Roubo

2.8K 150 48
                                    


Beth Boland |

Vamos lá, meninas! Vocês também precisam desse dinheiro. Dean está em uma fase ruim na concessionária —  insisti.

— Você tá doidona — Ruby falou, com aquele seu jeito engraçado.

— Eu tô completamente na merda, manas, então concordo. Podemos fazer isso, né? — foi a vez de Annie falar.

— Está bem. Preciso pagar os remédios da minha filha — por fim Ruby concordou.

— Eu já tenho o plano. Me sigam, meninas.

Saímos da sala e fomos para cozinha, onde expliquei o plano para elas. Ruby iria pegar a arma de brinquedo de seu filho, eu iria dar um jeito nas máscaras e roupas e Annie seria a vítima, já que ela trabalha no mercado. O plano estava bom, iremos bota-lo em prática amanhã.

[...]

Estávamos eu e Ruby no carro, esperando Annie dar o sinal para podermos entrar.

Esperamos cerca de cinco minutos até Annie mandar mensagem.

Entramos com as armas apontadas, já que Ruby conseguiu duas com seu filho, e anunciamos o assalto.

— Abaixa! Geral abaixa nessa porra!— gritei e mudei minha voz ao máximo.

Todos abaixaram, inclusive Annie.

— Você! — apontei para Annie — me leva até o cofre e chama o gerente pra abrir pra gente.

Ela levantou e andou murmurando "calma" várias vezes, fingindo desespero e nos levou até o cofre e chamou o gerente. Apontamos a arma para ele, que abriu o cofre apressadamente. Joguei um dos sacos para Ruby e um para Annie.

— Ajuda a colocar no saco — me direcionei para Annie.

Não sabia que um supermercado tinha tanto dinheiro assim. Revelei esse pensamento e comecei a colocar no saco.

Assim que todos os sacos estavam lotados, eu e Ruby fugimos para o carro antes que a polícia chegasse.

Dirigi como se estivesse no Velozes e Furiosos até chegar em minha casa. Ruby e eu contamos o dinheiro e depois guardamos as sacolas e esperamos Annie chegar.

— Foi uma loucura! Fui interrogada umas duas vezes, mas eles não suspeitam de nada. — Annie entrou em minha casa, tagalerando — Mas eaí, quanto temos?

— Cinco milhões — eu e Ruby falamos em uníssono.

— Porra! Era pra um supermercado ter tanto dinheiro assim? — Annie perguntou.

— Não sei. Mas é irrelevante, né? Vamos só gastar a grana com o que a gente precisa. — tentei controlar a situação. E parece que funcionou, elas não falaram nada, apenas dividimos o dinheiro.

E assim foi o dia todo, contando e dividindo. Até, enfim elas irem embora e o Dean chegar. Ele nem falou direito comigo, parecia exausto, então foi deitar. Esquentei um pouco de comida para mim e sentei na mesa. O dia amanhã seria cheio, então resolvi ir dormir.

Logo pela manhã, paguei todas as contas e ainda sobrou bastante dinheiro, então fiz compras para casa e até mesmo para mim.

Abri a porta de casa com as mãos cheias de escolas e depositei todas no balcão, onde peguei os objetos que pertenciam a cozinha e fui guardando em seus devidos lugares. Quando virei para pegar mais alguma coisas, me deparei com três homens amados.

— Gastando meu dinheiro? — um rapaz que aparenta ter pelo menos 25 anos, com uma tatuagem em seu pescoço falou pacificamente.

— N-Não sei do que você está f-falando — gaguejei.

Christopher (Rio) |

A ruiva que estava em minha frente com certeza estava se fazendo de sonsa. Ela e as amigas roubaram meu dinheiro e agora terão de pagar.

— Você roubou meu dinheiro, vadia, e eu quero ele de volta. Vocês e as suas amigas irão me devolver cada centavo, ou eu atiro no seu marido e depois em você. — vociferei — O prazo é até depois de amanhã.

Depois disso, eu e meus capangas saímos daquela casa. A pose de durona daquela ruiva gostosa não enganava ninguém, ela estava  morrendo de medo.

[Dois dias depois]

Entrei novamente naquela e sentei no sofá, dessa vez vim sozinho. Esperei ela chegar.

Assim que a porta abriu e ela adentrou a casa, virei meu rosto para ela, que me olhou espantada. Meus olhos se fixaram em seus grandes seios. Como uma mulher pode ter tanto peito assim? Jesus amado.

— Nós não temos o seu dinheiro. Gastamos tudo.

— Isso é uma pena, realmente não queria ter que te matar. — levantei e andei até ela, tirando seu cabelo de sua cara com meu dedo mindinho.

— Nós podemos trabalhar pra você até pagarmos a dívida — sugeriu.

Até que não era má ideia, queria ver até onde isso iria.

— Está bem. Preciso que peguem um negócio pra mim, te mando o endereço por mensagem.

Saí da casa e liguei para um cara, falando que umas garotas iriam pegar para mim.

— Não dê com tanta facilidade assim, Mark. Nos vemos em breve. — desliguei o celular.

good girls in hell Onde histórias criam vida. Descubra agora