The One ( Chaesoo )

Introdução

Extra " Faleceu hoje por volta das 14 horas. O CEO da IC, a maior empresa do ramo alimentício da Coreia do Sul na atualidade. O empresário Kim Taewoo. Morreu de infarto fulminante. Pessoas próximas ao empresário, relataram como tudo aconteceu:  Estava a caminho de sua empresa, quando sentiu fortes dores em seu braço esquerdo. O seu motorista, que o levava nem se quer teve tempo de ter alguma reação, foi pego completamente de surpresa, ainda chegou a leva o empresário Kim, para o hospital mais próximo o mais rápido que pôde, porém, em vão, o mesmo já se encontrava sem vida.

O  falecimento do empresário Kim, pegou a todos de surpresa, havia acabado de fazer cinquenta e cinco anos, teoricamente gozava de plena saúde, nem se quer de resfriados reclamava.

Nós relatou alguns de seus funcionários; que o mesmo seguia corretamente as prescrições médicas, todos os anos fazia seus exames regularmente, praticava esportes ao fins de semana e tinha uma alimentação completamente saudável. Era controlada pelos seus funcionários, tanto em casa como em sua empresa. afinal, era um dos mais bem sucedidos empresários do ramo alimentício, então não podia ser diferente.

O Empresário Kim Taewoo Se foi, deixando todo o seu legado para a sua família, sua filha única Kim Jisoo, e sua irmã mais nova Kim Hyuna.

A irmã do empresário, Kim Hyuna,tem a sua própria agência a KHyuna, que uma das mais bem sucedidas agência de Modelos da Coreia do Sul. E sua filha Kim Jisoo nunca demonstrou interesse pelos negócios do pai. Seguindo a sua própria carreira.

E Agora nós resta a pergunta, o que será da IC? Será esse fim da maior empresa no ramo alimentício de nosso país?

O enterro do empresário será no dia seguinte, apenas para família, funcionários e alguns amigos mais próximos. Não será aberto ao público, por decisão da família. "

....

Já era por volta das 22 horas, e Jisoo estava no escritório de seu pai, apenas em companhia de sua tia. ambas ainda estavam com a roupa de luto, não se falavam e muito menos se olhavam, estava cada uma em seu mundo. O silêncio ensurdecedor que estava no ambiente foi quebrado com batidas leves na porta.

- Quem será agora? - Hyuna fala com tédio. Estava sentada de pernas cruzadas no sofá ao lado esquerdo do escritório, com um chá de camomila em sua mão esquerda, enquanto sua mão direita massageava sua têmpora.

Não haviam tido um momento de paz a sós, todo o dia, todos queriam dá suas condulências, uns com curiosidades sobre como seria a administração da empresa, a partir de agora, outros poucos com reais sentimentos de dor. Ela e Jisoo já não aguentavam mais, apenas queriam o fim daquele dia.

- Entre! - Jisoo fala com a voz completamente cansada, estava com a cabeça baixa,sobre a mesa, a sua testa encostada no frio do mármore com seus braços envolto.

Quando levanta seu rosto, ver o amigo da família e advogado da empresa Senhor Lee Jong Suk, este que entra no cômodo com uma expressão de desculpas estampada em seu rosto.

- Sei que estão cansadas, mas... precisamos conversar - fala enquanto caminha para uma poltrona que está ao lado de Hyuna.

Jisoo se levanta contra a sua vontade, mas mesmo assim o acompanha e senta se em frente ao advogado - O que não pode esperar? - pergunta sem rodeios.

Senhor Lee engole em seco, está claramente nervoso mordendo seu lábio inferior, olhando para chão pensativo

- Vocês tem conhecimento que o Senhor Kim tem um testamento, certo? - pergunta o advogado.

- Não saberia dizer. - Jisoo continua - Nunca tive esse tipo de diálogo com meu pai.

- E nem tem necessidade - Interrompe Hyuna finalizando o chá que tem em sua xícara e se levantando para colocar mais - É uma coisa óbvia, é tudo dela.

- Não exatamente - o advogado falar se levantando e indo em direção a estante. automaticamente começa a arrumar os livros, o portar retrato, os objeto de enfeite. Que aliás, já estão em seu devido lugar.

- Não entendo. - Jisoo pergunta - o que quer dizer com isso?

O advogado respira fundo, ainda na dúvida se deveria falar ou não
- Tenho certos receios que seu pai tenha tido atos um pouco impulsivos - fala ainda de costas.

- Impulsivos? - Jisoo questiona, mas o advogado nada responde.

Hyuna quebra o silêncio, já estava impaciente. - Ah pelo amor de deus fale de uma vez. se não por quê o começou?

O advogado volta a sentar - se na poltrona - Apenas queria deixa - Las avisadas para qualquer eventual surpresa.

- Que tipo de surpresa? - Jisoo nota que o advogado não vai falar mais nada, e na verdade já está igual a tia, perdendo a paciência com a situação. Independente de qualquer ato impulsivo de seu pai, isso não lhe importava tinha sua própria vida, sua carreira, não era dependente dele para nada há anos, então se sentia completamente indiferente a qualquer resultado que estivesse nesse tal testamento.

- Bom, tanto faz, de todos modos, seja o que for, saberemos amanhã, verdade? - fala se levantando para que o advogado entenda a deixa.

- Irei deixa - las que descansem agora - o advogado entende o recado - Amanhã as vejo na empresa. O testamento será lido as 9 horas. Não se atrasem.

- Tudo bem, estaremos lá - Jisoo fala já abrindo a porta. Se curva quando o advogado faz. E fecha novamente.

- Não consigo acreditar que meu irmão tenha feito alguma loucura - Hyuna fala voltando a sentar - se no sofá - ele sempre foi tão sensato. Principalmente com relação a empresa.

- Não me importo - Jisoo a interrompe, voltando a sua postura do início. Sentada em frente a mesa com a cabeça baixa e com os braços em volto.

- Pois deveria, isso tudo é seu por direito - Hyuna continua - se não por seu pai, que seja então pela sua mãe. Jisoo!.

Jisoo a interrompe - Tiaaa... - Não aguentava mais ouvir nada, nem de sua tia nem de ninguém. Sua cabeça não parava de latejar, a última coisa que queria era ficar falando ou muito menos pensando em negócios que pouco lhe importava.

- Tudo bem, tudo bem - fala se levantando - Vou me deitar, não aguento mais um minuto desse dia. Sabia que essa jarra de chá uma hora ia fazer efeito - abre a porta do escritório.

Jisoo apenas levanta a mão acenando, sem se importa se a tia a via ou não.

- Vá você também. Esses dois dias foram muito desgastante para nós duas - fala já parada na porta - E algo me diz que amanhã promete.

- Não se preocupe. Já vou - E escuta a porta se fechando. Finalmente ficando sozinha pela primeira vez naquele dia.

Jisoo fica mais alguns minutos sozinha em seu mundo silencioso, depois de um tempo se levanta e segue para a cozinha.

- Ah, senhora! Não pensei que ainda estaria acordada - fala a empregada se curvando - Já estava me retirando. Deseja mais alguma coisa?

- Você não deveria nem estar mais aqui Esther - Jisoo fala abrindo a geladeira - Apenas vim pegar uma água, para tomar com o remédio. Não se preocupe - Fala já saindo da cozinha.

Ao chegar ao quarto jisoo começa tirando sua roupa jogando a pelo chão no caminho.  vai direto para o banheiro, liga o chuveiro, prende seu cabelo em um coque mal feito, enquanto espera a água esquentar, começa tirando a sua maquiagem. colocando em vista suas olheiras da noite anterior. Deu um grande suspiro.

Não sabe quanto tempo ficou embaixo do chuveiro apreciando aquele momento. quando finalmente sentiu os efeitos do remédio, se enxugou e nem se importou de colocar nenhuma roupa para dormir. Apenas caminhou até sua cama, se deitou e se entregou ao sono.

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Espero que tenham gostado, se sim deixe seu comentário e seu voto.

Xoxo.