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MORGANA

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MORGANA



Os primeiros raios de sol da manhã clarearam o quarto. Bennet continua dormindo. Um sono leve e que lhe deixa parecido com um anjo.

Meu anjo.

Nossa noite foi a melhor de toda a minha vida. Não sei se o motivo foi o sexo selvagem ou eu estar perdidamente apaixonada por ele. E é exatamente por esse último motivo e termos nos envolvido de maneira tão íntima, que eu perdi horas de sono em um conflito interno entre contar toda verdade ou não.

Ele merece saber, mas tenho medo. Não sei o que seremos a partir de agora e temo que se ele descobrir que tenho um marido, queira terminar tudo comigo. Bennet não me parece alguém que divida o que deseja. E infelizmente ainda estou ligada ao Frederico.

Mas talvez... Se eu contar aos poucos...

— Bom dia! - sinto seus braços apertando-me da forma mais gostosa que possa existir. Dormimos abraçados, como um casal de namorados apaixonados.

— Eu preciso te contar uma coisa...

—Tem certeza que precisa ser agora? -ele aperta minha bunda e esfrega sua ereção em minha barriga.

Esse homem é uma máquina!

— Eu... É... Eu menti para vocês, Ben, meu nome verdadeiro não é Mônica. - Começo pelo mais fácil. Não era isso que eu pretendia revelar, mas pelo menos dei um pequeno passo rumo à verdade.

— O quê? - ele me solta instantaneamente, deixando-me com uma sensação de vazio. Começo a gaguejar, com medo de ele me dar às costas sem ao menos ouvir minhas explicações.

— Eu estava com medo. De repente acordei aqui e não conhecia ninguém... desculpa. -peço.

— Como você se chama?

— Morgana. Morgana Spencer. -revelo e busco seu olhar, desesperada ao notar toda rigidez presente em seu corpo. — Quando eu acordei aqui na sua casa, não sabia se você era alguém realmente confiável. Depois que fugi do meu... – me calo quando uma confusão de vozes alteradas se faz presente pelo corredor.

O que está acontecendo?

A expressão alarmada de Bennet me faz duvidar que ele saiba de algo. Puxo as cobertas até o pescoço enquanto ele veste a calça que estava jogada no chão. A porta do quarto se abre em um baque e engulo o grito, tentando acalmar meus nervos após o susto. Era apenas o Julian.

— Mataram o Mason! - é a primeira coisa que sai da sua boca ao ver o Bennet. - PUTA QUE PARIU, MATARAM O MASON!

— Bennet? -chamo-o quando ele já está quase passando pela porta, aturdido com a notícia.

— Agora não, Morgana. - sinto um gosto amargo ao ouvi-lo pronunciar meu nome.

— Só toma cuidado, por favor.

BENNET KISLE -  Livro 1 da Série BKOnde histórias criam vida. Descubra agora