Beth Boland |
Eu ainda não acreditava no que aconteceu na noite passada e em como me deixei levar pela bebida e bom, por outros coisas também. Momentos da noite passada passaram pela minha mente seguidos por uma dor de cabeça.
• FLASHBACK ON •
Seus beijos seguiram a extensão do meu pescoço até minha boca, onde nos beijamos intensamente enquanto sua mão apalpava meu seio e logo deslizou para minha bunda, apertando a mesma com força, gemi manhosa com tal ato.
Desafivelei seu cinto e o despi da cintura para baixo, deixando apenas sua camisa.– Ajoelha – ele mandou e assim o fiz.
Ajoelhei e peguei seu membro duro com uma de minhas mãos, fazendo movimentos de vai e vem. O escutei gemer baixinho e logo coloquei na boca e chupei, depois de instantes senti sua mão atrás da minha cabeça me impulsionando para frente a medida que minha cabeça ia para trás.
• FLASHBACK OFF •
Eu estou lembrando! Não acredito que fiz mesmo aquilo, mas não posso negar que não gostei, fazia tempo que eu não fazia coisas do tipo.
Rio estava me levando para casa, o caminho foi todo em silêncio, mas só de lembrar os momentos no banheiro me deixavam com um tesão quase que inevitável.
Assim que ele estacionou o carro, percebi a presença do carro de Dean na garagem, revirei os olhos só de pensar na conversa que eu teria com ele. Saí do carro do Rio e entrei em minha casa e a primeira coisa que ouvi foi sua voz irritante e nojenta, quase vomitei.– Com quem você estava? Quem era aquele cara, beth? – indagou Dean.
– Não te interessa, seu bosta. – falei ríspida – quero divórcio, agora sai da minha casa e só me liga quando tiver tudo resolvido com o advogado.
– O que aconteceu, você está maluca? – perguntou se fazendo de sonso, odeio isso nele, sempre querendo ser uma vítima.
– O que aconteceu foi que você comeu a sua secretária gostosona – me aproximei dele com raiva – enquanto eu estava aqui dando um jeito de pagar as contas!
– De onde você tirou isso? Eu não comi ninguém, amor, eu juro!
– Para de se vitimizar, porra. Sai da minha casa agora! Volta pra sua puta de meia tigela.
Subi as escadas e fui até o guarda roupa onde estavam suas roupas, peguei tudo e coloquei em uma bolsa grande de qualquer jeito e voltei para sala, jogando a bolsa nele.
– Volta amanhã pra pegar suas coisas ou e queimo tudo. Anda porra, vai! – o expulsei antes que ele pudesse falar mais alguma coisa.
Ainda bem que deixei uma grande dívida naqueles carros pra ele, o problema não é mais meu. Liguei para minha irmã e Ruby, elas precisavam saber de tudo que rolou!
Mais tarde naquele dia, elas chegaram em minha casa já perguntando sobre o tal "babado grande enorme", tenho essa mania de exagerar nas coisas.
– Bom, descobri que o Rio não é uma pessoa tão ruim assim. – falei e me sentei no sofá junto a elas.
– Meu deus! Vocês transaram? Beth, sua puta mal caráter – Annie sacou na hora.
– Me respeita, Annie! – tentou defender pelo menos um pouco da minha dignidade.
– Sua buceta pelo menos valeu todo o dinheiro que – Ruby falou e se aproximou da gente e completou num tom mais baixo – a gente roubou dele?
– Parem de me tratar como uma puta de verdade, pelo amor de Deus! Pra que inimigas se eu tenho vocês?
– valeu ou não valeu? – Annie perguntou.
– Claro que não, credo. Me deixem pelo menos ter um pouco de dignidade. – novamente tentei recuperar a dignidade que me restava, e olha que não era muita.
– Mas e o Dean? – Ruby perguntou.
– Expulsei ele de casa, o safado tava comendo a secretária.
– Chifre trocado não dói – Annie falou num tom brincalhão que nos fez rir.
Conversamos sobre diversas coisas, era legal estar com a companhia delas hoje, eu não estava acostumada a estar sozinha, principalmente agora. Paramos de falar e ficou um silêncio absoluto quando o celular descartável que o Rio nos deu tocou, ele era apenas para negócios, caso um dia a polícia suspeite da gente e confisque nossos celulares.
– Alô? – atendi.
– Preciso que vocês lavem dinheiro pra mim, vou explicar como fazer isso pessoalmente, me aguarde bethzinha. – Assim que Rio terminou sua frase, desligou na minha cara.
– Ele quer que a gente lave dinheiro para ele, ele vai explicar isso pessoalmente, acho que virá aqui amanhã. – expliquei para as meninas.
– Pelo menos não temos que buscar alguma coisa pra ele, quase que eu cago na calça aquele dia – disse Ruby.
– Somos criminosas fodonas — Annie fez um sinal com a arma e imitou barulhos de tiro, eu e Ruby gargalhamos.
As meninas já haviam ido embora, e me peguei pensando na escuridão sobre tudo que eu estava envolvida, que loucura. Saí de meus pensamentos assim que escutei um barulho na cozinha, peguei um abajur e desci as escadas, não era lá uma arma boa mas era tudo no momento.
Desci devagar as escadas a procura de alguém, a pessoa acende a luz e eu vou com tudo pra cima dela, mas paro ao perceber quem é.– Eu poderia ter te matado! – disse num tom desesperado.
– Com um abajur? – debochou.
– Você não tem o direito de invadir minha casa a essa hora da noite.
– Você não tinha direito de roubar meu dinheiro mas olha só onde estamos
– Venha amanhã, Rio.
– Não estou a fim, quero explicar o plano agora. – disse teimoso.
– Está bem, estou aqui para te seguir, ó grande mestre – tentei soar irônica.
– Que bom que entendeu. Bom, vocês irão nas lojas, pegarão produtos caros, irão pagar em dinheiro falso e depois de dois dias, para ninguém desconfiar, vão devolver o produto e pegar dinheiro verdadeiro. – explicou o plano – aqui está uma lista de todas as lojas para irem.
– Você poderia ter me falado isso pelo telefone, sabia? – ignorei totalmente os planos e foquei na tentativa de deixá-lo irritado.
– Mas eu queria ver esse seu belo rosto — se aproximou de mim e tirou os cabelos do meu rosto com seu dedo mindinho.
– Que merda – falei e subi as escadas – vá embora, amanhã falamos mais sobre esse plano.
🦋
Desculpem pelo mini hot péssimo, prometo melhorar e entrar mais nos detalhes nos próximos hots rsrrsrs. Tentei fazer um capítulo maior hoje, espero que gostem.
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good girls in hell
FanfictionElizabeth Boland é uma jovem de 22 anos que está desesperada por dinheiro. Christopher, conhecido como Rio, é um traficante de umas das gangues mais procuradas pelo FBI. Até onde as pessoas podem ir por dinheiro?