CAPÍTULO 3

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Foi péssimo te reever...


Acordei no sábado por volta das 9h, levantei, fui ao banheiro. Depois fui na cozinha fiz café, tomei e não sabia mais o que fazer.

" Posso me matar ou Ainda é cedo? ".

Eu não sabia andar pela a cidade e o Matheus estava trabalhando e só voltaria a noite. Procurei no google  Mapas, praias por aqui por perto e me interessei por uma - Praia do buraco - aqui diz que ela não é muito movimentada - ja gostei - anotei o endereço. Fiz uma pequena mochila e esperei o  aplicativo Uber baixar. Chamei um Uber, que parecia nunca chegar. Quando chegou, uau, que mulher bonita hein?

Ela me deixou em um lugar chamado morro da rainha, ou algo do tipo. Mostrou-me por onde eu devia ir, para chegar na praia. Aqui de onde eu estou tem um local de salva vidas, que tem uma vista incrível do mar,  um cheiro péssimo, de peixe podre.

Continuei a andar. Até chegar em um quiosque, parei para pedir informação e comprar uma água de coco,  pois estava  muito quente,  comprei também,  alguns salgados – somente Pastel de queijo e bolinha de queijo - e uma coca. Pelo o que me informaram,  é só continuar seguindo o Deck de madeira.

A vista só ficava mais bonita, no caminho, havia pessoas fotografando a paisagem e sendo fotografado - até tirei algumas fotos, para guardar de lembrança -, era lindo e perigoso. Madeira em cima de água salgada, não é boa ideia.

Um tempo depois cheguei na praia, e pelo o que vi não é mesmo movimentada.

Há poucas pessoas por aqui, as ondas, são..…agressivas? não estava entendendo o por que de praia do buraco, até uma onda, quebrar na água e chegar até perto e de mim, e quando estava retornando de novo para o mar,  eu vi um buraco ali, e observando direito eu entendi o por que.

Continuei andando, agora sem o tênis
tênis? Sim tênis, parece coisa de doido - Eu sou - mas eu gosto de andar de tênis, bem cada um com suas loucuras. A única coisa que me refrescava era a água de coco. Escolhi um lugar perto de um ponto de salva vidas - mera coincidência - havia sombra. Tirei a camisa e sentei na areia. Apreciando a paisagem, eu queria entrar na água, mas havia placas, avisando que não podia se banhar ali, pois as ondas eram perigosas, e não havia supervisão de salva vidas naquela área.

Tirei algumas selfie, pois sou humano também, eu não conseguia ver...mas eu sentia, alguém me observando, ignorei isso e deitei na areia, que estava quente, mais um quente suportável.

- Acho que esse, não o lugar mais adequado para turistas - falou uma do meu lado, abri os olhos rapidamente. - Desculpa chegar assim - se desculpou o estranho, que não era tão estranho pois era o salva vidas, que me encarou outro dia.

- E quem é você? - questionei, sentando-me.

- Ah, eu sou Nicolas, mais todos me chamam de Nick, e você quem é? – apresentou estendendo a mão para mim.

- Me chamo Felipe - digo, apertando sua Mão,  ele demora um pouco até soltar minha mão,  e continua olhando nos meus olhos. - E por que aqui não é adequado para turistas? - questionei, abrindo a Coca-Cola.

- Bem, acho que já deve te visto, que aqui não é adequado para banho, e geralmente os turistas vem para se banhar, então aqui se torna inadequado, ao não ser que seja louco ou queira morrer afogado - rimos da última parte.

- Eu não conheço muito a cidade, então pesquisei a praia mais próxima - digo olhando para o mar.

- Olha, tem a praia central, a da Barra norte e barra sul - explicou Nick.

- Mas elas estão sempre cheias pelo o que eu vi - respondi de imediato.

- Mais há outras praias, a praia dos amores, ali mais na frente, a praia brava, praia de laranjeira, e o morro do careca, onde as pessoas praticam alguns esportes, eu não indico - fez uma careta - mas, é bom lugar entre aspas - comentou rindo.

- É mais não posso me afastar muito, pois só estou aqui a dois dias, e estabanado como sou, é capaz de me perder. - rimos.

- Baah! - Esse sotaque do Sul que ele tem é tão bonito, poderia dizer que sua voz é grossa, porém, quase todo homem tem a voz assim - Eu até poderia da um de guia turista e te levar e uma dessas praias, mais como já viu eu sou… - interrompi.

- Um Salva vidas - completei, e rimos - mesmo assim obrigado.

- Mas quem sabe outra hora, ne mesmo? - falou, levantando - preciso ir agora, quem sabe o destino não nos faz cruzar o caminho novamente - deu uma piscadela e foi embora.

Não houve como não repara, a bunda dele, e que bunda.

Andando mais um pouco encontrei uma pessoa Indesejada, a pessoa com quem eu  esperaria encontrar nunca mais.

- Felipe? - Nanda se pronunciou se aproximando.

- Sim, que infeliz coincidência, te encontrar por aqui - digo sem ânimo, mas com o Coração querendo sair pela a boca.

- o que faz por aqui? – perguntou. Ela estava diferente, desde da última vez que há vi.  Pintou o cabelo de azul e deixou mais curto, o que só a deixou mais linda, put* que pari* o que eu estou falando!.

- Nada que vá te interessar - fui grosso, mesmo querendo agarra ela e dizer o quanto ainda amo ela.

" controle-se Felipe! ."

- Nossa! então…. A gente se ver por aí - disse se afastando e levando consigo mais um pedaço do meu coração - Ei, foi bom te rever. - disse dando um breve sorriso.

Não sei o que aconteceu comigo, mais toda a felicidade que eu estava sentindo, foi embora abrindo espaço para a tristeza.

Para mim, traição é imperdoável, mesmo eu amando muito a pessoa.
Ela sabia bem disso, mesmo assim me traiu e teve a coragem de falar na minha cara, que me amava, mas o desejo pelo o cara foi mais forte que o  " amor ". Desde esse dia, eu me tornei um pouco frio, triste e decepcionado.  Minha cabeça não parava de repetir " Você é corno! ". Tudo que eu menos queria era estragar as férias, mais agora toda a felicidade foi rio abaixo e tudo que eu senti no dia que ouvi isso dela, me veio na lembrança,  fazendo-me entrar e sair da realidade.

Não havia mais ânimo para ficar na praia, então voltei para casa. Me joguei na cama e passei o resto do dia, com a pele queimando por eu ter esquecido de passar protetor e chorando igual uma criança.

Quando o Matheus chegou, percebeu o porque de eu estar a assim e me abraçou,  foi doloroso, mais era o que eu precisava, abraço não durou muito pois estava ardendo muito, rimos da minha idiotice de esquecer do protetor - como sempre, fui idiota.

Matheus tem o incrível dom de me fazer sorrir, até nos piores momentos, sempre foi assim, ele é brincalhão e idiota as vezes, mais isso só o torna único e especial. Sorte das pessoas que têm o Matheus na vida, muita sorte minha Também por ter ele sempre ao meu lado.

Ele me ajudou a passar pomada, nas queimaduras, que continuavam a arder. Antes de dormir tomei um banho bem gelado, o que aliviou a dor, resolvi não vestir nada somente a cueca, para não machucar mais as queimaduras e passei mais pomada. Jantamos e Assistimos um episódio de " Vis a Vis "  e como era mais de uma hora cada episódio, só deu pra assistir um, pois ele tinha que acordar cedo para trabalhar. Fomos cada um para seu quarto.

Depois que o matheus saiu do bbanheiro. Escovei os dentes e fui para o quarto, mexi mais um pouco nas redes sociais, e Adormeci.


Se você está lendo esse capítulo em 2020, deve saber o que está acontecendo. Se está lendo no "futuro" vou explicar em algumas palavras: o mundo está em guerra, contra racista, facista, nazista e B*ls○n@r*.

AQUI RACISTAS NÃO PASSARAM.

Gabriel Davi ( Flechinha ).

Amores De Verão (✔)Onde histórias criam vida. Descubra agora