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Notas do autor:
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Aproveitem a leitura.

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' Capítulo 2
' Thiago

Eu estava sentado na mesa do meu escritório, com alguns jornais espalhados sobre a mesa deste mesmo, lendo e relendo alguns artigos, para ter certeza de que eles estavam bons para serem postados, e eficientes a serem lidos. É o processo padrão das gazetas, e de diversas outras fontes jornalísticas. Mas ainda sim me levava tempo, e me deixava cansado. Minhas olheiras estavam visíveis a todos, minha barba já estava um pouco mais cheia, e meus cabelos estavam grandes demais. Eu pretendo cortá-los, só preciso arrumar tempo a isso. O que me foi combinado, é que no final daquele dia, a noite, haveria um evento importantíssimo que eu teria de estar em nome da gazeta. Algo, não sei o que, e também foda-se, iria ser lançado, e eu teria de estar lá para cobrir algumas matérias. O tempo se passou, e eu fiquei exatamente sete horas na sede, para reavaliar os casos que nos foram apresentado à publicação, e era aproximadamente 17:23. O evento seria às 20:00, então eu tenho ai umas duas horas e pouco para me organizar, tomar um banho e botar uma roupa decente, e foi exatamente isso que eu fiz. Larguei as minhas coisas na sede, e fui em direção a minha casa para me arrumar. O caminho demorou 40 minutos, a pé. Tudo foi conforme o grandíssimo planejado. Tomei um banho de vinte minutos, para limpar o corpo e tirar aquela energia de coitado cansado que eu emitia, passei três desodorantes diferentes e meti um perfume bem suave para disfarçar o cheiro de morto que eu tinha. - Merda, tá quase! - eu dizia a mim mesmo, olhando o relógio marcante às 19:47. Eu não tinha tempo algum. Coloquei o terno que meu pai me deu, sendo um blazer fino e preto, com um bolso bem bonito na frente do peitoral, um colete de mesma cor, com uma camisa social cinza e uma gravata preta. Pronto. É, pronto, mais ou menos. Na hora de sair, notei um papel branco em cima da minha mesa, e me lembrei que eu tinha deixado uma carta alí, então não era nada demais - eu me aproximei do ponto de ônibus, e consegui notar alguns olhares sendo atraídos em minha direção. Completamente compreensível, eu parecia um playboy de baixa qualidade pegando um ônibus.

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Ao chegar no lugar, notei que era bem chique. Era uma mansão bem grande, com astes funileiras segurando a parte da frente da grande casa, sendo um clássico estereótipo de rico. Me aproximei da porta da frente, que era composta por cinco seguranças quase idênticos, mudando apenas a cor da pele deles, - Senhor. Você tem as credenciais pra entrar? - quando ele fala isso, eu alcanço um pouco o meu bolso - É claro, tá aq- eu interrompo a mim mesmo, procurando as credenciais de fins jornalísticos que eu tinha certeza absoluta que estavam comigo. - Merda! - me lembrei automaticamente do papel branco que eu notei em cima da mesa, mas pensei ser uma carta escrita a mão. - Senhor. Se você não tem a credencial, não vai passar. - logo em seguida, um dos seguranças entra em frente a mim, e barra minha passagem para dentro do evento. - Olha, eu esqueci na minha casa, eu não tenho como voltá agora e vê se tá lá memo, confirma ai pa mim. Thiago Fritz, 2389, jornalista. - o segurança que barrou a minha passagem parecia querer me expulsar de alguma maneira, pois suas mãos estavam bem próximas ao meu corpo, caso eu tentasse algo estúpido. - Senhor, não podemos checar seu número de identificação sem as credenciais. - quando ele fala isso, eu faço uma expressão confusa: - Mas isso não faz um pingo de sentido papai, se eu esqueço a carteirinha eu quero que tu me verifique pra deixar eu entrar sem essa merda dessa carteirinha, vê ai que tá facinho. - no momento que eu terminei de falar, pude sentir o segurança que estava com as mãos próximas a mim partir em direção ao meu corpo, - A gente não pode deixar você entrar, e PONTO FINAL. - sua voz soava alta no final, como se ele fosse o dono da cocada preta. - Ma eu preciso entrar nessa merda meu queri- no momento que fui retrucar o autoritarismo do homem a minha frente, senti uma mão encostar em meu ombro esquerdo, apertando esse mesmo. - Eu tenho as credenciais dele. - quando eu me viro em direção a pessoa que falou isso, segurando o meu ombro, eu inesperadamente encontro a mulher que salvou a minha vida, e me impediu de sofrer traumas maiores. Elizabeth. Ela estava linda, não posso negar. Seu corpo estava coberto por um vestido azul-oceano, que dava-lhe espaço a um belo decote, junto a um pingente ao formato circular presente em seu pescoço. Seus cabelos estavam lindamente presos, e suas mãos estavam pacatamente cobertas por luvas brancas e limpas. - Liz! Por que que- no momento em que eu ía bombardeá-la de perguntas, ela entrega dois papéis de cor branca na mão do segurança que estava ameaçando espancar este que vos fala, e ele olha desconfiado em direção a ela, e principalmente a mim. - Ok. Tá liberado. - o homem que lia as credenciais dizia a mim, e o que barrava a passagem deixou eu passar, junto com a Liz, - Por que eu tô aqui? Bom.. - ela olhava aos cantos, enquanto arrumava a sua bolsinha presa na cintura - Eu tenho um caso. E, alguém presente nessa festa vai me dizer coisas sobre esse caso, ou eu o farei falar. - a mulher olha aos lados como se estivesse desconfiada - E você, Sr.Fritz. O que faz aqui? - eu me sentia ofendido ao ser chamado daquela forma, - Primeiro: Sr.Fritz minha bola esquerda, segundo: Sou repórter pra gazeta. Até parece que tu esqueceu. - a minha voz soava confiante e destemida, mas na verdade pertenciam a uma pessoa extremamente confusa naquele momento. Eu tinha certeza que algo estava errado no discurso dela. - É, eu realmente devo ter esquecido. É muito trabalho, é muita coisa que eu tenho que fazer, então fica meio complicado lembrar. - eu realmente me sentia desvalorizado naquele momento, - Primeiro que não dá pra simplesmente esquecer o que uma pessoa faz de trabalho poque tu tá ocupada, principalmente quando essa pessoa é bem próxima a você. - meus argumentos funcionavam, já que ela apenas riu envergonhadamente, e balançou seus ombros levemente, como se não importasse. Já estávamos dentro daquele casarão gigante, e eu podia ver a imagem do novo produto que ía lançar em frente aos pôsteres de divulgação da marca. - É. Eu vim aqui pra cobrir essa porra aí. Sabia que eu nem pensava direito no que era antes? Eu meio que tacava o fod- senti, abruptamente, a Liz me puxando por meus braços, logo em seguida por meu peitoral, encostando-me fortemente contra a parede. - Shhh. - eram os sons que ela fazia, com seu indicador em seus lábios. - Que que cê tá fazen- novamente, eu era interrompido por ela. Só que, de uma maneira mais interessante. Ela encostou seus lábios contra os meus, e enfiou sua língua dentro da minha boca, para ter espaço dentro dela. O gosto de sua saliva era remetente a morangos, algo que ela provavelmente comeu antes de vir a essa festa. Era algo além de minhas capacidades, então eu abracei sua cintura, mesmo sem entender absolutamente nada, e a beijei de volta, mordendo o canto de seu lábio inferior, - Hnm.. - ela parecia gemer quanto ao toque de nossos corpos, mas no mesmo momento, um homem um pouco mais velho passa próximo a nós, com uma mulher um pouco mais nova que ele. Depois que ambos seguiram seus caminhos, a Eliza se desprendeu de mim automaticamente, limpando o seu lábio com seu pulso, enquanto pega algumas coisas em sua pequena bolsinha. - Ah..ué, Liz?! - eu dizia a ela, confuso, e ao mesmo tempo curioso quanto aos seus próximos passos. - Não posso deixar que ele me reconheça. O melhor foi disfarce público através da vergonha de ver duas pessoas se beijando. Não foi intencional a te deixar desconfortável. - ela dizia como se fosse um robô, arrumando algumas coisas dentro de sua bolsa - Como assim "desconfortável"? - eu fazia um aspas com minhas mãos, - Eu tava adorando cada segundo desse beijo que tu acabou de me dar, cê não tá ligada. - ela, ao ouvir minha última frase, parecia parar; - ..Hnm, que? - eu olhava a ela me encarando, sem mover mais sua mão a dentro daquela bolsa - Eu..tava curtindo o beijo. - a mulher de cabelos negros parecia questionar a veracidade da minha afirmação com seu olhar. - ..Repete. - ela parecia estar em um transe, - Eu tava curtindo a porra do beijo. - logo que eu repito pela terceira vez, ela se vira a mim com uma expressão indefinida em seu rosto. - A verdade? Cê..cê quer a verdade..Liz? - eu aprontava a ela, - Eu te quero. É isso. Eu sei que parece forçado, eu sei que SOA forçado, mas..eu te quero. Eu te quero. De corpo e alma. - ao dizer isso, a mulher larga a sua bolsa no chão, e me olha de um jeito inexplicavelmente sensual. Sem falar absolutamente nada, ela olha ao redor do lugar, e próximo a nós havia um closet escrito "só para funcionários". - Você quer, é? - ela dizia em direção a mim, - É? - e aí, consigo sentir as mãos suaves e cobertas por uma luva macia percorrer a parte do meu abdômen. As palavras proferidas por mim, a ela, pareciam ter a feito entrar em parafuso, e esquecer qual era o ponto que ela tinha a fazer naquele lugar. Sem demorar muito, ela tira a minha gravata de dentro do meu colete, e a puxa com força para frente, como se ela estivesse cega naquele momento. Cega de tentação. Eu nunca havia visto esse olhar presente nela. Chegando naquela porta mais parecida a um closet, eu abri ela cuidadosamente, e entrei primeiro que ela. Logo em seguida, quando ela entrou, a porta se fechava com uma batida atrás dela. Era um closet, um armário apertado, que não era possível ficar nem uma pessoa direito. Encubava dois corpos de uma forma ruim, que quase nos impossibilitava de não nos mexer. Mas, mesmo com tudo isto, consigo arrumar forças de dentro de mim, e questioná-la para o ato final. - Tem certeza que quer isso..Liz? Liza? - eu a questionava para ter certeza, certeza do que ela queria. - Eu anseio por isso há dias. - logo em seguida, eu senti as suas mãos entrando fundo em minhas calças refinadas, na parte da frente da minha virilha, - Eu quero você. Thiago.. - e sem pensar uma, ou duas, ou três vezes, a cientista abaixa a minha braguilha com uma mão dentro da minha calça, e a outra fora. Quando ela abaixou, ela podia ver a enorme ereção presente na minha cueca. - Um presente indescritível.. - a voz dela soava rouca, e sua fala parecia me fazer ter mais tesão ainda naquela situação. Ela coloca uma mão na parte de cima da minha cueca, e uma na parte de baixo, e assim ela abaixa esta mesma em uma velocidade instintiva. Como foi rápido, inesperado e ágil, eu vi ela se surpreender levemente. Meu pênis era retirado às forças daquele pedaço de veste, e ela podia ver exatamente como eram os meus 19centimetros, em frente a seu rosto. Sua boca parecia salivar de êxtase ao observar meu membro chorando de tesão em frente a ela, - Thiago.. - sua voz continuava rouca, e ela não perdia tempo em colocar sua mão esquerda contra a extensão do meu pênis. Sua luva macia e confortável fazia contato com a pele do meu membro, - Não pode nem..tirá as luvas? - eu perguntava, - Perderia a graça, não perderia? - eu não entendi qual a graça, mas decidi deixá-la agir da maneira que ela bem entendia. Ela alisava-o, mexendo-o com suas mãos lentamente, enquanto analisava toda a sua "plenitude". — Hnm.. - sua boca aproximava-se da glande de meu pênis, e eu podia sentir seu hálito quente ser suspirado contra a pele exposta da glande. - Ooh.. - ela não parecia estar normal, parecia haver algum álcool presente nela, pois ela nunca agiria daquela forma. Sem demorar mais um minuto, a mulher crava os seus lábios fortemente contra a minha glande, encostando logo em seguida a ponta de sua língua em minha uretra, tampando-a sem dó. - Ahh.. - eu gemia perante a ela, que afundava seus lábios cada vez mais na extensão do meu membro, fazendo com que este ficasse levemente sujo com o batom avermelhado dela. Sua saliva fazia a minha glande estremecer de tesão, pois a acidez presente em seu toque era de outro mundo, algo que eu não conseguia suportar. Ela ficou dez minutos alí, e sem pestejear perante aos meus gemidos, ela se levantou como se fosse uma felina, prestes a atacar sua presa; - Você tem camisinha? - ela perguntava friamente, - Sempre. Na carteira. - e assim, eu enfiava a mão na parte de trás do meu colete, e retiro a minha carteira marrom, - Eu tenho quatro. - eu dizia ao ver quantas tinham alí dentro. - Porra Thiago, parece até que tu previu esse momento. - ela dava uma risada baixinha, enquanto apanhava as pontas de seu vestido azulado, e o puxava para cima, deixando-o preso em sua cintura por suas próprias mãos. Tive a visão da bunda maravilhosa daquela mulher pela segunda vez na minha vida, e eu não podia deixar de apreciar o quão gostosa ela era. - Hnm..não tem espaço suficiente pra nós dois aqui. - ela parecia confusa quanto a isso, mas logo que sua voz começou a soar para retrucar, eu completava: - Não vai ser o suficiente pro quanto eu vou te fuder aqui dentro.

Ao Acaso - Lizago [ CONCLUÍDA ]Onde histórias criam vida. Descubra agora