô e dali iríamos comer comida japonesa, algo facilmente acessível na capital paulista. Encontro Fernanda no ponto onde havíamos marcados, um sorriso bonito, ela vestindo roupas de trabalho, comportada.
Eu a admirei ainda mais quando pessoalmente. Inteligente, bonita, segura, independente, contou-me sobre os conflitos que vivia externa e internamente após passar dos 30 anos. Eu me sentia atraído pela voz dela, pela forma como ela formava raciocínios e acredito que esta atração era mútua.
Nosso primeiro encontro foi onde várias "primeiras vezes" aconteceram. Primeiro beijo doce e prolongado em ruas residenciais e escuras paulistas, não longe de uma estação. Durante os últimos dias havíamos criado expectativas para aquele encontro, tanto para a conversa como para a questão física. Ela sabia do meu gosto por BSDM e por dominar uma mulher e se mostrava curiosa por esse mundo.
Nossos beijos eram escondidos dos pedestres em um beco escuro, ela arranhava minhas costas, eu passava a língua da sua orelha ao pescoço, as mãos pelo seu corpo. Sugeri para procuramos um lugar privado para nós. Ela disse para irmos à casa dela, lugar que frequentei bastante nos próximos 14 dias.
Lembro-me do seu apê, dos detalhes das plantas, dos cheiros. A primeira visita foi algo que ela demonstrou não está esperando. Disse que precisava se depilar primeiro e eu esperei enquanto ela se produzia para sentir-se confortável. Aguardei-a no sofá de sua casa até que ela veio até mim só de toalhas, aquele corpo exagerado dela, seios avantajados, cabelos molhados (tenho uma queda grande por cabelos assim).
Ela sentou-se molhada em cima de mim e eu senti o frescor do pós-banho sobre meu corpo. Nossos beijos avancaram, ela tira minha camisa, lambe meu tórax por completo, morde meu peito, logo a toalha não a cobre mais, aproveito para mamar seus seios enquanto ela geme e me arranha, sinto sua buceta úmida dançando sobre meu colo enquanto vou a chupar...
Agarro sua cintura, troco-a de lado e com ela sentada no sofá eu me sento ao chão para, sedento, chupar uma buceta, os sons de gemido, os dedos dela pelo meu cabelo, o cheiro da excitação feminina me deixam motivado para buscar dá prazer para Fê, um tesão que vai aumentando cada vez mais, cada vez mais...
- Obrigado! É a frase dela após um orgasmo intenso.
Não me lembrava de alguém já ter me agradecido por um orgasmo anteriormente, mas esta é uma lembrança que me a faz recordar, sempre que gozava, ela agradecia. Cheguei a dizê-la que não entendia o porquê e não via necessidade de ser dito, afinal não via o gozo como algo a ser agradecido, dá-la prazer me dava prazer também. Entretanto, após todo gozo, Fernanda sempre dizia aquele mesmo obrigado em uma voz roca com a respiração fraca, puxando ar gradualmente.
Ainda que não visse motivos para serem ditos, cada obrigado dela marcava um acontecimento que tínhamos na cama.
Houve o obrigado porquê ela gozou chupando meu pau com os olhos vendados, ao som de um episódio de Mad Men na televisão, onde ela chupava de joelhos e eu a batia na cara, chamando-o de minha puta.
"Minha puta" era como a chamava na cama e quando não estava com ela, recebia nudes do seu corpo onde ela escrevia de caneta "Sua puta, Meu dono", e a legenda da foto era "Quero ser fodida hoje". Aquela troca de mensagem sacanas durante o dia ia alimentando o tesão até que eu estivesse na casa dela para usá-la, dominá-la.
Houve o obrigado quando eu deitado com meu corpo em cima dela enfiava a totalidade da mina rola dentro de sua buceta e a dava tapas na cara, tendo o seguinte diálogo:
- Onde vadia gosta de apanhar?
- Na cara!
- Então pede.
- Bate, bate meu dono, bate na cara dessa vadia.
Houve o quando eu a fiz contar cada tapa que levava na bunda, do 1 ao 20, sendo que aos números ímpares ela deveria implorar pro próximo tapa ser mais forte.
Houve quando ela disse quatro obrigados durante a mesma sequência de penetração onde a fodi vendada e com os braços amarrados. Foi fascinante a ver recuperando a respiração do primeiro orgasmo com a buceta encharcada, meu pau deslizando para dentro enquanto buscava o próximo prazer dela.
Fernanda tinha uma tara por receber gozadas na cara e sempre que eu avisava que ia gozar, ela pedia para ser em seu rosto. Gostava de assistir minha porra acertar o nariz, olhos, lambuzar o cabelo, escorregar pela boca e pescoço dela. Ela demonstrava sentir-se realizada e saciada ao ter gozo em sua face, que ela sempre ia recorrendo com os dedos e colocando na boca onde engolia tudo.
Quando era a noite, dormíamos juntos, abraçados, fazia carinho nela. Eu me sentia feliz por está ali e na manhã seguinte haveria outra foda, para saciar nossos desejos matinais.De certa forma, ao escrever este conto, sinto que era eu quem deveria dizer cada um daqueles Obrigados.
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Dom Rafael - Confissões De Um Sado.
Historia CortaContos eróticos narrados pelo ponto de vista de um Sado. Histórias de dominação e submissão.