2 - what happens in Vegas, stays in Vegas

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𖥸➤   b e l l a g i o   h o t e l❪ :: Las Vegas, NV

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❪ :: Las Vegas, NV

Cada vez mais eu me convencia que estava vivendo um clichê. A estadia em Hollywood com certeza acabou me arrastando para algum tipo de filme maluco da vida real. Essa era a única desculpa decente que eu tinha para explicar o porquê de eu estar completamente jogada em cima de meu melhor amigo. Eu estava deitada de bruços e ele de barriga para cima, nossas pernas estavam entrelaçadas, um de seus braços abraçava minha cintura e meu rosto estava escorado no peito nu de Noah, que havia se recusado a vestir algo na noite anterior. Acho que era uma provação do Universo na minha direção e eu estava até então tentando descobrir o que fiz de tão errado para merecer isso. Desse jeito, até parecia que a experiência de estarmos deitados em uma cama em formato de coração não era embaraçosa o suficiente.

Ter acordado antes que ele me dava algumas vantagens. Tomando cuidado para não me mexer demais, apoio meu queixo em seu peito para olhar o rosto dele. Noah tinha uma beleza natural que me deixava irritada e eu nem precisava falar sobre o físico — eu nunca me controlei tanto para manter minhas mãos onde estavam quanto naquele momento. Ele parecia um anjo até mesmo quando dormia.

— Admirando a vista? — Noah pergunta com a voz sonolenta.

Não consigo evitar de ficar surpresa. Como diabos ele sabia que eu estava o observando se nem tinha aberto os olhos ainda?

— Não acredito que larguei o Damon para isso — desconverso.

A menção ao meu personagem preferido de The Vampire Diaries o faz abrir os olhos e arquear uma sobrancelha em minha direção.

— Bom dia, Jake — sorrio cinicamente.

— Bom dia, Brie.

O apelido me faz sorrir. Quando eu comecei a chamá-lo de Jake, ele alegou que também queria ter um apelido exclusivo para mim. Eu era a única pessoa que podia o chamar de Jake e ele queria ser o único a me chamar de algum apelido também. Então, ele analisou meu segundo nome em busca de um apelido que alguém tenha deixado passar. Assim surge, Brie, de Gabrielly. E eu particularmente amava, era diferente do que qualquer outra coisa que já haviam me chamado.

— Que horas são? — ele questiona.

Tento me afastar para procurar meu celular e responder sua pergunta, mas seu braço ao meu redor se tensiona, não me deixando sair dali. Encaro o rosto de Noah, pedindo com o olhar para que ele me soltasse. O garoto deixa um beijo demorado em minha testa e enfim me deixa ir. Rastejo até a borda da cama e me levanto à procura de meu celular, encontrando-o carregando em uma tomada próxima à cômoda dos vibradores. Pensar no que aquelas gavetas abrigavam me deixava com repulsa.

3 nights; noany Onde histórias criam vida. Descubra agora