CAPÍTULO 22

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Vejam a foto da mídia, faz parte da escrita do livro.
P.s: é um meme.

É uma...?

Tem dias que a gente acorda e só quer continuar dormindo, mesmo sem está dormindo. Hoje é esse dia. Acordei já há algum tempo, mas meus olhos não querem ser aberto, nem meu corpo quer levanta-se da cama para o novo dia que já chegou. Minha mente não quer ter lidar com um novo dia.

Hoje já é dois de Janeiro de 2020, pensar que antes de ontem era 2019, é uma coisa louca e instigante. Fragmentos da noite de anteontem, se fazem presente na minha memória. A memória de ontem está ainda mais fresca na minha cabeça. Fui grosso desnecessariamente – Eu assumo com pesar. – com o Matheus.

Primeira tarefa do dia - além de levantar da cama claro. -  será me desculpar com o Matheus. Lutei muito para conseguir me pôr de pé. O chão está gelado, meu corpo inteiro se arrepiou.

- Primero escovar os dentes isso sim ou tomar um banho? – penso me olhando no espelho. Estou horrível. – os dois!

Sigo para o banheiro. Começo a me despir por completo. Coloco no cesto de roupa suja e entro no box. A água está gelada, o que é bom já que está quente – como sempre. – hoje. Ensaboo meu corpo. Lavo meus cabelos com shampoo. Saio do boxer: limpo. Seco-me na toalha. Depois de escovar os dentes e me vestir segui para o quarto do Matheus. Tento abrir a porta, mas está fechada.

- Matheus? – chamo-o, mas ninguém responde. – Matheus! – bato com mais força.

- Hum? – resmunga. Sua voz sai abafada, talvez esteja coberto ainda.

- Abri…

- O que tu quer? – me cortou, mas não abriu a porta.

- Entrar? – forcei a porta novamente.

- Para que? – continua deitado.

- Abre logo ou derrubo a porta. – ameaço.

Eu não seria louco de derrubar a porta – força eu tenho. – Não quero pagar uma porta nova, principalmente porque tia Patrícia me mataria. Onde será que eles estão? Que horas são na verdade?

- Você não tem força, para isso. – zomba. Ouço passos até a porta.

- Então está vivo? – ele abre a porta.

- Para a sua infelicidade sim! – ele sorrir.

Entro no quarto e está um lixo.

- A quanto tempo não limpa isso? – olhei cada canto do quarto.

- nem está tão sujo, apenas tem roupas para dobrar. – da de ombros voltando para a cama.

- É... queria te pedir desculpa, por ontem. – sento-me na cama.

- Você pedindo desculpas? – sorrir como se eu tivesse contado uma piada, continuo sério.

- É?

- Não desculpo. – diz ficando sério.

- Então tá. – dou de ombros. – O que foi?

- Você deveria pedir desculpas de novo. – senta-se na cama.

- E por quê? – ele tá pirando?

- porque sim, ué.

- Não.  – nós dois rimos.

- É claro que eu desculpo, babaca. – me abraça. Um abraço desajeitado.

- Vamos dobrar essas roupas? – sugiro.

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