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Lara Miller
Domingo
15:17Pm

Fica quieta porra, se não vai borrar. — Giovanna fala estressada só porque eu cocei o nariz que agoniou.

Eu, Giovanna e Paula, estávamos no meu quarto se arrumando, graças a Deus tive sorte de achar dois anjos pra me salvar.

Paula tinha feito um coque em meus cabelos deixando alguns fios soltos, e colocou aquelas pérolas falsas espelhadas do no cabelo.

Enquanto Giovana fazia uma make básica ao meu pedido pois ela queria fazer rebocão coisa que eu não suporto.

— Prontinho. — termina de passar o gloss em minha boca. — Você tá linda, meu irmão vai ter um ataque cardíaco.

— Viada, se tu vacilar eu te pego. — Paula me olha com um sorrisinho de lado.

Me olho no espelho ficando muito satisfeita com o resultado, fazia um bom tempo que eu não me arrumava assim, estou me sentindo maravilhosa.

As meninas saírem do quarto para terminarem de se arrumar, e eu vou colocar meu vestido, coloco o salto que eu fui obrigada a trazer porque Sara e Karol colocaram em minha mala, eu com certeza optaria por uma rasteirinha.

Me olho no espelho mais uma vez, pra me certificar se tava tudo certo, e ao me virar me deparo com Gustavo estético me olhando sem piscar os olhos.

Ele traja um terno preto, pensei que era impossível ele ficar mais gostoso e bonito, mais vejo que estive enganada ao ter pensando nisso.

— Você está linda. — se aproxima. — puta que me pariu.

— Você não está nada mal também baby. — Rio dos seus comentários sobre mim.

— To bonitão né, caprichei só pra você coração. — vem em minha direção me oferecendo seu braço pra eu encaixar o meu no dele.

— Tem gente em casa ainda? — pergunto ao descemos a escada, e agradeço mentalmente por Gustavo ter me oferecido seu braço de não já tava rolando as escadas.

— Não, só falta a gente.

Fomos para uma parte do sítio, onde estava tudo decorado para o casamento, parecia aqueles decorações de casamento na praia.

Sentamos na cadeira rústica, e se passam alguns segundos até soar a tradicional musical de casamento.

Depois da cerimônia, fomos até a área do bufê Gustavo me puxa pra sentar com seus primos. Até a noiva anunciar que jogaria o buquê.

— Você não vai? — Gustavo me olha curioso

— Na quero casar. — digo com desdém sem me importa mesmo.

— Vai me dizer que você nunca pensou casa coração?

— Não ué — dou de ombros.

— Eu estava pondo esperanças, eu pensava em depois de casarmos termos 5 filhos 4 cachorros e 2 gatos — fala com cara de decepcionado e eu lhe meto o tapa. — Mais me diz porque razão você não quer.

— Tenho uma lista pra lhe citar. — ouço a contagem regressiva da noiva.

— Tenho à noite toda coração, se você quiser até pra um lugar mais calmo e iremos. — solta uma piscadela.

— motivo um, eu não vou... — sou interrompida pelo buquê de rosas amarelas perfeitamente no encaixe das minhas mãos. — Mais que porra? — resmungo baixinho e olho pra Gustavo que rir baixinho.

Algumas mulheres me olham com felicidade, outras com raiva por o fato de estar sentada sem ter feito o mínimo esforço pra ficar igual uma louca atrás de um buquê e receber ele facilmente em minhas mãos sem esforço e sem vontade alguma de receber ele.

Apenas por uma noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora