cigarettes after sex

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Beth Boland |

Chegamos ao restaurante rapidamente, deveria ser pelo fato de que ele estava dirigindo igual um doido pelas ruas.

– Se você queria me matar era só atirar na minha cabeça.

– Não posso te matar, ainda preciso de você viva...

Credo, que babaca.

Entramos no restaurante, que era chique e obviamente muito caro, ele deve ganhar bastante dinheiro vendendo drogas e matando pessoas ou seja lá o que mais ele faça.
Ele reservou a mesa e momentos depois trouxeram o cardápio, que assim como eu havia dito, era caro e chique.

– Isso é caro demais. – confessei para ele – Cara, eu não vou transar com você!

– Ah, qual é bethzinha, depois do estresse que você passou... me deixe te recompensar. – ah tá, ele pensa que eu caio nessa?

Pedi camarão ao molho, se não era eu que estava pagando era melhor aproveitar.
O garçom trouxe uma garrafa de champanhe e duas taças seguido de nossos pratos.

– Além de assaltar mercados e destruir carros, o que mais você gosta de fazer? – ele resolveu quebrar o silêncio.

– Gosto de matar homens, me chame de Rihanna se quiser. – dei risada junto a ele.

Terminamos de comer e esperamos a conta chegar. Chegou um barulho de notificação e eu deduzi ser o dele, logo ele pega seu aparelho e olha e depois se dirige a mim.

– Quer ir em uma festa?

– Olha... – eu não sabia se era uma boa ideia, isso faz eu me sentir ainda no colegial, mas eu passei por tanta coisa hoje, acho que mereço um pouco de diversão. – eu topo.

Ele pagou a conta e saímos do restaurante, indo direto para o carro.

Logo estávamos indo em alta velocidade para um lugar que eu desconhecia, céus, o que eu estava fazendo? Não importa mais.

Chegamos a uma mansão barulhenta, tocava alguma música desconhecida e a casa era enorme e estava lotada. Ele me puxou até a porta e entramos juntos, algumas pessoas começaram a cumprimentar ele e ele me deixou sozinha na festa, que babaca.
Fui até o bar e pedi uma vodka, o barman simpático e super gatinho trouxe o copo e me serviu.

– Pela sua cara, eu acho que você está precisando. – então ele sorriu e deixou a garrafa para mim. Sou tão transparente assim?

Já estava na metade da garrafa e completamente bêbada, eu era fraca para álcool.
O Rio vem rindo ao meu encontro e me puxou para uma roda de amigos sentados num sofá.

- Galera, essa é a beth – ele me apresentou. – uma amiga.

– Uma amiga solteira? – um rapaz loiro falou arrastando as letras um pouco, provavelmente bêbado.

– Casada, mano. – Rio respondeu para ele.

– Boa, mano! Comedor de casada. – Um ruivo sentado ao lado do loiro falou e de repente mais alguns rapazes começaram a gritar "comedor de casada" para o Rio e ele começou a rir, não esperava mais.

Até que aquelas pessoas eram legais e super engraçadas, não sabia que aquele bosta tinha amigos tão legais. Eles começaram a fumar algo, e como eu estava bêbada, aceitei. Merda, eu estou fumando maconha!

– Isso é maconha? Merda! isso é maconha! – comecei a rir e eles riram junto comigo.

Andei zonza até o banheiro para ver meu estado, e estava caótico. De repente, escuto o barulho da porta abrir e revelar o Rio, com um sorriso malicioso estampado em seu rosto, então ele tranca a porta e se aproxima de mim.
Ele começa a beijar meu pescoço, e eu gemo baixinho. A última coisa que me lembro foi de ter dito: "já falei que não vou transar com você".

(...)

Acordei tonta e com dor de cabeça, não lembrando de nada da noite passada.
Lembro de estar numa festa, de beber e fumar e... merda, de dar uns pega no banheiro com o Rio.
Sento na cama e observo ao redor, acho que estou em um hotel, mas como eu vim parar aqui? Será que eu... Eu disse que não faria isso, ele é um traficante! não posso me envolver com pessoas assim.
Bom, mas eu não tenho certeza, então vou apenas me levantar e seguir fingindo que nada aconteceu. Levanto da cama e de repente escuto o barulho da porta abrindo e infelizmente revelando o Rio, que deu um sorriso safado, peguei rapidamente o lençol que estava na cama e cobri meu corpo completamente nu.

– Esse lençol é transparente.

– Seu idiota, você se aproveitou de mim, para de olhar! – gritei com ele, quem ele acha que é?

– Não tem nada que eu já não tenha visto – deu uma gargalhada e deixou as chaves na escrivaninha perto da porta.

Corri para o banheiro. Eu ainda não acredito, ele deve estar mentindo, que filho da puta.

– fizemos sexo mesmo? – falei para ele do banheiro.

– e não foi só uma vez. – respondeu.

good girls in hell Onde histórias criam vida. Descubra agora