Consumação

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Definitivamente Sanji estava agindo muito vergonhosamente para Zoro conseguir lidar naquele dia. Ele sentiu seu rosto esquentando e, antes que pudesse ficar vermelho, segurou o rosto do loiro com as duas mãos e o beijou. Estava tão feliz que não conseguiria fazer outra coisa nem falar nada em resposta, só queria beijá-lo até amanhecer. Já sabia que o que estavam tendo era firme desde que Sanji apenas continuou com ele depois de sua confissão desajeitada e fora de hora, mas a confirmação verbal do que o loiro queria era bom de ouvir. Que era ele que Sanji queria, e não qualquer mulher que passava na sua frente, apenas ele. Zoro esperava que beijá-lo fosse o suficiente para que sua resposta fosse entendível. Que era sim, mil vezes sim, que não havia nada que quisesse mais no mundo, além do seu sonho, do que ficar ao lado dele. Que ele era a pessoa mais importante em sua vida.

O beijava com tanto entusiasmo que acabou pressionando o loiro contra o tronco largo da árvore atrás deles, empurrando as costas do namorado contra a madeira. Suas línguas se moviam juntas e seus lábios buscavam por qualquer pequeno contato que fosse possível, saboreando o gosto um do outro com vontade. Aquele já deveria ser seu milésimo beijo com Sanji, e Zoro com certeza havia melhorado muito desde a vez em que se beijaram pela primeira vez e ele tinha o total de zero experiência beijando alguém. Felizmente Sanji não parecia ter achado tão horrível assim na época.

Aquele beijo representava tudo para Sanji. Era a aceitação de seu pedido, seus sentimentos, do seu amor. Não poderia ficar mais feliz. Acabava de se tornar oficialmente namorado de Zoro e só queria chorar de emoção. Merda, era tão vergonhoso e ele estava queimando tanto de vergonha. O beijo era tão bom que deixava o cozinheiro aéreo, mal conseguindo identificar o local em que estavam. Suas costas batiam contra a árvore e parecia que não sairiam dali tão cedo. Zoro estava faminto por seus lábios e Sanji pelos dele. Poderiam ficar apenas se beijando durante horas, isso se o moreno não tivesse ficado tão próximo que seus corpos se colaram.

A cada vez que aprofundavam mais o beijo, Zoro colava mais seu corpo no do cozinheiro, seu corpo inteiro implorando para ficar o mais perto possível daquele homem que amava tanto. Acabou se aproximando tanto que conseguiu sentir que Sanji estava duro por baixo daquele kimono. Porém, faziam apenas poucos segundos que estavam se beijando, então aquilo significava que o pervertido estava assim desde antes. Zoro não se conteve em sorrir no meio do beijo, Sanji era sempre muito previsível, era engraçado. Ele colocou sua perna mais à frente, pressionando a coxa contra a ereção pateticamente aparente do outro, e movimentou de supetão, sentindo o outro morder seu lábio como vingança, o que era bom demais para contar como uma retaliação de verdade.

A ereção que parecia esquecida, pulsou com o toque e o loiro só quis gemer, mas os lábios o devorando nem isso permitiram. A língua de Zoro era tão deliciosa e quente, parecia que ia comer cada pedacinho da sua boca, ele estava tão diferente do começo e tão mais perfeito, não que desde o primeiro já não fosse perfeito. Amava beijar aquele homem, amava transar com ele, amava ser unicamente de Zoro.

A perna grossa do maior sendo esfregada contra sua ereção estava deixando-o em transe. Cada movimento o estimulava com vontade e seu kimono estava começando a se tornar mais molhado e o volume ainda maior. Seu pau estava tão duro e molhado, aquilo parecia ser tão sujo. Estavam em público, poderiam ser vistos ali a qualquer instante e pensar nisso apenas fazia o kimono ficar mais úmido. Ele odiava ser atacado com tanta vontade e desejo, odiava ficar sem reação, e a única coisa que restava era morder os lábios carnudos do outro que parecia sempre amar. Zoro estava fora de si e não conseguia parar de atacá-lo, o que na realidade era muito bom. Sanji amava odiar cada detalhe estúpido de sua alga preferida.

Ele começava a sentir a ereção do outro cutucando a sua e arrancando gemidos abafados pelos lábios e língua que não paravam um segundo de invadir sua boca. Zoro em um movimento rápido segurou o loiro pela bunda e o levantou até estar em seu colo, com as pernas enlaçadas em sua cintura. As ereções tiveram mais facilidade para se esfregarem e sem pensar duas vezes o loiro começou a rebolar em círculos nada decentes. O moreno grunhiu excitado, arrancando um sorriso vitorioso do outro. Como vingança, Zoro encheu as mãos com a bunda redonda e gostosa, fazendo o menor perder o ritmo do beijo para gemer. Sem perder nenhum segundo, ele avançou para o pescoço pálido e encheu de beijos e mordidas rápidas, mas que ficariam marcadas de tanta força que colocava no ato.

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