Aizawa Shouta homem ou máquina?

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Hoje é o dia dos namorados, as ruas estão lotadas de casais, restaurantes sem uma mesa vazia, mas, infelizmente, eu não posso curtir o dia como qualquer pessoa. Por que? Porque preciso ir trabalhar. Por hoje ser um dia muito agitado é a data perfeita para ataques de vilões, ou seja, minha querida o que vai ter de casos chegando no hospital hoje, cada um mais incrível que outro, se é que posso usar essa palavra.

Eu sou uma enfermeira, minha habilidade permite diminuir um pouco a dor de alguém, pelo menos por uns dez minutos, até que ela inicie um tratamento, eu trabalho num hospital que pertence a Boku no Hero Academia, nele além de profissionais normais da saúde, que são a maioria, tem também pessoas como eu, que possuem alguma individualidade.

 Além de que aqui nós temos mais equipamentos para tratar não só a população, mas também os heróis profissionais, como meu marido, Aizawa Shouta, ele é um pro-hero, mas também um professor da academia. 

Hoje, como a escola está fechada e também por ser uma data festiva, ele está ajudando os outros heróis a combaterem o mau, enquanto eu estou aqui. E a nossa pequena, a garota que ele praticamente adotou antes de me conhecer e agora virou minha filha de coração, a Eri, está na sala de entretenimento infantil do hospital, assim ela não passa o dia sozinha em casa e sempre que eu tenho tempo dou um pulo por lá, para ver como ela está.

O dia passou como um flash, já são sete horas da noite, está na hora de eu bater o ponto.

- Vou pegar a Eri e ir para casa, yeah! - Digo a mim mesma, enquanto estico meus braços. 

- S/N? - Escuto uma voz masculina, enquanto espero o elevador.

- Sim? Em que posso aju...dar? - Eu fico de boca aberta, quando reconheço a pessoa que me chama. - Aizawa?

Ele vem em minha direção, está vestindo um conjunto de terno e calça social preta, sua camisa branca está um pouco apertada, pois consigo ver seu peitoral bem definido e os botões da camisa lutando para não se soltarem, a gravata azul dá um toque final a sua vestimenta. 

Ele prendeu uma parte do cabelo e deixou o resto solto, permitindo ver seu rosto com clareza. Para melhorar, ele ainda fez a barba. Em uma de suas mãos tem um pequeno buquê de flores brancas e na outra uma pacote, com alguma roupa dentro. Todas as mulheres do hospital o olham, enquanto ele caminha, prestes a agarra-lo em qualquer momento.

- Quem é você? E o que fez com meu marido? - Eu o olho de cima a baixo.

- Há! Há! Engraçadinha. - Fala ele, ironicamente. - Para você. - Ele me entrega o buquê e fica levemente ruborizado, até suas orelhas estão começando a ficar vermelhas também.

- São lindas! Você vai a algum lugar? Está tão... deslumbrante. - Pergunto inocentemente.

Ele levanta uma de suas sobrancelhas.

- Deslumbrante? Não exagere. Aqui, vá se vestir. - Ele me estende o pacote. 

Eu o olho, sem entender e pego hesitantemente, parece que tem até sapatos aqui dentro.

- Eu... preciso pegar a Eri. - Aponto para o elevador, que já chegou e foi embora enquanto conversávamos umas duas vezes.

Ele abre o mais belo dos sorrisos , pega minha mão e a leva ao encontro de seus lábios, dando um pequeno beijo, depois volta seus olhos aos meus e diz:

- Confie em mim, eu já cuidei de tudo.

Eu vou direto ao banheiro dos colaboradores, lá tem mais espaço para me arrumar. Quando começo a me despir, entra um grupo falando que viu um homem lindo, que parecia ser o namorado de alguém...

Aquele encontro...Onde histórias criam vida. Descubra agora