CAPÍTULO 38

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Não contém cenas de sexo, mas contém auto teor de excitação!

Felipe cobra!


Depois que voltei da faculdade, resolvi fazer uma visitinha a meu casal preferido: Niconda - Nicolas e Nanda. Meus pais ficaram chateados comigo e me deram vários sermões, não quiseram nem saber sobre a parte dos dois estarem apenas me usando como objeto sexual. Me deixaram de castigo, mas como falei que precisar fazer um trabalho na lan-house eles me deixaram sair.

Iria bater na porta, mas decido não interromper a briga lá dentro. Algumas coisas então sendo lançadas ao chão e Nanda grita descontroladamente. A voz de Nicolas é chorosa, ele está tentando pedir desculpas.

- Eu sou uma idiota, por acreditar em você! – Ela grita com raiva. Não posso ver o rosto dela, mas imagino que deva está igual a uma pimenta. Algumas pessoas na rua passam me olhando estranho por eu está parado na porta.

- Você é uma idiota, mesmo! – Ele retruca com raiva. – Eu te apoiei nessa sua ideia maluca de adicionar ele no relacionamento.

- Mas não estou falando dele. – gritou. – Estou falando da traição, seu idiota. – Ouço um tapa ser desferido.

Entro na casa. A porta estava apenas encostada. Os dois me encaram e sorrio. Nanda está com olheiras fundas. Nicolas tem alguns arranhões no rosto e cheio de olheiras. Eles me encaram confusos.

- Veio soltar mais um pouco de veneno Felipe? – Fernanda rosna.

- Veneno? – acho graça e sorrio. – Eu só te devolvi na mesma moeda algo que você fez, na verdade ele devolveu por mim. – Conto com um sorriso nos lábios.

- Você me usou Felipe. Me expôs. - Nicolas tenta se passar de vítima. Reviro os olhos.

- Você mesmo se expôs Nick. – Sou irônico.

- Você é uma cobra Felipe, uma cobra! – Fernanda avançou sobre mim e me deu um tapa no rosto. Com o impacto meu rosto virou. Senti a ardência do tapa, mas apenas sorrio.

- Vocês dois me usam e eu que sou uma cobra o vilão da história? – Pergunto passando a Mão onde levei o tapa. Nicolas me olha com fúria.

- Eu nunca te usei! – Nicolas me empurra na parede com violência e segura o colarinho da minha blusa.

- Se matem, façam o que quiser! – Fernanda pega a mala e sai chorando. Dramática!

- Foi tudo verdade o que eu te disse. – Ele solta o colarinho da minha blusa e tenta me beijar.

- Me poupe Nicolas. – Empurro Ele para longe. – Você é tão podre quanto ela e eu.

- Me dá uma chance, por favor eu te amo. – Ele pede limpando as lágrimas.

- Sinto muito Nick. Você teve sua chance e pisou nela. – respondo decepcionado.

- Me perdoa? – Ele se ajoelha. Coisa mais ridícula.

- Se quer ficar nesse chão cheio de cacos de vidro, fique a vontade. – Sou ríspido. – Mas não te darei uma nova chance. Te perdoo.

- Felip…

- Some Nick! – corto sua fala. Ele se levanta e limpa as lágrimas. – Segue sua vida. Espero que seja feliz, mesmo depois de tudo. – Sou sincero.

- Eu só quero você.. – Ele tenta me tocar, mas me esquivo.

- Sinto muito, mas isso você não terá nunca mais. – dito isso me retiro da casa. Ouço ele chamar meu nome, mas não olho para trás ou volto.

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