Chapter 40

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Victor ON

Barbara dormiu. Com a cabeça apoiada em meu ombro e a mão em minha perna.
Estamos chegando.
Espero que ela goste de tudo.
Depois de muita conversa, consegui convencer ela a deixar eu procurar uma estádia sozinho. Quero fazer uma surpresa.
O avião pousa e nós desembarcamos. Saímos do aeroporto.
Já é fim de tarde, está escurecendo.
O lugar é lindo, muito mais bonito pessoalmente.
O frio. As pessoas agasalhadas na rua. O sotaque. A estrutura dos prédios e das ruas, é tudo lindo.
Babi não consegue tirar o sorriso do rosto.
Pra minha surpresa, ela alugou um carro. Sem falar comigo, óbvio. Não vou contestar.
Ela não sabe onde iremos ficar
Pegamos o carro e eu vou dirigindo.
Ficaremos 12 dias na cidade.
É frio na cidade. Serra e montanhas. A arquitetura do lugar é completamente diferente da cidade grande, São Paulo. As casas são rústicas, amadeiradas. Decidi alugar um chalé em uma pequena montanha. Sim, um chalé, como nos filmes. Um chalé de madeira escura, ao redor de árvores e com uma bela vista.
Algo mais a sós e íntimo para nós dois.

Por intermédio de Carolina, descobri que Babi tinha planos de um dia comprar um chalé, então nada melhor que passarmos alguns dias em um.

- Em que fim de mundo fica esse hotel, meu bem? Ela pergunta confusa.

Olho pra ela e sorrio de canto.
Ela me encara com uma sobrancelha arqueada.

- Calma, baby. Sorrio e levo uma de minhas mãos até a perna dela. - Você vai gostar. Espio seu rosto rapidamente e volto meu olhar para a estrada.

Ela permanece me encarando. Sinto seu olhar sob mim. Viro meu rosto e nossos olhares se encontram. Ela sorri pra mim. Esse sorriso me desestrutura inteiro toda vez que vejo.
Volto a dirigir.

- Não sorria assim pra mim, menina. Permaneço olhando para frente. - Não quando estamos só eu e você dentro de um carro.

A olho pelo canto dos olhos e ela permanece sorrindo. Seguro sua mão e beijo-a.
Assim que me aproximo do chalé peço pra que ela feche os olhos. Assim ela faz.
Estaciono o carro e desço.
Abro a porta do carro e ajudo ela a descer. Guio ela passo a passo, com calma até a entrada do chalé e a deixo de costas.
Sua reação é impagável. Ela se vira e me abraça. Tão forte que me deu falta de ar.






𝓝𝓪𝓽𝓾𝓻𝓪𝓵𝓶𝓮𝓷𝓽𝓮Onde histórias criam vida. Descubra agora