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Prontos para mais um pouquinho do nosso Ben?

Prontos para mais um pouquinho do nosso Ben?

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BENNET

Dias haviam se passado e eu não entendia o porquê de ainda manter aquela mulher ali. Na verdade, eu sabia muito bem o motivo, mas não queria aceitar ainda. Desde o dia que a vi, não consigo parar de pensar quem foi o saco de merda que lhe causou aquilo. Aqueles machucados eram graves e eu nunca fui um cara que entra em algum negócio sem saber os riscos que estava correndo. O bagulho ali era sério, e eu não queria ser pego desprevenido.

Assim que o Dr. Estevan prescreveu os remédios e enfaixou seu abdome em casa devido seu ataque de pânico ao ouvir a palavra hospital, fiquei com a pulga atrás da orelha. Mônica não parecia ser de todo ruim, mas eu sabia que ela escondia alguma coisa e eu não iria demorar a descobrir o que era.

— A Felina quer falar com você, Bennet. – Olliver era meu braço direito, por isso chegou com toda sua pose e se jogou sobre a poltrona do meu escritório, mas tinha algo estranho.

— Algum problema?

— Não. – ele bate em um de seus joelhos e ergue-se em um pulo. Depois de se servir de uma dose de Jack Frank Sinatra, caminha até a grande janela de vidro com vista panorâmica para o palco da BK. Meu amigo bebe em silêncio, o que é estranho vindo de sua parte. Olliver tem aproximadamente noventa por cento do corpo tatuado, e embora tenha toda essa cara de garoto mau, o homem é praticamente uma mocinha, embora não perca a chance de soltar alguma gracinha nos momentos mais indevidos. — Você me acha broxante? – perguntou ainda sem se virar e eu fiquei querendo entender que porra de pergunta era aquela.

— Eu não sei se você sabe, mas eu curto boceta, cara. Também me amarro em um rabinho gostoso, mas de mulher.

— Tá me tirando, é? É mais fácil a BK falir do que eu começar a dar o rabo.

— Então não me venha com essas perguntas estranhas, seu puto.

— É que eu conheci uma mulher esses dias, mas o que ela tem de gostosa, tem de cadela. A maluca me fez passar a maior vergonha.

— E o que você fez com ela, Ollie? Vamos lá, você não é nenhum santo.

— Eu só queria meu Whisky com dois cubos de gelo e três gotas de limão. É pecado exigir isso quando se tem uma garrafa de The Macallan de quase seiscentos reais na mesa?

— Eu já te mandei parar de viadagem, se é para beber, bebe feito homem.

— E eu já mandei você olhar para o seu rabo antes de vir cuidar do meu. Até parece que sou eu quem está gamado numa ex mendiga.

— Que porra! Eu já falei que não estou gamado nela! E pare de chamá-la desse jeito, você sabe o nome dela.

Uma mensagem surge na tela do meu celular, e agradeço por finalmente poder colocar um fim nessa conversa.

BENNET KISLE -  Livro 1 da Série BKOnde histórias criam vida. Descubra agora