Beth Boland |
— Ele topou. — as avisei.
— Somos loucas, doidinhas, piradinhas, surtadinhas... — Ruby falava com desespero.
— Tá, o que a gente vai fazer? — Annie perguntou com indiferença.
— Vamos pegar um carregamento pra ele. Cada uma irá dirigir um caminhão até o endereço e de lá eles assumem.
— E o que tem nesse carregamento? Maconha, cocaína? — Annie fez outra pergunta.
— Corpos mortos? Prostitutas japonesas? — Ruby como sempre desesperada.
— Ele não falou e nos proibiu de olhar! — disse e pude ouvir Ruby sussurando "tarja preta? cachorros mortos? drogas? armas? armas e drogas e tarja preta?"
— Podemos trabalhar para ele e até mesmo tirar uma grana extra.
— Pra mim isso só vai ser grana mesmo. Tô falida. — Annie dizia
— Vai dar tudo certo, confiem em mim, é melhor que morrer. — ignorei annie, que bufou.
Esperamos dar a hora que enfim chegou. Como de esperado, ele ligou.
Atendi e deixei no viva voz, para que elas pudessem ouvir também.
— Hey, querida, os caminhões estão em endereços diferentes e irei lhe mandar eles para você agora — chegou o barulho de notificações e duduzi ser o endereço. — Vocês apenas irão dirigir, se algo ter errado eu mato todas vocês, vadias. — meu corpo estremeceu e ele desligou.
— Esse cara deve ter o bilau bem pequeninho, nossa, não sabe nem como tratar três damas. — comentou annie.
— Annie! — chamei sua atenção mas logo comecei a rir — ele pode estar escutando. Melhor parar de enrolação, vamos.
Passei o endereço para cada umas delas, que tomaram seu rumo.
Dirigi até aonde deveria pegar o caminhão, e assim como o combinado, ele estava lá. Rio disse que nossos carros estariam em seus devidos lugares — nossas casas — mas teríamos que nos virar para voltarmos para casa. Simpático como sempre.
Entrei no caminhão e o nervosismo já tomava conta do meu corpo. Apenas... fui na fé. Liguei o mesmo e comecei a dirigir, era um pouco difícil, mas nada que a vontade de ficar viva não fosse capaz de fazer.
Estava passando pela avenida, bem perto do endereço para deixar o caminhão, então escutei as sirenes de um carro de polícia. Nem agulha passaria... nem agulha!
Enconstei o caminhão e o policial desceu da viatura, vindo até mim.
— Posso dar uma olhadinha lá atrás?
— Claro que sim — claro que não, meu deus, eu vou ser morta.
Logo ele foi checar, demorou uns instantes e ele voltou, falando "tudo ok" e voltando pra sua viatura.
Bom, não sei o que está lá dentro, mas eu realmente não prefiro saber.
Continuei a dirigir e orei para que estivesse tudo bem com as meninas, mas duvido que a essa altura do campeonato Deus esteja me escutando.
Finalmente cheguei e estacionei numa vaga que havia, desci do caminhão e esperei elas chegarem.
Avistei os dois caminhões chegando e dei graças a Deus. Elas desceram e correram até mim.
— Eu vi várias viaturas passando e meu cu trancou demais — Annie comentou.
— Uma quase me parou, mas eu chamei ele de sexista e ficou tudo bem. — Ruby contou, o que nos fez rir.
— Me pararam! Olharam lá atrás, mas o cara só falou que tava tudo ok e me deixou ir. — disse e elas me encheram de perguntas, onde respondi todas.
Pegamos um táxi e fomos para nossas casas, enfim dormir depois desse dia longo e preocupante.
Assim que cheguei em casa, desconfiei do fato do Dean não estar. Deve estar trabalhando, então apenas revelei e fui me deitar.
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good girls in hell
Fiksi PenggemarElizabeth Boland é uma jovem de 22 anos que está desesperada por dinheiro. Christopher, conhecido como Rio, é um traficante de umas das gangues mais procuradas pelo FBI. Até onde as pessoas podem ir por dinheiro?