CAPÍTULO 7

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Perdido em pensamentos .

6 dias para o Natal. Em 5 dias aconteceram tantas coisas, que eu achei que seria impossível. Reencontrei a Nanda, Saímos juntos. Conheci uma pessoa nova, beijei a pessoa nova vulgo Nicolas o salva vidas, saímos juntos beijei ele. Tudo isso em apenas 5 dias, o que será que vai acontecer até o dia 25 janeiro? Vou casar-me? Ter filhos? Bom ter filhos e casar estão completamente fora de cogitação, por quê? Te dou 2 motivos:

" Primeiro, crianças consomem muita paciência. "

" segundo, casamento é coisa muito séria, que exige muito das duas pessoas. "

Eu não pretendo casar ou ter filhos, acho que convivi demais com crianças – na escola, pois sou filho único – para saber que uma criança não é fácil e como falei: precisa de muita paciência e eu não tenho.

A cidade já está em clima natalino. Decorada com luzes coloridas, deixando a cidade, mas colorida. O movimento de pessoas também estava maior, era temporada – quando há o maior movimento de pessoas na cidade, por ser tempo de férias.

Hoje não havia planos para o dia, mas ficar em casa não me parecia algo legal, então fui a praia. Eu não me canso de praia – até por que na minha cidade não tem praias, as que têm são longes e meus pais nunca me deixariam ir –  porque é algo muito lindo para se ver só uma ou duas vezes. A água me traz uma calmaria incrível – porém hoje a água aparentava esta suja –  esqueço os problemas, que estão por vir futuramente, mas esse momento é só meu. Meu momento de ficar a sós comigo mesmo, de não pensar mas em nada e eu estou falhando miseravelmente, pois minha cabeça está funcionando a 200volts.

Observando as pessoas que passam, vejo algumas alegres outras nem tanto. À minha frente a uma mulher que aparenta ter uns 30 anos, falando no telefone ou melhor dizendo brigando, pois consigo ver uma vez que saltou em sua testa de tanta raiva – ou preocupação? – futuramente isso irá deixar algumas rugas por estresse.

As crianças brincavam como se não houvesse o amanhã, gritavam, corriam  outras choravam, por ter o castelo destruído pela as ondas – era divertido, ver elas chorando quando a onda levava a baixo os castelos. –, mas todo o barulho das pessoas calaram-se um minuto, nada conseguia atrapalhar o silêncio que meus ouvidos pediram.

Assim que adentrei na água todo o barulho Invadiu meus ouvidos, de uma só vez, levei uma pequeno susto - Não entrei para banho, somente molhar os pés.

Água estava em uma temperatura boa. Sabe uma coisa engraçada? Quando está muito calor à água da praia fica morna, o que é bom, porque quando saímos da água mesmo que esteja calor, uma leve brisa fria parece nos abraçar, mas logo volta ao normal.

Estava tão centrado nos pensamentos que não percebi quando alguém sentou do meu lado.

- Olá - alguém cumprimentou,  tirando-me dos meus pensamentos.

Virei-me, sorri e respondi:

- Oi, você me assustou. - comentei voltando a olhar para as pessoas ali.

Ele riu.

- Não era essa a intenção. - fez uma pausa - eu estava te observando há  algum tempo. - Encarei-o e ri, continuou. -  e você parecia esta viajando, mesmo sem sair do lugar.

" novidade. "

Sorri.

- Eu deveria ter medo? – brinquei. – por você está me vigiando ? - deveria ser uma pergunta, mas saiu muito em tom de brincadeira.

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